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Mostrando postagens de agosto, 2016

Venho me Preparando (...)

Venho me preparando para acreditar Há tempos, só não sei no que Venho me preparando para acreditar Por hora sem norte ao correr Na direção de algum sucesso imaginário De algum sonho social formado Na descrição de nossa sinopse, horários De algum sonho social formado Venho me preparando para acreditar Com a fé de um inseto operário Venho me preparando para acreditar Num mundo cheio de estagiários Nas palavras do missionário Vertical a cada cenário Em todo vento, involuntário Aos humanos solitários Venho me preparando para acreditar Todas as crenças falam de recompensas ou salários Venho me preparando para acreditar Para um dia conversar com o verdadeiro proprietário Espero essa verdade que nos libertará E quero ver o que cada um de nós fará

Geloscopia

Em dialetos de  alertas E Universos dentro de olhares Horizontes nos sorrisos Transformando almas em lares Viajar vários dias em um Na mente E ficando em lugar algum Contente Que se pode tirar de uma simples respiração Ou um abraço de saudade Ao descobrir no real valor de uma reaparição Ver a liberdade, a verdade O Lábio e os olhos suavemente fechados E quando se levantam em sua direção Se transformam no seu susto sincronizado Dando à entender a sua infame reação O que se pode observar É o que transparece O que se pode ocultar É o que te obedece Mas é que normalmente Sentimentos são fios rebeldes Expondo as imperfeições Que até o seu espelho reflete E geralmente não se pode esconder Como esse rir e soluçar, ao te rever

Iagê

Foi preciso pisar na Lua Pra confirmar que a Terra é azul, redonda E descobrir que há mais Muito mais Galaxias no Universo, sondas Satélites artificiais Corpos celestes, orbe, estrelas, Supernovas Não por telescópio E aceitar de fora, essa tão significante prova Somos grãos de areia, insignificantes Nessa praia que não sabemos onde começa ou onde termina Somos folhas da árvore, insignificantes Levadas pelo vento de cada Outono o que Primavera germina E se um dia sairmos desse corpo, o que veremos?

Orações, Panoramas e Aparências

Nada de machismo ou feminismo Gerados por capitalismo ou socialismo É dentro do egoísmo ou altruísmo Idealizadas por civismo ou misticismo Nossa essência tem qual porcentagem de bem Sendo pela consciência, consequência ou Deus? Criação, convivências, raso, maré ou margens Aquele que ganha, é aquele que menos perdeu? Vivemos num ciclo de perguntas As repostas parecem exatas e lineares Onde toda matemática se resulta Quem pode estar em todos os lugares? Digo que o mundo só está assim por nossa origem Somos realmente filhos de um ser maior ou do pecado? Uns falam de santidade e outros veneram virgens Mas em pedaços, todos querem atingir o mesmo lado... Um lugar melhor para crescer Viver, aqui ou na eternidade Um lugar melhor para morrer Sem ter ou sentir saudades Bom... Que a espera não nos deixe parados sentados E que a fé, não seja a arma dos desesperados

Populário

Frases carregadas, das mais variadas opiniões Passes e pontos coletivos Classes em escassez e as canções sem refrões Bases saudosistas, ciclos As novidades chegam e sofrem preconceitos Roupas e cabelos diferentes E cidades cinzas em seus próprios preceitos Olhares e gírias referentes Polos distinitos, sotaques, folclores e lendas No reconhecido, reverenciar Solos e instintos, extintos dentro das vendas No desconhecido, generalizar Cale a sua boca, um pouco E ouça as canções do povo

Lasso (...)

Em planícies platônicas Um monte de horizontes Harmônicas, tectônicas Onde o amor se esconde A verdade só existe na razão Pensar, agir, que não seja só com o coração Substâncias podem dar visão Mas trate de poli-las, antes de usar reflexão Entre tons do edredom E ao som do que é bom Sem entrada ou cupom Só de meias e moletom Sonha e nem se lembra Quantas vezes nós nos perdemos no tempo? A luta que não enfrenta Quantas chances tivemos de surpreendê-los?

Reflexo na água (Do que talvez seríamos)

De tempo em tempo eu me sequestro E faço jus ao nome cárcere privado Às vezes me amo e outras me detesto Sofro machucados e sou cicatrizado Me alimento dos conhecimentos Alguns faço digestão e outros eu apenas vomito De raros infinitos e firmamentos Nos espelhos que me reflito, na maré distorcido Quem sou? Qual é a minha missão? Onde vou? E até - Qual foi a lição? Parece que nós não aprendemos nada Onde eles dormem eu acordo Em cada informação que nos foi dada Onde desistem eu me esforço

De Baixo da Árvore

Eu sou propício a vícios De quintessência, oficio ou sacrifício Nada fictício ou factício Fazendo do amanhecer um exercício Mesmo que seja difícil a cada inicio Ao construir andar por andar de meu edifício Suprindo todo pilar com um artificio Ainda que em desperdício, alguns benefícios Estou deste lado da Lua Sou aquele que apenas observa E estou sentado na Rua Saboreando um perfume de Eva