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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Castanhos (parte 2)

Somos as loucuras dos dias quentes Somos o aconchego dos dias frios Somos o sabor do ópio entorpecente E somos o som das águas nos rios É, mas não somos o toque Somos horizontes Nós não somos os bosques Somos os montes O vento silencioso que te traz calafrios O ranger dos móveis em meio ao silencio O que ecoa e reverbera dentro do vazio A consciência que te liberta do bom senso É preciso cair e é preciso mudar as direções É preciso sair e é preciso surtar suas orações A vida vai te obrigar a ver as coisas por outro ângulo Não se irrite e aproveite as portas abertas A sua mente quer ver além de quadrados e retângulos Tende e pende a mais figuras geométricas Depende de você mudar e evoluir Não é só andar na contramão E sim, moldar estratégias ao fluir O diferente em determinação E então seja a leve brisa que vento leva Toque os braços abertos de quem espera

Chamas(Se)

Falam de cor e decoram Frases e poemas de amor E em cartazes colocam Sopa de letras sem sabor O que eu digo é verdade Deixei queimar sem inflamar De que vale essa liberdade Se não se tem com que ficar? Então é só me chamar Me perguntar se hoje nós vamos sair E se esse tempo fechar Vou te chamar pra ver um filme aqui Falam de um samba das ruas Caixa de fósforo sem cavaco A conversa já passou das duas Já perdemos foco e o cansaço O que eu digo é verdade Gosto de músicas que ninguém gosta Fazem caras de atrocidade Mas que bom que tu sempre encosta Então é só me chamar Me perguntar se hoje nós vamos sair E se esse tempo fechar Vou te chamar pra ver um filme aqui

Novos Ortodoxos

A Luz gera Escuridão Mas a nossa Escuridão nunca irá gerar a Luz Reflexos na imensidão Podem ser facilmente apagados ao que se conduz Um Jesus de capuz Pediu a divisão do pão e você simplesmente disse - Não Um Jesus de capuz Poderia ter te dado um sermão, mas já conhecia o seu coração Vocês são alienados As portas poderão ser abertas para um mundo novo aos seus filhos E vocês estão preocupados Com a imagem da família, esquecendo uma arma na gaveta em gatilho O erro está no ópio que os cega Os que abrem sua mente, vocês nem experimentaram Há um medo ao novo que agrega Conservem o amor e mudem as tradições que os tentaram Abram-se ao novo, o mundo está em evolução Deixem de ser ortodoxos e parem de fingir que são a renovação Vocês são saudosistas sem respostas à questão De que vale perguntar, se qualquer resposta gera uma interpretação? Vocês mentem a si mesmo!

Nômade dos Pilares

O que se leva são riquezas Mas de um modo que nunca observamos Nem ouros e nem amores A sua saudade não fará parte desse plano Deixo-me ao ritmo da canção Quando dividimos, multiplicamos Uma sabedoria em evolução Foi tudo o que sempre precisamos Os nossos olhares são errantes Acreditamos não ser, nós sonhamos E as variantes são importantes Acreditamos não ser, mas andamos Nossos olhos nos enganam Não tente entender seus amores ou suas conexões Nossos espíritos emanam Não tente entender as variantes, viva suas frações Somos a soma de tudo isso Fazemos parte da ascensão e do precipício Somos a soma de tudo isso Sendo os alicerces e as janelas do edifício É, mas nós gostamos de olhar lá de cima À observar o horizonte e absorver o clima