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Mostrando postagens de setembro, 2020

As mais tristes do Tim

A saudade bate, invade em um momento de nostalgia Com algumas musicas leves sobre a melancolia O regresso deve ser acompanhado de um especialista Voltar sozinho devia ser proibido pela sabedoria Mas quem sabe o que faz? A consciência tenta e o inconsciente nos prega peças inexplicáveis Uma playlist com as mais As mais tristes do Tim também me trazem momentos memoráveis Amigos reunidos em um final de semana Já senti saudade, já fiz muita coisa errada, já pedi ajuda, já dormi na rua Os braços em abraços, o bom senso canta Eu ainda sinto saudade, ainda faço muita coisa errada e preciso de ajuda É... Nunca mais dormi na rua, isso é fato Vamos marcar de nos ver em um sábado?

Trinta e Três

Mais um ciclo se encerra e com ele vem todas as lembranças O que aconteceu e o que poderia acontecido ficam como uma lição E assim, mais um ciclo se inicia e com ele vem as esperanças O que posso fazer, o que quero fazer em meio a minha ressurreição Renasço todos os dias em que acordo Me abraço aos momentos que me recordo Avisto terras, mas eu continuo abordo  Me entrelaço, observo e assim me aborto Ah... Os sete mares, lindos, belos, mas imaginados e vistos de um livro Viajei minhas terras, mas não o mundo em crises existenciais  Ah... Os sete males, escritos em papeis amassados, mas não esquecidos Viajei minha mente, recordei minhas invenções persistênciais A liberdade poética é o que me faz andar de novo Abrir os braços e preso a esse mundo, é o que faz eu me sentir solto A realidade, a dialética, na criação, um breve sopro Abrir os olhos com olhos fechados entre utopias, distopias e pontos Meu ponto cego, a imaginação desenfreada de uma criança adulta Com o olhar de gente culta, ma

Convicto

Algumas partes de mim, ainda são reflexo do meu passado Mas eu sou o agora, eu sou o meu presente Outras partes de mim, são futuros energicamente carregados Mas eu sou o agora e me mantenho ciente Consciente e inconscientemente determinado Onde a motivação vira cansaço, tento ainda dar os meus passos  Sei que a força nem sempre superará o fardo Onde a motivação vira cansaço, eu tento desviar dos fracassos Sou muitas vezes repetitivo a mim mesmo Sigo na fé de um Deus que vem de dentro

Os olhos abertos não dizem nada

Observei que estamos sempre a um passo de dar dois E assim nós seguimos a diante Estamos caminhando no ritmo do agora, não do depois Ou de algum passado distante Observei que estamos, mas que muitas vezes nem sabemos Observei que enxergamos, mas que muitas vezes não vemos Seria bom se todos nós enxergássemos a nossa ignorância   Que não temos ou somos os donos das verdades Seria bom se entendêssemos nossa essência e fragrâncias Não somos apenas frutos, mas raízes que invadem A cabeça nem sempre está aqui, ela vaga entre sonhos e pesadelos Observei que enxergamos, mas que às vezes não é possível vê-los

Ângelo

Hoje aquela poltrona está vazia Ninguém mais olha pela janela E sem perceber ele se despedia Naquele canto, no vazio da tela Nos ensinou na união das cartas Que a gente não sabe o que vem entre os números e a família real Mas nós temos que usar a lábia Entender os sinais dos nossos parceiros e enganar o olhar do rival A caneta no bolso do peito marcava os pontos O chapéu na cabeça escondia o olhar Mais um copo de caipirinha para sentir o gosto O gosto do momento, o gosto do estar Nos ensinou na união de fins de semana Que a família não é só o sangue, é quem a gente traz pra ela É quem a gente aceita e assim se emana Que a família tem pilares que precisam se renovar em tutela E em sua despedida, nos mostrou que todo o ciclo se encerra Mas que a vida continua para os que ainda ficam com os seus pés na Terra Continuem com seus passos e não deixem de ascender a vela Não deixem de caminhar, não deixem a fé, fortaleçam suas orações e rezas A gente ainda volta a se encontrar Em sonhos e conve

Romantismo Estrutural

Nós somos condicionados a amar Recebemos os contos de fadas em nosso crescimento E ainda antes de saber quem somos Nos dizem para amar o próximo como a si mesmo Porém depois de todo o estrago feito  Quando veem que não tem mais jeito, nos aconselham a fazer terapia Onde ensinam o auto conhecimento  Para que possamos nos valorizar e a nos despedirmos das melancolias Quem dera as palavras nos salvassem desse romantismos estrutural Imposto há séculos com o amor perfeito e todo o estilo de vida ideal Quem dera fosse fácil fujir disso e ter fé Esse conceito de ter e ser o amor perfeito E quem dera fosse só o amor também né? Há muitas pedras no caminho do sujeito...