Somos as loucuras dos dias quentes Somos o aconchego dos dias frios Somos o sabor do ópio entorpecente E somos o som das águas nos rios É, mas não somos o toque Somos horizontes Nós não somos os bosques Somos os montes O vento silencioso que te traz calafrios O ranger dos móveis em meio ao silencio O que ecoa e reverbera dentro do vazio A consciência que te liberta do bom senso É preciso cair e é preciso mudar as direções É preciso sair e é preciso surtar suas orações A vida vai te obrigar a ver as coisas por outro ângulo Não se irrite e aproveite as portas abertas A sua mente quer ver além de quadrados e retângulos Tende e pende a mais figuras geométricas Depende de você mudar e evoluir Não é só andar na contramão E sim, moldar estratégias ao fluir O diferente em determinação E então seja a leve brisa que vento leva Toque os braços abertos de quem espera
Toda leitura, toda releitura Toda compreensão, percepção e assimilação Preces de que tenhas uma boa interpretação