Aos poucos vamos dando adeus a nossa essência Vamos deixando de lado a inocência Onde a convivência com o Universo traz carência No que adquirimos com a experiência Seres de ansiedade e pouca paciência Um convívio distante, mas tão próximo em abstinência Que para viver precisam de resistência E para acreditar não precisam comprovação ou ciência Criam o bom e o mau com veemência E tratam como tratariam anjos e demônios em demência Se abastecem de repúdios e preferências Isso com a mera aparência, raramente com a convivência Reles mortais em decadência Não percebem o tempo se esgotando em obediência E todo adeus não teve suficiência O seu Deus não perdoará sua petulância e insolência Os trovões de uma chuva em providência Alagam as ruas em lágrimas cheias de consistência Mas a Terra se acalma em breve sonolência Nada do que você fez valeu a pena ter tal excelência Acorde desse seu pesadelo de frequências Ou descanse como reverência E apesar da insônia, prove a
Toda leitura, toda releitura Toda compreensão, percepção e assimilação Preces de que tenhas uma boa interpretação