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Mostrando postagens de setembro, 2018

Crisálida (parte 2)

Pode parecer estar tudo bem Como um buquê de flores mortas Jogado aos casais que nunca virão Pode aparentar uma passagem Um corredor onde trancam as portas Ou em um túnel por onde vocês nunca sairão Estamos em queda-livre Com apenas duas cordas pra puxar Será que vamos sobreviver depois da liberdade? Em caminhos de que se definem Destinos em meio a decisões do selecionar Nos questionando sempre sobre o que realmente é verdade Escolhi me incomodar Deixei de me acomodar E espero que isso nunca vá mudar A vontade de mudar...

Forca

Clandestinos de corpos Forte como a carne e os ossos Embriagados sem copos Nascidos na impureza, Lótus Aos nós a qual eu me enforco A preocupação com um dos nossos Indo onde não quero, não gosto Um sacrifício de tempo, de esforços Mas ajuda-te por favor Faço meramente o que posso E o que posso é clamor Em meio aos seus destroços Dificudade Nas forças que invoco E saudades Lembranças que evoco Eu ainda não li a sua carta...

Liberdade Abraço

Nossa liberdade é cantada e feliz É o adeus de quem quer ir É o orgulho de dizer - Eu que fiz É respirar pra tudo e sorrir A liberdade é saber que há o bem e o mal Que todo formato diferenciado é mais que igual Que a realidade do próximo é teu surreal Que é tudo tão assimétrico, mas nada é acidental A liberdade é aquilo que você acredita ser o melhor Mas também pode ser abrir os olhos e ver o que há de pior A liberdade é entender toda a beleza que há no suor As curvas que ela faz em sua vastidão ou em seu pormenor Posso falar de tantos sinônimos que chegarão ao que acredito ser liberdade Mas adoro ouvir seus antônimos onde nos abraçamos e matamos a saudade A Liberdade em um Abraço Me faz lembrar o quão forte é esse laço Mesmo longe em cada passo O quão forte me desmorono, me desfaço Em total recuperação...