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Mostrando postagens de novembro, 2021

Naquela praça vazia que vinha o parquinho

É triste ver o tanto de coisa que nos ligam E de repente, só uma nos desconecta Os laços desamarrados que não conflitam O adeus com gosto de ânsia no nectar  A abelha operária trouxe o aroma de flores mortas Na vela que eu ascendo, mas queria ascender com você Nós não pudemos ver quando se fecharam as portas E eu não pude me despedir, pude apenas me arrepender Quase um irmão mais novo e distante Que morava na distancia de um mero horizonte Nos víamos pouco, mas era constante E sempre parecia que tínhamos nos visto ontem Sinto falta das conversas longas que eu queria ter Papo pro ar, falar de músicas, de filmes, de nostalgias e HQs Sinto falta daquelas piadas que me faziam enfurecer Então, leva um pedaço da minha alma para não me esquecer Pois são as águas de março me dando um soco no rim  Já é quase dezembro e essa tristeza parece não ter fim

Centuriões

Não quero que a verdade me liberte A realidade é inconstante E as pessoas são inconsequentes, Inocentes e até ignorantes Não quero furar a bolha E me intoxicar de outras Muitos parecem estar em outra realidade  Numa eterna batalha entre Escorpião e Órion  E mesmo vivendo na mesma que você No mesmo plano espiritual, material, corpóreo São arrogantes e se colocam a prova Em instantes, vão de Estrelas à Supernova Uma longa explosão para a inexistência Por deixarem sua fragilidade ser resistência Bom, se eu tenho pena?  Não, cada um escolhe o seu caminho Alguns escolhem morrer por sonhos  E outros, por reis mesquinhos