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Mostrando postagens de novembro, 2012

Ansiosidade

Tão perto e tão próximo de acontecer E é quando vem o pesadelo e depois a insonia Que espero sobrevir e assim sobreviver Nem que eu peça carona ou faça uma maratona Ainda, esperando o dia que... Ainda, não aconteceu...

Poesia Muda

O som do violão não para E a canção não diz nada... Mas impressiona os espectadores Os seus sons são muito inspiradores Os olhos voltados ao seus louvores Cânticos sem voz, mas encantadores Ah... se não pudessem parar e serem eternos!

Mero Quadro

Paisagens muito cinzas ou cheias de cores Raios e chuvas ou o brilho do Sol e das flores Paisagens do que é móvel ou simples, imóvel Não há som de pássaros ou de um automóvel Mas é muito mais fácil imaginar com apenas uma imagem Às vezes te dá saudades e às vezes te leva em uma viagem Alguma aventura selvagem ou te dá sede em uma miragem Faz plágio de qualquer coragem ou de um rito de passagem O engraçado é que é apenas um quadro Um artista que às vezes nem é lembrado

O Ser Sorridente

Estamos a vida inteira à procura de algum par ideal Quando as ideias de perfeição são muito diferentes Há sempre um sinal fatal, vital e um tanto irracional Seja consciente ou inconsciente, mas sempre sorridente Vindo dos sonhos, a junção de alma e mente Exatamente, mas não sabiamente competente Ainda assim um ser sorridente Extraído de um peito contente O que vem depois não importa O que importa é o agora...

Teatro dos Lápis

Eu tenho que observar muito Para tentar entender e depois explicar Eu preciso ler sobre o assunto Para decifrar, editar, divulgar e publicar Preciso saber o que é antes de falar Porque é assim que eu faço funcionar Meus atos não se resumem em julgar Resumem em presenciar e testemunhar Tento não falar o que vem na mente Mas o que vem da alma em corrente Talvez até o interior e o exteriormente Pra muitos é conveniente ser imprudente Já eu... Deixo as cortinas se abrirem Deixo as cortinas se fecharem

A Cidade e a Lua

Distrações me deixam com raiva Odeio prender a atenção com a banalidade Algumas me deixam feliz e pensativo Quando observo a Lua ou o brilho da Cidade Antes cinza, mas agora tão belas A Lua cheia e as luzes das janelas

Teoria de Chuva e Aurora

Não passam as horas, nem a chuva vai embora Mesmo que ela demore a virar aurora Embora, agora, lá fora seja tão linda e sonora A criança que abriu os braços em outrora Observou o céu e se esqueceu de onde mora Hoje reclama de tanta demora A mente aflora, desaflora e depois não mais ora Torna-se senhor, torna-se senhora

Números

Números são irrelevantes quando há incapacidade Números não tem utilidade sem uma certa ansiedade Números ficam parados, quando não são somados, Multiplicados ou incluídos a problemas anotados Mas eles são mais simples do que seguir conselhos Parecer sem aparecer ou perecer, guardar segredos

Fica no cesto de lixo

Mudando mentes e moldando seres em conflito Manipulando o caminho descrito, mas não escrito Desenhando nada no papel que será amassado Alinhado a algo que foi sitado ou pintado, jogado Fica no cesto de lixo O que por alguns segundos teve vaga vida Fica no cesto de lixo Restos de alguma poesia, ou alguma fantasia...

Desapego

Algumas pessoas caíram em meu esquecimento Viraram papeis amassados, enterrados no cimento Não lamento ter perdido, qual seja o sentimento Se foi um livramento ou se foi apenas um momento Vou dando segmento ao caminho, rápido ou lento Sem o desapontamento, mas com desenvolvimento... Ao novo desaparecimento, o odio do ser ciumento Não me alimento de sofrimento ou qualquer fermento O que suporto ou o que aguento O que abomino, mas eu enfrento O que tento deixar em alheamento E tudo o que faço em alinhamento... Ainda tenho o extremo Desapego!

Paliar

Nostalgia com as musicas de sua adolescência Alegria mista e a fuga pra dentro da consciência Magnifica uma leitura que arrepia em confidência Bravura no esquecimento, de vícios à abstinência Transformar o seu ser pulsante em pedra, após a perda Mascarar lágrimas se torna uma regra, eficaz e extrema

Contagem Regressiva

A raiva é meramente controlada Até ser liberta por uma única palavra Pessoas não precisam saber de nada As atitudes são secretamente isoladas A boca deve sempre ficar e estar calada Antes que qualquer bala seja disparada Toda frase e crase devem ser bem pensadas O que é muito difícil quando impulsionadas... Não somos suas maquinas sem emoções Somos uma bomba prestes à muitas explosões Contagem Regressiva um tanto Agressiva Contagem Regressiva que podem perder de vista

Filosofia de Mesa

Eu esqueço das horas, Esqueço de ir embora, Desinteresso com o lá fora, E sempre vejo o aurora Outrora, em demora, A metáfora da senhora, O Jardim que se aflora E o senhor que se esforça Amanhã colhem frutos Os que foram astutos, Tornaram-se seres cultos E nunca ficam ocultos Eu esqueço das horas Senhores e Senhoras, Esqueço-me de ir embora, Não que eu tenha perdido a memoria, Mas quando a conversa está boa...

Gracejar

Tudo é alarme em períodos escuros Com olhos vedados e passos inseguros Faço alarde em um sorriso tão puro Que eu não me importo com o lucro E sim com o que eu curo...

Face Inclinada

Esse vento gelado e não há nem janelas aqui Nesse quarto isolado e sem portas para eu abrir Não sei até quando vou suportar Todos vocês querendo me entender (na minha mente entrar) Nem todos olham pro alto A não ser que ele esteja dentro de um tela Quadro, TV ou algo da escala evolutiva Nem todos encaram o tempo Preferem acreditar no destino Ou por a culpa em seu Deus Passado, presente, futuro e pessoas É preciso sentir e viver Ao seu modo de pensar Atos de amor, ódio e compaixão Compaixão! Me deixe em paz na presença de ninguém Não quero sonhar com pessoas iguais a mim Não sei até quando vou suportar Todos vocês querendo me entender (na minha mente entrar)

Vertigem

Parece que a alma está muito inquieta Não sabe se ficará só ou se fará uma festa Vêm de dentro os sentimentos, antes nulos Tanto os mais puros, quanto os mais impuros Vêm de dentro os seres maduros e imaturos O claro, o escuro, o passado, presente e futuro Parece que a alma está muito inquieta Foi atingida direta e está em profunda queda Onde eu olho, tudo se movimenta lentamente A mente previamente se rende interiormente Onde eu olho, tudo se movimenta lentamente Fico dependente e rente a ser mais entorpecente Parece que a alma está muito inquieta Ela arrepia a pele com seus profetas e poetas Talvez seja algo além do interior E que o universo possa transpor Talvez seja algo além do exterior Lembranças esquecidas do escritor Parece que a alma está muito inquieta Ela arrepia a pele com seus profetas e poetas Talvez seja algo além do anterior E que se faça o sonhador, o criador Talvez seja algo além de seu Senhor Vertigem em simples louvor e clamor Pare

C.O.M.A.

Os filhos do inferno reclamaram Nenhum dos sonhos sobreviveu E que era raro se tornou medo nesse vazio A força descomunal tinha foice O sorriso dela não lembrava nada E os sentimentos de culpa me abraçavam Me arrumem uma estaca eu não quero mais viver Com esse sentimento que me angustia a alma E onde estão nossos dias felizes? E onde estão nossos momentos felizes? (eu menti) Eu não queria que parasse de tremer assim E o que vou fazer com esse corpo em meus braços? Como vou fazer pra fingir que não existe? E onde estão nossos momentos felizes? (eu menti) Eu não queria que parasse de tremer assim Me arrumem uma estaca eu não quero mais viver Com esse sentimento que me angustia a alma E onde estão nossos dias felizes? E onde estão nossos momentos felizes? (eu menti) Eu não queria que parasse de tremer assim E estava tão próxima de abraçar o fim Quando ouvi a tua voz Ela apenas queria me dizer Adeus!

Pijama da Incapacidade

Sinto muita ânsia da sua  ansiosidade E seus meros assuntos de ociosidade Fique na frente das grades da banalidade Saia dos sonhos e venha ver a realidade A idade, a verdade e a necessidade A seriedade, a maldade e a bondade Ou volte ao seu pijama da incapacidade Enquanto faço irmandades e rivalidades Lógicas e Formalidades...

Vendas à venda

Instinto de muita destruição em distorção Apelo em peso na sonoridade da canção Um apagão na deformação da desorientação Muitos que vem e vão em alta proporção Frases em repetição como uma obrigação Faça-se a inundação e pedidos de perdão Moderação na indagação e na afirmação O meu sim, o meu não e nada de aprovação A Devoção e muita Lentidão O que digo é uma explosão de pensamentos E uma grande detonação de seus argumentos O que digo é uma razão a tudo que lamento Do país, da nação e do falso divertimento Mas é assim desde a Roma antiga, a distração Corpos, palhaços e a mais paranoica, a agressão Junto dela, a alucinação e também a alienação Fingem a comunhão e a religião em sua servidão Frases de gratidão mascaradas na opressão Raças em divisão, e a mentira em ascensão Moderação na indagação e na afirmação O meu sim, o meu não e nada de aprovação A Devoção e nada de Evolução O que digo é uma explosão de pensamentos E uma gr

O que importa?

Ao redor varias explosões Terremotos e furacões Ao redor algumas ilusões Simples frases e perdões Ao redor tantas paixões Falsas amarras e prisões Ao redor dessas tentações Sou meu centro das atenções Nada me importa...

Frequente-mente

Frequentemente nossa mente mente Persistente em não seguir em frente Afinal, ser coerente é bem imprudente Agir previamente é muito conveniente Pra quem não sai da cama E nunca diz que ama Pra quem adora o drama Mas não segue a trama Frequentemente nossa mente mente Se faz de inocente na captura da lente Faz poses no poente, muito rapidamente Se sente atraente apenas interiormente A alma simplesmente inflama Quando você vê quem ama Mas ainda adora o drama E ainda não segue a trama Frequentemente nossa mente mente É totalmente e exclusivamente, diariamente Frequentemente nossa mente mente Mas ela não sente o que nosso peito sente É... vou agir por impulso!

Indagações

A analise feita de fora é bem mais simples Ainda mais quando nós falamos de pares e impares A analise feita por velhos sobre a juventude Na visão de estarem ludibriados da razão que os ilude Analise sobre a fé e a confiança Sobre a esperança da forte criança Analise sobre musicas e mudanças Lembranças, bonanças e heranças Obrigado pela conversa sóbria em verdade No sanatório que nos dispersa de sinceridade

Uma foto...

Uma foto não me diz muito quando você não está ali Suspensa no tempo, paralisada, sem parar de sorrir Uma foto não diz nada, apenas faz seu mero silencio Em remendos de falsos momentos, o simples desejo Uma foto não me diz o que fez antes ou depois daquele segundo Mas ela me faz querer estar em seu mundo e em seu submundo Não é a foto em si, mas talvez uma parte de você que me chama Pra parar de fazer drama, sair da lama e te ter como minha dama

Fada de Fachada

Em frases saturadas e nas falsas risadas Há janelas quebradas, por onde ainda não passa nada As amarras apertadas em ações limitadas Estrada em que não deixa pegadas, pois são apagadas Nunca foi amada, mas sempre foi mascarada  Inteira estudada, a mente desolada e fechada Ela está armada, de sua tenebrosa gargalhada É admirada, a mente desregulada e exagerada Fada de Fachada... Não faço nada, apenas posso observá-la sumir Fada de Fachada... Não faço nada, apenas deixo sua máscara cair Eu crio minha jornada... E sigo a nova caminhada!