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Mostrando postagens de 2012

Hora do Recreio

Afogando a inteligencia em um mar de impaciência Sugando toda sapiência a transformando em demência Causando a carência na ausência de vaga de decência Trazendo a estupida decadência de grande sonolência Desvio de foco, distração e diversão Abdução pra dentro de sua televisão O entretenimento falsifica a cultura e leva a competência Dissimulando as aparências e traindo qualquer referencia Essência de vírus e impotência dessa hipócrita dolência Trazendo a estupida decadência de grande sonolência Desvio de foco, distração e diversão Abdução pra dentro de sua televisão É um insulto ainda se sentir adulto Estando oculto em cultos e tumultos Tonando-se um vulto sem sepulcro E obtendo grande lucro com o vulgo Indo bem fundo no que é imundo Contando segundos e rindo do mundo Levando tudo de cegos, surdos e mudos Dinheiro ao circo e não saúde e estudos Desvio de foco, distração e diversão Abdução pra dentro de sua televisão...

Teatro do Aleatório

Gatuno, um ser de hábito noturno Às vezes de bota, às vezes coturno E quanto tempo ficar aqui, Esperando a hora passar? Quanto tempo fingindo sorrir, Esperando a pessoa certa chegar? Águias sobrevoando, águias caçando Águias sobrevivendo, águias saboreando E quanto tempo sonhar e esperar o desejo se realizar? As estrelas apenas caem e sozinhas não podem caminhar Cães sorridentes, fiéis ao dono que não joga a bola Cães atrás de carteiros, motos e de quem pede esmola E quanto tempo ficar aqui, Esperando a hora passar? Quanto tempo fingindo sorrir, Esperando a pessoa certa chegar? Cães que rasgam sofás, chinelos tapetes e sacolas Cães, melhores amigos que rapidamente vão se embora Passa por aqui o gato de botas tortas Aquele com o que nada se importa Passa também a águia voadora e caçadora Mirando entre uma vítima e outra Logo depois um cão sem abrigo Na rua a correr perigo, sem sair em qualquer artigo Logo depois outro sem amigos De certa forma de castigo, nã

Epílogo de Ressaca

Conclusão renovada Na calada da noite Conclusão de ressaca Que se realça hoje O Sol na janela não mais me deixa dormir E essa Preguiça acumulada não me deixa sair Conclusão renovada Foi armada uma cilada Mas é hora da virada Sou mais forte que a pancada O Sol na janela que se foda... Vou me levantar, tenho muita coisa pra fazer!

Razão Figurada

Barreiras, obstáculos e contratempos Dificuldades, estorvos e seus tropeços A queda não é nada além de complexidade Onde sua velocidade é a sua capacidade Levantar, olhar pra frente e rir do inevitável Faça o seu escudo de um espirito inabalável Faça a sua espada de sua força indomável Faça a sua armadura da mente impermeável Conquiste seu reino de semeia e colheita amigável Faça de suas batalhas uma escolha respeitável Faça seu castelo e fortaleza de um alicerce estável Faça proteção blindada do muro mais impenetrável Em busca de terras, eles fazem guerras Mas é somente a união que as encerra E é quando subimos as Bandeiras Brancas Que vemos soldados abaixarem suas lanças A arte do Silencio Baluarte do Senso

Mascarando a Saudade (parte final)

E esse caminho que faço cheio de lembranças? Às vezes dá até vontade de pegar outro atalho E esse caminho que faço cheio de esperanças? A mente tenta esquecer deixando cada retalho Mas há vozes, há fotos, há videos, há poemas e há também essa estrada De antigas e muito belas jornadas, desvios, buracos e algumas lombadas Há também poesias, filosofias e tantas e tantas ideologias com você divididas Sua monotonia em sabedoria que eu preferia que fosse apenas uma travessia Mas voltam a mente todos os dias Seus sorrisos em vasta coreografia Seus passos de uma vaga categoria Que hoje... são apenas nostalgia A caixa está fechada e selada, Sagrada em memórias passadas E não, não mais falta aceitar Que ainda sinto sua falta... Falta entender... Que preciso te esquecer!

Mascarando a Saudade (parte 2)

Traga-me um café, traga-me o cardápio De como amar e ainda ser um ser sábio Me vê uma dose dupla, tripla de explosão Pra devastar o que há dentro de meu coração Tudo parece ser tão complicado E é bem difícil ficar sentado e calado Enquanto a vida joga os seus dados E todos estão acomodados, acostumados A caixa está fechada e selada, Sagrada em memórias passadas Mas sim, falta aceitar... Que ainda sinto sua falta!

Refugo, Lucro e Seleção

As nuvens, as formas e as visões Os desenhos, criações e alucinações O que escolhemos para nossa liberdade Nossa felicidade ou a nossa fidelidade Preferencias de qualidade ou quantidade Preferencias por intensidade ou finalidade As arvores, os pássaros e o som Inspirar e respirar, qual seja o dom O que escolhemos para nossa eternidade Traços de bondade ou riscos de maldade Frases de serenidade ou de mera brutalidade As escolhas vem com a idade e a intimidade Ah... se fosse simples sorrir a toda hora Estaria sorrindo agora e te levaria embora...

Nó e Garganta

Guiando, girando, observando Parando, abraçando e sonhando Nas excessivas voltas que o mundo dá, Coisas que vão e voltam pro mesmo lugar Os chamados, as escolhas As pontes e as escaladas Mantenho a voz ativa, mesmo Quando ela deveria estar calada Não sou um automóvel Nem muito menos imóvel Não sou árvore, nem vento Às vezes rápido, às vezes lento Estou à mercê das voltas do Universo Busco versos até mesmo quanto estou disperso Fico imerso, submerso e apenas observo Às vezes converso e às vezes introverso Não uso máscaras Desculpe-me se transpareço Tenho muitos afazeres Desculpe-me se desapareço...

Persuadir-se

Não querer ter sentimentos é negar o próprio espírito, Fingir que não há propósitos é desacreditar no infinito Esquecer o passado é negar escolhas e aprendizados, Caminhos errados, encurtados de seres desmotivados Já eu, pego as malas e subo na nave espacial Viajo e chamo de lar onde me sinto especial Deixo poesias e logicas em formato de musica Viajo e chamo de lar onde a minha mente fica Não tenho medo de sentir qual seja a saudade E sim de sonhar sem me sentir parte da realidade Sinto muito a necessidade de ouvir sinceridades E sinto vontade de voltar até a idade da bondade Mas prefiro passar por toda essa evolução De todo dia uma nova provação em oração Agradeço de alma e coração, toda a benção E de todos que vem e vão, mas não em vão Sei onde eu estou e onde eu posso chegar Sei no que posso me segurar e me agarrar Sei como me levantar e como caminhar Talvez só não saiba ao certo como me guiar Mas eu sei continuar... E os perigo enfre

Devaneio em Neblina

Inconstante respiração e pulsação E em cada mão, uma metade do coração A mente entra em apagão, escuridão E a voz está muito longe nessa imensidão Quando não é infinita toda a espera Não se acredita nem na visão da esfera Onde os sonhos podem se perder e sumir juntos Em conjunto ao inastuto, sem um verdadeiro assunto Quando explode o seu mundo, vem o fim de tudo Se enterra fundo e profundo, em fração de segundos Quando é infinita toda a sua espera Você suporta qual seja a atmosfera Onde os sonhos podem acontecer e aparecer juntos Em conjunto ao que é astuto, sabe a hora de ser mudo Nunca é surdo e traz tudo o que deseja ao seu mundo Seja grave ou agudo, impensado ou cheio de estudos Os sonhos vêm da alma E se o espirito não é forte, ele se abala Os sonhos vêm da alma Não deixe a acinosidade tirar sua calma

Repentino

Não é preciso de um horário para acontecer Basta apenas querer e simplesmente fazer Não é necessário qualquer plano ao imediato Reflexos são seus escudos contra o inesperado A tática é importante quando você vai batalhar Mas quando é súbito, irá meramente atrapalhar Faço de meus punhos, minhas espadas De todas minhas frases, a minha alma De tudo o que posso, os meus escudos E tento em velocidade fazer um estudo A tática é importante quando você vai batalhar E é só na hora que saberá se irá defender ou atacar

Sua Raiva Inocente

Muita precisão em sua demasiada fúria Adoro suas frases de ódio e vasta loucura Exagerado e excessivo, o olhar penetrante Nada sutil, porém saltitante e incessante Sua raiva inocente por esses humanos nojentos Repugnantes seres violentos, lutando por dinheiro

Desconfie

Nem sempre aquele que caça se alimenta Apenas testas seus meros instintos Nem sempre quem tenta, enfrenta tormentas Não é todo caminho que tem labirinto Mas nem por isso saia de casa sem suas armas e escudos Olhe pra todos e pra tudo, desconfie de felpudos e carrancudos

Mascarando a Saudade

A caixa está fechada e selada, Sagrada em memórias passadas São musicas que um dia fiz pra ti Em poesias que há tempos escondi Espero pelo dia do esquecimento Em um sentimento de isolamento Mas não de sofrimento, abatimento Ou pensamentos de rendimentos Mas sim, falta aceitar... Que ainda sinto sua falta!

Alma, eu vos peço perdão

Alma, eu vos peço perdão Por às vezes preferir a solidão Minha mente de vasta questão E o peito de ampla conexão A saudade bate e quando bate estremece tudo Fico cego, mudo, surdo e entro em outro mundo Não estou apenas olhando pra frente Mas sim pra dentro de minha mente Para algum fantasma impertinente Antes atraente, hoje incoerente Alma, eu vos peço perdão Por às vezes preferir a solidão Pensamentos e muita ambição Sempre desligadas pelo coração A saudade bate e quando bate estremece tudo Fico cego, mudo, surdo e entro em outro mundo Não estou apenas olhando pra frente Estou tão longe, porém interiormente Estou aonde eu venho eventualmente Em meus momentos de ser paciente Alma, eu vos peço perdão Por às vezes preferir a solidão Medindo a proporção de alienação Vejo que há sempre uma nova indagação A saudade bate e quando bate estremece tudo Tudo, tudo o que cabe nesse pequeno mundo

Máquina do Tempo

Há uma vontade de voltar no tempo, Há uma vontade de curar remendos E há uma vontade de que passe rápido, Desejando aquele futuro belo e válido Saudades do que perdemos, Ansiedade com o que queremos Na rotina em que todos temos E em toda a prece que nós fazemos Agradeço pelo dia que nasce e pelo dia que dorme Temo muita coisa, e, em principal a inevitável morte Caos e confusão, terremotos e destruição Onde passa o furacão e aperta o coração Livre da prisão que atravessa a sua ilusão Em sua nova missão e sua solitária legião De pé para a nova Guerra O seu líder interno berra Em vista uma nova Terra Do que gera e se encerra Agradeço pelo dia que nasce e pelo dia que dorme Temo muita coisa, e, em principal a inevitável morte

Soldados de Diamante

Frases impactantes Que para alma são importantes Ao peito meio inciante E a mente imponente, arrogante É chocante e impressionante Os sorrisos mais caros que diamantes, Os abraços de seus amantes E o calor arrepiante em seu frio penetrante Os berros dissonantes, O ser figurante, porém repugnante Buscas incessantes Pelo cintilante e pelo flamejante Continua o caminhante Com seus desejos de ser triunfante Se a Deus é um suplicante, Aos seus não seja um degradante Sabemos o que queremos ouvir, Mas não o que precisamos sentir, Não sabemos mais o que assistir, Mas já escolhemos um caminho a seguir... Bandeiras da cor de sua escolha Depois de erguida, nunca se encolha

Ciência Complicada

Há uma certa compreensão Quando são os mesmos sentimentos Só que quando não são, São palavras jogadas ao vento Não que seja o que deseja, não, Aos indiferentes é algo sonolento Não que esteja prestes a explosão, não, Você nunca foi um ser violento É... a paciência deve ser uma ciência bem complicada

Anular

Perdido em seu tempo Sem sequer saber o que Descrita em remendos Em devaneio e a mercê Levado com o vento Algo que nunca irá ter O clique em modo lento Lado de fora de sua Tv O melhor sonho esquecido O eclipse lunar e o brilho vencido O tesouro mais rico perdido O seu herói injustamente punido Não parece que vai voltar a brilhar e está tudo escuro É tão eterno o que acontece em questão de segundos

Ansiosidade (parte 2)

A espera está acabando A hora certa está chegando De tudo que vou pensando E das vária imagens passando Ainda há uma espera... A alma começa a aquecer E a pele em frio a se converter Ainda há uma espera... Mas agora ao entardecer, Está mais próximo de acontecer

O olhar de uma Criança

Loucos sonhadores, inventores de outros mundos Quimeras de criadores, não cegos, surdos e mudos Vendo além de tudo, além do claro e do escuro Desenhando berros e múrmuros, no chão e nos muros Há uma abstração na parede, deixe a criança levada ser levada Não dê palmadas, não dê borrachas, dê escudos e espadas Em um sorriso, uma risada que terá sua recíproca gargalhada Um pouco mais prolongada, porém renovada e entusiasmada O olhar de uma criança modifica, e, Irradia o seu dia...

Trivial

Entre o comum e banal Nada do que é original Seguem qualquer sinal Que seja esse tal atual Continuam sempre igual Se alimentando do usual E do que é sempre casual Não têm um próprio ideal E num final já sem moral A insistência de ser Trivial

Mais um Dia

Onde começamos o nosso dia? Como fazemos nossas teorias? Quando deixamos nossas ironias? O Sol irradia, sem pontaria Acerta tudo em covardia Faz de sua força, sua profecia E assim começa, mais um dia...

Fones de Ouvido

A alma foi sugada, Foi abduzida Ela foi feita de refém, Foi vencida Mas sim, foi por uma boa causa, Foi por um belo motivo e razão Visão vidrada e a mente em pausa A uma bela canção e composição Algo que quando começa Você não para de ouvir E se algo no dia te estressa Coloca o fone e volta a sorrir Qualquer rugido é punido Torna-se desnítido e polido Torna-se tímido e sumido Só musicas em Fones de Ouvido A atenção está voltada simplesmente Para dentro de sua própria mente

Ansiosidade

Tão perto e tão próximo de acontecer E é quando vem o pesadelo e depois a insonia Que espero sobrevir e assim sobreviver Nem que eu peça carona ou faça uma maratona Ainda, esperando o dia que... Ainda, não aconteceu...

Poesia Muda

O som do violão não para E a canção não diz nada... Mas impressiona os espectadores Os seus sons são muito inspiradores Os olhos voltados ao seus louvores Cânticos sem voz, mas encantadores Ah... se não pudessem parar e serem eternos!

Mero Quadro

Paisagens muito cinzas ou cheias de cores Raios e chuvas ou o brilho do Sol e das flores Paisagens do que é móvel ou simples, imóvel Não há som de pássaros ou de um automóvel Mas é muito mais fácil imaginar com apenas uma imagem Às vezes te dá saudades e às vezes te leva em uma viagem Alguma aventura selvagem ou te dá sede em uma miragem Faz plágio de qualquer coragem ou de um rito de passagem O engraçado é que é apenas um quadro Um artista que às vezes nem é lembrado

O Ser Sorridente

Estamos a vida inteira à procura de algum par ideal Quando as ideias de perfeição são muito diferentes Há sempre um sinal fatal, vital e um tanto irracional Seja consciente ou inconsciente, mas sempre sorridente Vindo dos sonhos, a junção de alma e mente Exatamente, mas não sabiamente competente Ainda assim um ser sorridente Extraído de um peito contente O que vem depois não importa O que importa é o agora...

Teatro dos Lápis

Eu tenho que observar muito Para tentar entender e depois explicar Eu preciso ler sobre o assunto Para decifrar, editar, divulgar e publicar Preciso saber o que é antes de falar Porque é assim que eu faço funcionar Meus atos não se resumem em julgar Resumem em presenciar e testemunhar Tento não falar o que vem na mente Mas o que vem da alma em corrente Talvez até o interior e o exteriormente Pra muitos é conveniente ser imprudente Já eu... Deixo as cortinas se abrirem Deixo as cortinas se fecharem

A Cidade e a Lua

Distrações me deixam com raiva Odeio prender a atenção com a banalidade Algumas me deixam feliz e pensativo Quando observo a Lua ou o brilho da Cidade Antes cinza, mas agora tão belas A Lua cheia e as luzes das janelas

Teoria de Chuva e Aurora

Não passam as horas, nem a chuva vai embora Mesmo que ela demore a virar aurora Embora, agora, lá fora seja tão linda e sonora A criança que abriu os braços em outrora Observou o céu e se esqueceu de onde mora Hoje reclama de tanta demora A mente aflora, desaflora e depois não mais ora Torna-se senhor, torna-se senhora

Números

Números são irrelevantes quando há incapacidade Números não tem utilidade sem uma certa ansiedade Números ficam parados, quando não são somados, Multiplicados ou incluídos a problemas anotados Mas eles são mais simples do que seguir conselhos Parecer sem aparecer ou perecer, guardar segredos

Fica no cesto de lixo

Mudando mentes e moldando seres em conflito Manipulando o caminho descrito, mas não escrito Desenhando nada no papel que será amassado Alinhado a algo que foi sitado ou pintado, jogado Fica no cesto de lixo O que por alguns segundos teve vaga vida Fica no cesto de lixo Restos de alguma poesia, ou alguma fantasia...

Desapego

Algumas pessoas caíram em meu esquecimento Viraram papeis amassados, enterrados no cimento Não lamento ter perdido, qual seja o sentimento Se foi um livramento ou se foi apenas um momento Vou dando segmento ao caminho, rápido ou lento Sem o desapontamento, mas com desenvolvimento... Ao novo desaparecimento, o odio do ser ciumento Não me alimento de sofrimento ou qualquer fermento O que suporto ou o que aguento O que abomino, mas eu enfrento O que tento deixar em alheamento E tudo o que faço em alinhamento... Ainda tenho o extremo Desapego!

Paliar

Nostalgia com as musicas de sua adolescência Alegria mista e a fuga pra dentro da consciência Magnifica uma leitura que arrepia em confidência Bravura no esquecimento, de vícios à abstinência Transformar o seu ser pulsante em pedra, após a perda Mascarar lágrimas se torna uma regra, eficaz e extrema

Contagem Regressiva

A raiva é meramente controlada Até ser liberta por uma única palavra Pessoas não precisam saber de nada As atitudes são secretamente isoladas A boca deve sempre ficar e estar calada Antes que qualquer bala seja disparada Toda frase e crase devem ser bem pensadas O que é muito difícil quando impulsionadas... Não somos suas maquinas sem emoções Somos uma bomba prestes à muitas explosões Contagem Regressiva um tanto Agressiva Contagem Regressiva que podem perder de vista

Filosofia de Mesa

Eu esqueço das horas, Esqueço de ir embora, Desinteresso com o lá fora, E sempre vejo o aurora Outrora, em demora, A metáfora da senhora, O Jardim que se aflora E o senhor que se esforça Amanhã colhem frutos Os que foram astutos, Tornaram-se seres cultos E nunca ficam ocultos Eu esqueço das horas Senhores e Senhoras, Esqueço-me de ir embora, Não que eu tenha perdido a memoria, Mas quando a conversa está boa...

Gracejar

Tudo é alarme em períodos escuros Com olhos vedados e passos inseguros Faço alarde em um sorriso tão puro Que eu não me importo com o lucro E sim com o que eu curo...

Face Inclinada

Esse vento gelado e não há nem janelas aqui Nesse quarto isolado e sem portas para eu abrir Não sei até quando vou suportar Todos vocês querendo me entender (na minha mente entrar) Nem todos olham pro alto A não ser que ele esteja dentro de um tela Quadro, TV ou algo da escala evolutiva Nem todos encaram o tempo Preferem acreditar no destino Ou por a culpa em seu Deus Passado, presente, futuro e pessoas É preciso sentir e viver Ao seu modo de pensar Atos de amor, ódio e compaixão Compaixão! Me deixe em paz na presença de ninguém Não quero sonhar com pessoas iguais a mim Não sei até quando vou suportar Todos vocês querendo me entender (na minha mente entrar)

Vertigem

Parece que a alma está muito inquieta Não sabe se ficará só ou se fará uma festa Vêm de dentro os sentimentos, antes nulos Tanto os mais puros, quanto os mais impuros Vêm de dentro os seres maduros e imaturos O claro, o escuro, o passado, presente e futuro Parece que a alma está muito inquieta Foi atingida direta e está em profunda queda Onde eu olho, tudo se movimenta lentamente A mente previamente se rende interiormente Onde eu olho, tudo se movimenta lentamente Fico dependente e rente a ser mais entorpecente Parece que a alma está muito inquieta Ela arrepia a pele com seus profetas e poetas Talvez seja algo além do interior E que o universo possa transpor Talvez seja algo além do exterior Lembranças esquecidas do escritor Parece que a alma está muito inquieta Ela arrepia a pele com seus profetas e poetas Talvez seja algo além do anterior E que se faça o sonhador, o criador Talvez seja algo além de seu Senhor Vertigem em simples louvor e clamor Pare

C.O.M.A.

Os filhos do inferno reclamaram Nenhum dos sonhos sobreviveu E que era raro se tornou medo nesse vazio A força descomunal tinha foice O sorriso dela não lembrava nada E os sentimentos de culpa me abraçavam Me arrumem uma estaca eu não quero mais viver Com esse sentimento que me angustia a alma E onde estão nossos dias felizes? E onde estão nossos momentos felizes? (eu menti) Eu não queria que parasse de tremer assim E o que vou fazer com esse corpo em meus braços? Como vou fazer pra fingir que não existe? E onde estão nossos momentos felizes? (eu menti) Eu não queria que parasse de tremer assim Me arrumem uma estaca eu não quero mais viver Com esse sentimento que me angustia a alma E onde estão nossos dias felizes? E onde estão nossos momentos felizes? (eu menti) Eu não queria que parasse de tremer assim E estava tão próxima de abraçar o fim Quando ouvi a tua voz Ela apenas queria me dizer Adeus!

Pijama da Incapacidade

Sinto muita ânsia da sua  ansiosidade E seus meros assuntos de ociosidade Fique na frente das grades da banalidade Saia dos sonhos e venha ver a realidade A idade, a verdade e a necessidade A seriedade, a maldade e a bondade Ou volte ao seu pijama da incapacidade Enquanto faço irmandades e rivalidades Lógicas e Formalidades...

Vendas à venda

Instinto de muita destruição em distorção Apelo em peso na sonoridade da canção Um apagão na deformação da desorientação Muitos que vem e vão em alta proporção Frases em repetição como uma obrigação Faça-se a inundação e pedidos de perdão Moderação na indagação e na afirmação O meu sim, o meu não e nada de aprovação A Devoção e muita Lentidão O que digo é uma explosão de pensamentos E uma grande detonação de seus argumentos O que digo é uma razão a tudo que lamento Do país, da nação e do falso divertimento Mas é assim desde a Roma antiga, a distração Corpos, palhaços e a mais paranoica, a agressão Junto dela, a alucinação e também a alienação Fingem a comunhão e a religião em sua servidão Frases de gratidão mascaradas na opressão Raças em divisão, e a mentira em ascensão Moderação na indagação e na afirmação O meu sim, o meu não e nada de aprovação A Devoção e nada de Evolução O que digo é uma explosão de pensamentos E uma gr

O que importa?

Ao redor varias explosões Terremotos e furacões Ao redor algumas ilusões Simples frases e perdões Ao redor tantas paixões Falsas amarras e prisões Ao redor dessas tentações Sou meu centro das atenções Nada me importa...

Frequente-mente

Frequentemente nossa mente mente Persistente em não seguir em frente Afinal, ser coerente é bem imprudente Agir previamente é muito conveniente Pra quem não sai da cama E nunca diz que ama Pra quem adora o drama Mas não segue a trama Frequentemente nossa mente mente Se faz de inocente na captura da lente Faz poses no poente, muito rapidamente Se sente atraente apenas interiormente A alma simplesmente inflama Quando você vê quem ama Mas ainda adora o drama E ainda não segue a trama Frequentemente nossa mente mente É totalmente e exclusivamente, diariamente Frequentemente nossa mente mente Mas ela não sente o que nosso peito sente É... vou agir por impulso!

Indagações

A analise feita de fora é bem mais simples Ainda mais quando nós falamos de pares e impares A analise feita por velhos sobre a juventude Na visão de estarem ludibriados da razão que os ilude Analise sobre a fé e a confiança Sobre a esperança da forte criança Analise sobre musicas e mudanças Lembranças, bonanças e heranças Obrigado pela conversa sóbria em verdade No sanatório que nos dispersa de sinceridade

Uma foto...

Uma foto não me diz muito quando você não está ali Suspensa no tempo, paralisada, sem parar de sorrir Uma foto não diz nada, apenas faz seu mero silencio Em remendos de falsos momentos, o simples desejo Uma foto não me diz o que fez antes ou depois daquele segundo Mas ela me faz querer estar em seu mundo e em seu submundo Não é a foto em si, mas talvez uma parte de você que me chama Pra parar de fazer drama, sair da lama e te ter como minha dama

Fada de Fachada

Em frases saturadas e nas falsas risadas Há janelas quebradas, por onde ainda não passa nada As amarras apertadas em ações limitadas Estrada em que não deixa pegadas, pois são apagadas Nunca foi amada, mas sempre foi mascarada  Inteira estudada, a mente desolada e fechada Ela está armada, de sua tenebrosa gargalhada É admirada, a mente desregulada e exagerada Fada de Fachada... Não faço nada, apenas posso observá-la sumir Fada de Fachada... Não faço nada, apenas deixo sua máscara cair Eu crio minha jornada... E sigo a nova caminhada!

Ciclo em Verdade...

A tranquilidade é uma das maiores maldades Pois em sua bondade e majestosa graciosidade Nos deixa em necessidade de oferecer lealdade Já a falsidade e a rivalidade são atos de um covarde Que tem ansiedade à menosprezada individualidade Está preso nas próprias grades rumo à banalidade E assim existirá sempre a continuidade da comunidade Com muita efetividade ou incapacidade, a familiaridade E quando chega certa idade, é hora de deixar saudades

Reflexo da Alma

Afetado por dentro Mais fatal do que qualquer palavra Um foco, um centro E o único reflexo exposto de sua alma Os olhos e a lagrima Na cor que não se apaga Os olhos e o brilho Indecifrável, o ser místico O forte olhar pode te fazer enxergar Pode te cegar, fazer sonhar e te calar Às vezes te abala com cortesia e gala Ainda que venha potente como uma bala Pode ser a grande proteção de seu poderoso muro Pode também afastar ou trazer pessoas de seu mundo A intensidade não vem de qual é claro ou até escuro Vem da pureza ou maldade de suas armas e escudos Isso é o que vejo em um simples olhar... Simples?

Solidez

Quando os muros já estão bem fortes E sua crença é de que não serão abalados É hora de criar suas pontes enormes Para ter certeza, eles terão de ser testados

O Esquecimento

O sopro do Lobo derruba apenas os lares fracos As doses mais mortais estão em pequenos frascos O bote e o veneno já não são mais seu segredo Eu sei de onde virá, o que fará e como me curar Às vezes em adrenalina E às vezes em disciplina Descanse em suas morfinas Enquanto sumo na neblina Preocupo-me com amizades e os verdadeiros laços A máscara cai para sabermos quem são os falsos O bote e o veneno derrubam apenas seres pequenos Eu sei de onde virá, o que fará e como me curar Às vezes em adrenalina E às vezes em disciplina Descanse em suas morfinas Enquanto sumo na neblina Agora tens meu desprezo e meu silencio O adeus mais sombrio “O Esquecimento”

Letargia

Nossa visão falha, pisca e já passou, A mente não reprisa e onde estou? Eu olho pra baixo, pra cima e pros lados, Some a caneta e a palheta do desnaturado. Sono e os olhos prestes a serem fechados, Ainda não escrevi  o que eu tinha pensado.

Uma Gaita

Todos nós temos varias ideias boas Que não anotadas são facilmente esquecidas Todos nós mascaramos um peito de aço Esse que também é muito passivo de feridas Veemente desejo ser recarregável a luz solar e lunar Quero viver intensamente sem nunca precisar parar Mas infelizmente todos nós precisamos descansar Para sabermos o que realmente é sonhar e acordar

Grilo Falante (parte 2)

Libertamo-nos daquele que tem paranoia, E daquele que enxerga o que não se vê Libertamo-nos de quem não nos apoia, E apenas observa, fingindo não saber Libertamo-nos de tudo o que nos prende E não ficamos no mesmo lugar Libertamo-nos do que facilmente se rende E nem tenta ao menos lutar Mas tem algo que simplesmente nos amarra e nos segura Não sabemos se vem da mente ou do peito essa tal  loucura

Carola

Confusões nas vagas interpretações E ilusões em simbólicas alucinações Horas corridas e segundos paralisados Tempo, vida e vários alienados... As crenças são loucuras, mas também são a força E existem certas criaturas, que não calam a boca Cada um tem seu modo de viver e o melhor seria o respeito Estaria satisfeito se suspeitos e imperfeitos fossem aceitos Mas eles ainda assim, preferem julgar sem perdão Não se adaptam e nem abraçam tal evolução... Só falam de Religião! Estou certo de que não são a maioria... Mas uma pequena parte que influencia!

Sumir

Nada muda, continua girando Apenas simula, um novo plano Infectados com a falta de evolução Sem inspiração ou nova canção Súbito é explodir e assim desaparecer O Publico não imagina o que vai acontecer

Lacuna

Há uma sobra de espaço E há um extenso vazio Levaram modesto pedaço Que me aquecia do frio Ouço o eco do escuro Mas não desejo os vagos preenchimentos Nem o espírito mais puro Apenas alguns apuros imaturos, turbulentos Não é hora de reclamar Nem procurar ou sonhar E sim, acordar!

Teoria de Colapsos

Estranha sensação de sentir solidão sem estar sozinho E pra ajudar, as musicas que tenho ouvido fazem sentido Tenho a solidão como forma de liberdade com o mundo Mas ela em meio a multidão, parece um eterno segundo A mente vai contra todos os sentidos e todos os sentimentos E ao mesmo tempo, abraço a consciência e me arrependo Não quero ser bruto, mas sinto muita frieza em meus atos E é a sangue frio que uso fortes palavras e me sinto sensato Um adeus é adeus de verdade, mesmo que me faça sentir saudade Tenho na essência o desapego, nada vale apena, medos ou segredos

Quadros, telas... eu!

Acordei num quadro de pinturas abstratas Decorei alguns nomes de figuras desfiguradas Fui tentar lavar as mãos e me sujei com mais tinta Eles acreditam na vida infinita, desse mundo de quinta Pulei de meu cubismo ao me sentir num abismo Não é o que falo ou sinto entre realismo e surrealismo Tenho minhas referencias... e ainda não tenho minha preferencia Entre costumes e tradições, o modernismo e nos pensamentos, tártaros e limbos Acordar ou ficar acordado?

Estágio

A intenção... é uma meta traçada O caminho... é uma reta curvada A visão... é uma seta desfocada E a ilusão... um profeta que vos fala Sua lição vem do poeta com a espada Sem ligação direta a risada ou a cilada Apenas o aprendizado de algumas pedras O ser que se levanta rápido após a queda

Palco, platéia, explosão...

Contagem regressiva Frases sugestivas Poucas alternativas São apenas criaturas vivas Contagem regressiva Atitudes decisivas Altitude nada positiva São apenas criaturas vivas Explosão da mais bela das locomotivas Eu estava longe, sem choque, inofensiva

Náufrago na Mente

Dentro de mim corre um rio de sentimentos Que deságua no imenso mar de pensamentos A forte correnteza constantemente tem me levado Tento nadar contra, mas sempre sou arrastado Enquanto é rio, é tranquilo para poder pescar Mas quando é mar, tenho medo de me afogar Ou o barco afundar e as tempestades enfrentar Os monstros que eu possa encontrar e me devorar O vento que não para de soprar Tenho pavor de aqui naufragar...

Teoria da Pena

Conheço várias pessoas... Que eu ainda não conheço Tenho sempre em meus tropeços Um novo arremesso Sei que tudo tem seu preço E também seu endereço Onde apareço ou desapareço Tenho o meu recomeço Mas eu não me esqueço Dos nomes em meu gesso Confesso meu regresso E ainda continuo sendo o mesmo É complicado ter certo desapego E ainda me sentir indefeso No progresso ao acesso De alguns dos seus segredos Seu olhar pra baixo, nunca muda Sintoniza e equaliza, mas sempre recua Seu olhar pra baixo tem uma voz muda Simboliza e ironiza sua solidão mútua Não me passa Paixão Mas sim Compaixão... Pena!

Em Órbita...

Depois de tantas e tantas teorias diárias E de algumas ironias em forma de poesias Depois dessas simples faces mascaradas E algumas frases meramente jogadas ao nada Vejo o vidro de minha janela em pedaços Faço machucados ao pegar os cacos Vejo minha nave explodindo no espaço Agora, entregue ao vasto e ao devasto  Em Órbita... Vejo o verdadeiro silencio!

Meu Deserto (parte 2)

As pessoas não te enganam Você que se ilude sozinho As pessoas não te abandonam Só seguem seus caminhos Não reguem os cactos Nem toquem em seus espinhos Exato, abstrato e intacto No impacto de seu desalinho O vento sopra e leva as poeiras, mas não todas Ainda tem muita areia que não dá para esconder O vento sopra e leva as poeiras, mas não todas Não espere de que esse deserto possa florescer

Calma

Senhor de si mesmo, sem cólera Paz e silencio, não atiça a fera És seguro sem precisar atacar Poucos conseguem se segurar Eu certamente preferia ser assim sempre Mas já estou satisfeito com o "Às vezes"

Meu Deserto

Sem esperanças com Portões trancados Volto ao antigo e único caminho traçado Falsos esboços do bronze e do dourado Preparado pra ser pregado e crucificado Sinto-me acabado e muito cansado Fui atacado pela ilusão de ter sonhado Desse meu exercito de único soldado Desse vasto deserto inabitável e abalado O vento sopra e leva as poeiras, mas não todas Ainda tem muita areia que não dá para esconder O vento sopra e leva as poeiras, mas não todas Não espere de que esse deserto possa florescer

Confusão, Explosão...

Boa intenção não vale nada, enquanto não for uma ação Com tantos e tantos ensaios e a fraqueza na execução As noites de sono não existem mais, estão em moderação O silencio torna-se redenção e o belo olhar uma infecção Tens uma sensação sem explicação, de vasta substituição Perde a direção, mas logo volta a posição em restauração Pós-Apagão recupera a visão e tem de volta a sua razão Não morre com o "Não", tem sua ressurreição e ascensão Parece mera ficção, essa explosão nuclear no coração Chamam de Confusão e não sabem com exatidão a imensidão Parece agressão em extensão, sem reflexão na intenção Chamam de Confusão e não sabem com exatidão a expansão Ainda assim, não para de andar...

As Sombras...

As Sombras... que caminham com a espada e o capuz As Sombras apenas moldam a perfeição, que não é Luz As Sombras são facilmente confundidas com a Escuridão Mas há uma certa diferença entre Abismo e Imensidão...

A Ansiedade

O corpo se movimenta sem parar E a mente não para de sonhar O peito é um senhor bem maluco E a consciência um velho caduco Os olhos observam o nada... E a alma segue outra estrada...

Olhando para o Céu...

Há pessoas iguais à Lua São belas e diferentes todos os dias Elas escondem sua face escura E mostram só aquela parte que irradia Há aquelas que são nossas estrelas E refletem o brilho que recebem Não pode tocá-las, apenas vê-las E só de observadas, já nos fazem o bem Há pessoas iguais às constelações E essas sim brilham de verdade São a conexão dessa imensidão Lembram a qualidade e a quantidade Há cometas extraterrestres e até a Interprise Há raças, vidas, bases , quases e algumas fases São a humanidade, irmandade e a comunidade Lembram a Liberdade esquecida pela sociedade E há também o Sol que ilumina tudo o que consegue alcançar Mas esse Sol poucos conseguem realmente o observar...

Teatro do Silencio

Quem tanto se machuca, Sabe onde dói mais Quem tanto especula, Antes de ir, volta atras De tanto ouvir, de tanto ver De tanto sentir, de tanto crer As vozes se calam E as cenas apagam As almas agora vagam E as cortinas se fecham

Pássaro Livre, Pássaro Raro

Pássaro Livre que pousa no ombro Querer mais que o olhar, será um assombro Deixe-o ali se ainda quiser vê-lo Não queira tê-lo, será um pesadelo O segredo de seu sossego É o desinteresse e o desapego O segredo de sua música Não é a suplica e sim a prática Pássaro Livre que pousa no ombro Deseja-lo lhe fará em destroços e escombros Não faça qualquer pedido de esmola Encontre um que fique em sua gaiola Porque o Pássaro Raro, nunca irá ter!

Arte-fato

Improdutividade em massa Preparados para serem a caça? Sem olhar por onde passa Sem qualquer distinção de raça Sem ouvir qualquer ameaça Sem enxergar nessa fumaça Improdutividade em massa Preparados para serem a caça? A sobriedade e sua farsa Vinho seco em um terço da taça As roupas, as gavetas e as traças As frases e suas trapaças Improdutividade em massa Preparados para serem a caça? Vazio silencio de uma praça A Lua brilha e reflete em sua couraça Sente-se forte com um comparsa Quebra a vidraça em nova desgraça Corre, corre e depois da face apavorada Cai em gargalhada, mais uma história a ser contada Corre, corre e depois da face apavorada O que parecia apático era fachada, saiu em disparada Com medo de levar palmadas, a criança levada Com medo de levar palmadas, a criança levada

Isole-se!

Às vezes você apenas pensa E às vezes você apenas faz Raramente você soma os dois E é mais escasso em voltar atrás Onde o outro lado nunca  irá ver, Onde nunca dará o braço a torcer, Ou qualquer sentimento obedecer, Seu destino será apenas morrer... Deixe-me ir em paz, Isole-se!

O Nítido Incapaz

Não preciso de seu veredicto, sou meu juiz Tudo o que eu acredito tem base, tem raiz Todo velho machucado hoje é mera cicatriz Eu não preciso de seu sorriso para ser feliz Alguém tem e mais alguém mantém... Há quem vem e também ouve vozes do além A culpa é do silencio que não te deixa em paz Mas você faz e se desfaz, é um nítido incapaz As frases são tristes, e diz que se sente bem A mente não para, as imagens apenas vão e vem A culpa é do silencio que não te deixa em paz Mas você faz e se desfaz, é um nítido incapaz Santo universo, peço que o ilumine, amém... O peito não funciona e ele parece estar sem A culpa é do silencio que não te deixa em paz Mas você faz e se desfaz, é um nítido incapaz O Nítido Incapaz Nunca um audaz Sempre foi ineficaz Longe de qualquer cartaz

Hoje...

Tigres e Leões, Assassinos e Ladrões Serpentes e Dragões, Ditadores e Vilões Minhas suplicas em formato de musicas Na intenção de passar, ficar e pacificar Reciclando Seres-humanos, trocando-os Antes mirando, atirando e acertando-os Odeio quem desiste, Principalmente de desistir de alguém Odeio quem não existe E está aqui pra ser um mero ninguém Reciclando Seres-humanos, trocando-os Antes mirando, atirando e acertando-os Pássaros e Aviões Inspirações e criações Versos e Refrões Quem continua vai a Lua Tártaros e Porões, O medo e o falso segredo Incerto de Razões Em sua recusa, recua e perece na rua Reciclando Seres-humanos, trocando-os Antes mirando, atirando e acertando-os Hoje... eu posso caminhar sozinho e em meu perpétuo silencio Às vezes com amigos e às vezes cicatrizando em meus remendos!

O Sombrio e o Fictício

Temos o Desejo, a Vontade e o Querer Mas o segredo da força é compreender A adaptação acontece sem você perceber Sem se quer entender o que está a acontecer És escravo de seus vícios Indícios deixados em vestígios Arrepios sem seus domínios Vencer o desafio seria um alivio O Sombrio e o Fictício E os instintos não foram extintos O Sombrio e o Fictício Aclame-se e espere pelo inicio O vento que agora balança as arvores Se faz tempo, leva amores e traz dores O frio tem poucas cores e perfume das flores O calor muitos sonhadores e grandes atores O Sombrio e o Fictício Você páreo a páreo com o otário O Sombrio e o Fictício Diário solitário, silêncio e disparo Vá com destino ao castelo mais belo Na Montanha do Paralelo e do Singelo A verdade se fez certa vez... Crueldade E o que parecia piedade era pura maldade A chuva ainda não parou... E tem muita gente lá fora!

Teatro de Constantes

Não me importo com aquilo que aparece ou some Sobretudo, é a imaginação quem domina o homem Muito me importo com o que é passado ou o futuro E se eu não me controlo ou me seguro, eu me torturo Meus pensamentos são muitos e mútuos Eles se tornam inúmeros em poucos segundos O teatro é constante e mascarado em bravura Onde a loucura se mistura com a pintura O teatro é constante e mascarado na aventura Onde ternura jamais foi cultura em fartura Meus pensamentos são muitos e mútuos Eles se tornam inúmeros em poucos segundos Onde estão aqueles brilhos do belo olhar... E as alegrias que eu costumava enxergar? Estão nas escaladas das paredes, sem medo Da altura, da queda ou de qualquer segredo Na criança Na infância

Nem Sempre

O competidor e o vencedor O compositor e o cantor O sonhador e o inventor O assustador e o devastador O Encantador e o Libertador O Inspirador e o Conhecedor Nem sempre... São as mesmas pessoas!

O ser Imundo

Eterno momento de um segundo Inverno febril desse mundo Os pensamento do ser vagabundo Sentimentos nada profundos Cartas jogadas pelo moribundo O ser Imundo Escolhas erradas e sem intuito O ser Imundo As mãos se erguem em sua simples prece Todos enxergam, mas a noite se esquecem

Central de Desinformações

Pressa de viver e ver tudo acontecer Ao modo de crer e nada entender... No passo de saber, me desfaço do ser Ao perceber que é mais simples renascer Os sonhos são as ilusões pra te aquecer Da realidade que muito deseja esquecer Os sonhos são refrões pra te proteger No som e o fazer, na poesia e o escrever Sonhos grandes, pequenos E nunca um Sonho Médio Sonhos aéreos e terrenos Longe de tudo e todo tédio

O Intensivo e o Inofensivo

Pra sorrir basta estar vivo Não importa qual o motivo O conhecimento é relativo E o som é bem alternativo Penso sempre positivo E tenho vários objetivos Gritos brutais e não passivos Impulsivo ao ser ofensivo Agressivo ao que é decisivo Sensitivo ao que é expressivo Fugitivo ao que é sugestivo Excessivo no ser comunicativo A Terra parou com o educativo Seres inofensivos e nada atrativos A luz se foi e se sente perdido Os peitos esfriaram na busca de abrigo É impossível sem estar protegido Estando intuitivo e preso ao infinito Agora, ao vivo e bem intensivo Lar falido, bar e recreativo O definitivo não é aplaudível Nada divertido e sim hiperativo Agressivo ao que é decisivo Sensitivo ao que é expressivo Fugitivo ao que é sugestivo Excessivo no ser comunicativo A Terra parou com o educativo Seres inofensivos e nada atrativos

Escudos

Quando há espantos e surpresas Ou até encantos como defesa E os olhos estão abertos para tudo Você enxerga até a beleza do escuro Há quem não tem a compreensão E vê em tudo a sua Insatisfação Tem os olhos fechados para tudo E esconde a beleza com o mal futuro Seja sorrindo ou com raiva do mundo Cada um tem o seu escudo!

Pedra e Vento

Há lições da vida sem qualquer revisão, É porque só acontecem uma vez E ambições medidas por uma só situação, Que se derrotado, torna-te freguês Não faço luto ao que luto Mas faço fruto do minuto Não faço tributo ao bruto Mas faço atributo do astuto A mentira e a verdade, São palavras que se vão ao vento A maldade e a bondade, São magias que superam o tempo Há sempre caminhos a seguir E muitas escolhas a se fazer Há sempre algo que possa sentir Congele sua alma ou vá se aquecer!

Triunfante

Explosão temática E os temas são vários Uma ilusão gramática Do dicionário ao diário Sinfonia um tanto simpática Apática na prática do contrario Vem de uma simples e bela tática Sem matemática ao adversário A vitória é o sorriso, Meio que de lado Ela sempre ganha assim, Me deixa paralisado

Para o Espaço...

A beleza sempre supera os números Porque somos tão apegados à qualidade Palavras mágicas de bondade ou insulto Sempre escolhemos a nossa realidade Tenho piedade da vaidade E abomino a crueldade Uso a magia do sorriso e da vontade Uma habilidade de grande efetividade Busco a paz e busco a bondade Busco a raridade e busco a felicidade Não busco a maldade e a rivalidade Mas tenho vontade de mandá-la de verdade... Para o Espaço, sem alguma localidade!

Dissemelhança

Ouvimos as historias que queremos acreditar Lemos apenas os livros que nos fazem sonhar Somos diferentes por odiar a igualdade que não existe, Nunca existiu... Pintamos nossa pele e mutilamos nosso corpo Não nos preocupamos com o julgamento dos outros Somos diferentes por odiar a igualdade que não existe, Nunca existiu... Espero que a amizade se faça a "Igualdade" Mesmo no fato de que a sociedade seja a falsidade Nossa proteção contra maldade é a humildade Fazemos nossa realidade e moldamos nossa verdade O Mundo senta em sua poltrona e fica em obesidade...

Pós-Sereno

Sinto-me atrasado com a falta de tempo Um momento desatento, dispersa o pensamento Mas tenho aprendido a ter certa paciência Sei que inspiração é a visita de alguma referencia... É sempre bom ouvir a voz da experiência!

Gran-Ventura

Brinquedo quebrado e o joelho ralado Joguei os dados para o nublado e o ensolarado Orientado e guiado para vários lados Estado de admirado com o que me foi enfeitado Alucinado com o que foi falado Alienado com o que foi mostrado E hoje a inocência já é um passado Sinto falta do cadarço desamarrado Vejo por onde tenho andado E quais são e serão meus grandes aliados Saudades do que me foi tirado Mas olho pra frente com o que tenho sonhado Agarro com muita força o que me dizem ter sido negado Tenho tudo anotado, não fico e não ficarei calado... Com o fardo pesado da carroça que sempre tenho puxado Agora que meus instrumentos estão bem afinados... Posso Cantar!

Extensão e Dimensão

Visões da vida e da ação Cada um com sua percepção Verdades escritas em livros Ocultos, raros e extintos Os que temos hoje são meras farsas, Assim imagino Eu é que não sou o dono da verdade, Nem do destino Visões da vida e da ação Cada um com sua percepção As palavras são um labirinto Onde se perde sem instinto As minhas escolhas, eu faço Não tente invadir meu espaço

Um Memorial e Um Caminho

As coisas são bem mais simples olhando de fora As horas estão em penhora nessa mera demora E agora, a Aurora, que outrora fazia parte da melhora Um senhor sem sua senhora, coloca a bota e a espora Galopa pela espera do fim... Sem ver a luz no fim do túnel ele ascende a vela Galopa pela espera do fim... Ele espera por aquela, que sempre foi a sua bela Sua bela donzela!

Teatro da Espora e da Escoria

Realidade limitada Voracidade alienada Sonoridade gritada Felicidade inventada Utilidade fadigada Claridade obcecada Humanidade abandonada E humildade retirada As vozes já não dizem nada Tenta escolher uma estrada Faz do sorriso uma fachada Com a ironia quase fragilizada A miragem some no deserto E o que era real agora é mentira A miragem some no deserto E o silencio paira, a platéia se retira Senhoras e Senhores Irmãos e Irmãs... Ninguém aplaudiu Nem ao menos chorou ou sorriu O espetáculo foi em vão... Nem merece ser comentado ou meramente criticado O espetáculo foi em vão... Os que se mantiveram sentados, ficaram frustrados

Universo

As lembranças são a esperança do reencontro De quem se mudou ou de quem se foi pra sempre Acreditamos que tal Deus nos reúna de novo Tudo que está ligado desde alma, peito e mente Nosso Universo...

Locomotiva fora dos Trilhos

Voar, alcançar  Tornar-se o que nasceu para ser Destino escrito Reeditado a cada dia por você Amace a mera lista de coisas para fazer e simplesmente viva Com iniciativas, tentativas, perspectivas e algumas alternativas Sem o medo de ficar à deriva com estúpidas cismas negativas Caminhe como uma locomotiva em toda sua forte afirmativa Faça você a sua trilha... Ao ousar, arriscar e se aventurar Faça você a sua trilha... Ao sonhar, acreditar e se realizar O caminho não devia ser o de apenas ir e voltar E sim dar a volta ao mundo e depois retornar... Mas se você ainda prefere os trilhos, meu caminho é outro... Tchau!

Desconsonantes

Uma Cultura inútil de mero e incredulo assunto fútil Passo sutil ao sútil e depois sim, postura e costura útil Desculpe meu ódio pela lentidão da mente e o que a atrapalha Desculpe minha fúria em reação à mente e o que a atrapalha As vezes falo em demasia e as vezes prefiro o silencio Algumas frases me trazem azia e outras me levam ao hospício Muitas vezes no Português não falamos a mesma lingua Sem rimas, poesias e harmonias, em falsas sabedorias e teorias Desconsonantes na evolução do som Sem o repouso da criação, o surdo dom Perdendo o tom de tudo que era bom Sem o repouso da criação, o cego dom O fracasso e o desastre, algumas pessoas já nasceram pra perder E que o fíasco se arraste otários acreditam que nasceram pra perder Meros "Nada"... disse o Lobo!

A Presa

Quando você percebe que é a caça, Já é muito tarde É melhor que tenha um sonho e faça, O torne realidade Estratégias de vida Com várias entradas e saídas Sem planos a vida Terá apenas estradas repetidas É hora acordar... Eles querem te caçar!

Cólera

Quando a lentidão visita Ela muito te irrita Quando as coisas não acontecem Tudo te aborrece A paciencia é a ciencia mais incompreensivel Ela é insensível, terrivel e as vezes inacessível As porradas na parede não mudam nada A cara amarrada, os buracos na estrada As luzes apagadas, os barulhos da pousada A voz calada e todos os tombos da jornada Quando há o desespero da alma Nada te acalma Quando as coisas não acontecem Tudo te aborrece O pior é saber que não pode fazer nada!

Paraíso Secreto

Um Paraíso Secreto, por poucos descoberto Um silencio deserto... nos momentos em que me liberto Dá pra ver o brilho da luz nos olhos de quem tem a verdadeira paz interior Dá pra saber quem são os dispostos, quem se transpõe ao ser um sonhador Um Paraíso Secreto para os raros E Portões fechados aos alucinados!

Castelo de Fortalezas

O homem não é feito por suas quedas Mas sim pela rapidez em que se levanta Não é julgado ser o forte por sua massa Mas sim pelo tamanho de sua esperança As cicatrizes e a pele ralada não dizem nada Mas mostram que tens um belo anjo da guarda Tem sempre alguem que ascende a vela e reza De grande nobreza e uma invisível grandeza O homem é criado em prantos e oração De alguem que está sempre à disposição

Endrômina

Endrômina da máscara que te domina Disciplina na vontade que te fascina Uma neblina que faz parte de sua sina Fecha as cortinas, antes que eu suma na esquina Mentira, aquela que te alucina Está na mira... da mera rotina A impostura que se imortaliza A criatura de falsa doutrina A estrutura de varias recaídas E a tortura do ser mais suicida Mentira, aquela que acredita Está na mira... da mera rotina Por que de tanta maldade e falsidade?

Andarilho

No começo e no fim em meio a berros Clamor que não encerro e som que venero No solo mais sincero, que poderia ser eterno Repleto de projetos, de muitos concretos... Algumas vezes secreto... Poucos merecem ouvir isso direto A viola e a gaita no concerto A voz do discreto e o som obsoleto O homem de preto pega suas coisas... E some no vento! Andarilho com o brilho da lua Filho do castigo e paixão mútua Resto dos vestígios dessa rua Anda sobre os trilhos e continua O homem de preto pega suas coisas... E some no vento!

O Acaso Constante

Existem alguns passos em que regredir pode significar evoluir Há sempre algo que você deseja repetir, depois de muito refletir Por mais que algumas pessoas não mereçam, deixam saudades É a nossa necessidade pela verdade e nossa vaidade com a idade Temos partes de bondade e maldade, amizade e individualidade Em nossa capacidade, ansiedade e vontade sem responsabilidade Muitas vezes queremos a solidão para podermos sonhar E as vezes queremos a multidão para tentarmos acreditar Não seguimos o "Passo-a-passo da Vida", nós vivemos É confuso e nada linear com o que sentimos e sabemos Existem alguns passos em que regredir pode significar evoluir Há sempre algo que você deseja repetir, depois de muito refletir No fundo... não queremos voltar atrás ou temos medo de recomeçar?

Desfracasso

É o dia de ser caça e nada acontece O dia de caçador é pra quem merece A Força está no espirito que o domina A Conquista na fraqueza que elimina Um dia é da caça e outro do caçador Seja você sonhador, sedutor ou criador Um dia é da desgraça e outro do amor Não sendo traidor ou um mero pecador Faça-me o favor de desligar a dor E guiar seu cominho com todo fervor Infelizmente algumas pessoas preferem reclamar Em vez de lutar e tentar realizar... Sujo minha face e me preparo!

A voz...

O som da voz mais bela, trancado em uma cela Escondida com muita cautela, sem luz ou gota de vela O som da voz mais bela, que eu ouço pela janela Faz a paz em minha capela, mesmo em escassa parcela Quem é a donzela? Qual o nome dela? O som... é viciante e cativante! O som... é radiante e elegante! O som... é vibrante, mas distante! O som... é constante em seu restante! Será que foi viciante o bastante? Desaparece e parece ofegante... O silencio paira... e meu ser para pra pensar O silencio vaga... e meu ser para pra sonhar

Tão, tão Distantes...

As Saudades são dos tempos que não voltam, mas me fazem sorrir As Saudades são das pessoas que até hoje, fazem parte de mim A face inclinada se ergue, olha meio que de lado e os olhos brilham O abraço me rejuvenesce, medito em meio a lágrimas boas do coração A Saudade foi curada, por enquanto, até ser restaurada E a distancia volta, mas não nos separa em revolta Ainda estamos ligados de algum modo Tão, tão distantes, mas com o espirito próximo

Uma extensão de Humano

Pensar e rapidamente agir Lutar e não pensar em fugir Sonhar com o que pode conseguir E com o que não pode, assim sentir Sou sempre Humano nas horas mais erradas Sei que caio em várias ciladas Se me perguntam, não estou pensando em nada E no fim dou algumas risadas Composição de letra e canção Vindo da alma e o coração Sinto falta dos que já se foram E pena dos que se vão em vão Não sinto falta do que não tenho Não fazem parte de meus desenhos Se camuflam em desejos e segredos Faço meu enredo pós branco e preto Sou uma extensão de Humano Na imperfeição de estar sangrando Em uma correção em meus planos Se fosse máquina, seria soberano Mas infelizmente sem coração Prefiro ser assim, cicatrizes e emoção

Humano na hora errada!

Humano na hora errada Sangrando por mera espada Caindo em novas ciladas Olhando para o que chamam de nada Humano na hora errada Escolhendo a minha estrada Talvez sem o foco na caçada Olhando para o que chamam de nada Humano na hora errada Com a consciência pesada Escudo ferido em todas as camadas Olhando para o que chamam de nada Humano na hora errada Não sou uma máquina armada Se pudesse me recarregaria na tomada Ainda olhando para o nada... Humano na hora errada Se me perguntam, não estou pensando em nada!

Teoria da Gravidade

Nem tudo tem a mesma intensidade e densidade Os escudos tem variedades, fragilidades e utilidades O mundo suas cidades, felicidades ou maldades Sou o maluco na gravidade, sociedade e realidade Não faço poesias para certas Divindades Mas acredito no poder e em suas atividades Não faço parte da novela dessas irmandades Não busco a santidade, talvez a comunidade Mas o que desejo de verdade é paz e igualdade O que mais almejo é a humildade e a dignidade Voar, fugir da normalidade e a falsa moralidade Esquecer a gravidade, esquecer a gravidade...

A Galeria das Demasias

A mente e as suas fantasias Sopros e sussurros de nostalgia Cálculos infundados de magia Cópia, ironia e mania de agonia Sem pontaria ou qualquer artilharia Hipocrisia de harmonia e desarmonia Uma Biografia da notória monotonia Filosofia de sabedoria e categoria O dia-a-dia O dia, adia... O amanhã ardia E o ontem é covardia A companhia que se distância... Desde a Periferia do peito à minha Província Ninguém tentaria ou ao menos confrontaria Ninguém se quer faria, ousaria ou atravessaria Meus portões de inúmeras crenças e teorias Faltam melhorias nas profecias e poesias Mas as defesas são fortes e a mais fraca te sugaria O silencio te calaria, sem mera covardia e sim sinfonia E eu sei, que nem a teimosia da ventania me derrubaria Nenhuma palavra me envenenaria e sim, teria minha cortesia Estaria em minha Galeria das Demasias Exposta entre as Minorias e as Maiorias O dia-a-dia E nada mais se adia A mente está sadia E o peito ainda cicatriza Nem todo va

Ciclo

Entre a Teoria e a Prática, a Mudança Vem da Ironia mais exata, a Lança Entre Sabedoria e a Estática, a Bonança Seguindo a Trilha ou a Farsa, a Esperança Escolhas, antes tenha Confiança e Segurança Faça Alianças e Nunca esqueça da Criança Esteja dentro de várias molduras de Lembrança Saiba o que deixar e como fazer sua Herança O que vem depois?

Prazo

Do Sádico ao Pirro No literário espirro A Raiva e a Duvida De Cicatriz e Ferida A noite de um dia lento, que agora... Parece que passou tão depressa! Pretérito e Tradição Lembranças e Solidão Fantasmas Sorrindo Recordações se repetindo O fim de um ano tão lento, que agora... Parece que passou tão depressa! Vários pensamentos não me deixam pensar O silencio me explica muito mais ao meditar Mas certos humanos insistem no rival barulho Sentem-se Tiranos em seu péssimo Orgulho O fim de uma vida tão longa, que agora... Parece que passou tão depressa! Expirar, Validade em apenas Sucumbir, o ser Raro Limite, Tempo e Perecer no simples Sumir, Prazo Alguns meros humanos não evoluem sua Estima Uma Lástima que não merece qualquer Lágrima Compaixão e Ternura seriam uma grande Loucura Só o ser Raro em seu Prazo, nos deixa uma Tortura Tantos são tão pouco... E o que é único, é muito!

Fantasma por um dia

Um dia de silencio e invisibilidade Ouvindo todas as verdades Um dia que supera as vaidades Parece maldade e rivalidade Mas só quero ouvir a sinceridade Tenho vontade de permanecer em igualdade Se eu fosse Fantasma por um dia, em segredo, Eu saberia quem posso realmente ter no peito Se eu fosse Fantasma por um dia, em segredo, Eu estaria satisfeito em saber quem merece respeito Acabaria com qualquer preconceito suspeito Deixaria o lado imperfeito e desligaria o defeito Se eu fosse Fantasma por um dia, em segredo, Saberia o efeito do meu leito aos sujeitos Se eu fosse Fantasma por um dia, em segredo, Eu tiraria proveito pra mudar o meu jeito Mas tenho que viver! Prefiro e quero viver!

Tango de Otário

Lava o rosto e sente o gosto de ontem Está exposto ao oposto do vai e do vem Em algum suposto composto de desilusão Imposto pelos outros que a chamam Solidão É loucura de muitos e a tortura mais inútil É a procura do fútil e a cultura de ser único Tango de Otário Dança o Solitário

O Prologo de Melodrama

Sou insensível com o que me é invisível Sou inacessível ao que se faz definível Sou invencível ao que parece impossível Sou incompreensível com o compatível Uns se contentam em serem "um simples plausível" Eu desejo, desejo do fundo da alma ser aplausível Aplausível, aplaudível sem precisarem subir placas As mais sinceras e verdadeiras, falsas serão estacas No momento, um infame se curando de uma ressaca Onde se realça a ameaça de ser aquele mero nada... Antes que as cortinas se fechem E as flechas me acertem...

Coragem

É depois da primeira queda Que você sente o que vem das pernas, Atravessa a alma e o coração... Te empurra pra cima com as mãos Ergue a cabeça e está de pé de novo Depois nada te derruba de verdade Ergue a cabeça e está de pé de novo Pois já conhece a maldade e a felicidade E já sabe qual caminho deseja O futuro que planeja e almeja

Sem Medo!

Sangrar, sangrar sem parar Separar partes do que enfrentar Enfrentar, inferir e alcançar Conquistar as adversidade de lutar Mártir da fé em si mesmo Sem medo, sem medo... Não há segredo nesse enredo Sem medo, sem medo...  Deduzir e concluir... Sem Medo!

Cegos (parte 2)

Eles pedem mais suporte para o incrível esporte Transportes e passaportes, medalhas e sorte Eles precisam mostrar que são os mais fortes Lute ou se importe, ainda terá os seus recortes O que os Jornais te dizem hoje? O que prefere fazer? O que você lê?

Poente

Eu sempre refaço o prefácio No resumo de alguns segundos Mas não é fácil quando renasço... Do escuro, na escolha do novo rumo Todo dia é um novo dia

Raros

Há muitos que você olha e há poucos que você observa Há muitos que você passa e há poucos que você preserva São vários os pássaros, e, livres, só os mais raros Alguns escassos de preparo, suplicam por amparo Infelizmente os mais fortes usam máscaras meu caro Acho bárbaro quando me deparo com falsos fracos Que tem muito a dizer e sabem escutar...

O Teatro Precário

Bem vindos à comédia e a tragédia do Teatro Desde já, eu fico grato por serem tão sensatos Desculpem-me a falta de retrato e o fundo barato Mas o ato é tão exato como o mais belo dos saltos As frases são para você pensar que está pensando E elas vão te guiando dentro de um sonho humano Como tudo que criamos, citamos e até cantamos Nada de soberano ou tirando, talvez um pouco insano Tudo parece loucura para os que nos vêem acreditando ou sonhando Dispensável a ordem que se abrem ou fecham as cortinas no comando Tudo é magia... Fechem os olhos!

Há poucos tenho dito e ouvido

Duvidas sem um pingo juízo e conselhos sem algum raciocínio Há poucos tenho dito e ouvido, para não cair no odioso prejuízo Sinto o instinto de me trancar em meu recinto com um vinho tinto Vivo nesse extremo labirinto de varias frases que se vão ao infinito Há poucos tenho dito e ouvido...

Crença e um pouco de Fúria

Reais sonhos do ser há muito tempo acordado Fazendo planos de um caminho que já foi traçado É onde escolhemos pisar de tênis ou descalços São nossas estradas que nos transformam em algo Nós mudamos a história a cada dia e a cada segundo no mundo E que a crença cresça em sua esperança de mudar tudo no futuro Melhorar e se superar vem do espirito e da inteligencia bruta Tenha um espirito de luta e não o de um porco filho da puta!

Surreal

Quanto mais as pessoas se aproximam Mais elas se desconcertam ou naufragam Quanto mais desabafam, mais desacreditam Poucos se levantam, deixe o passado para amanhã Surreal é o tempo... Imortal é o vento... Sempre se repetindo que o fim de ano chegou tão rápido!

Teoria de Xadrez

O rei não sobrevive sem proteção Mas é o jogador que decide a ação Quem irá perder para prosseguir E sabe quais peões pode substituir Sabe de todos movimentos passo a passo Está a mais de duas jogadas na sua frente Observa atentamente o laço e o compasso Nunca saberá o que se passa em sua mente Movimentos do cavalo, bispo, torre e rainha O jogador sabe das estimativas, não adivinha É um blefe quando ele erra Não há alarde E quando menos se espera Xeque Mate

Passos Deslocados

A alma só acordará bem depois do corpo O dia começará antes do sol em seu rosto A vida acabou no momento do novo sopro A lua só brilhou por causa do reflexo transposto O vento não segue o caminho que lhe foi imposto A vela empurra com o que te faz e refaz disposto Passos deslocados a qualquer fato que seja oposto Faço de meu silencio o intermédio e o interposto Sei que para a queda sempre fui exposto Mas será bem difícil me derrubar de novo As pernas estão mais fortes A segurança é um suporte Não preciso que se importe Minha fé é minha sorte... Só eu sei onde quero e posso chegar... E eu não me importo com o que vá julgar!

Solo

A mente estampa o espirito mais livre de todos Mas a maior liberdade está em seu desejado isolamento A face estampa a mascara de um belo sorriso Mas o que sente é calafrios em meio a todos pensamentos A confiança continua presa numa gaiola

Aquário (parte final - Adeus)

Cansado de observar o movimento parado e forçado Estado intacto de se imaginar um cacto machucado Não notado ao seu lado, esforçado pra nunca ser tocado Calado em pecado, sentado e colado ao que é errado Viro as costas para Aquário Porque me sinto um otário... Ao observá-lo e não vê-lo mudar Ao não poder tocá-lo e só observar Suas mãos... Não bata no vidro!

Veríssimo

Neutro como o ar que não pode enxergar Mas você sabe que está lá Seco e frio em seu lugar, não irá falar Nem ao menos tentar te escutar Respeite o seu momento de reflexão Quando o resto não terá a sua atenção É o silencio de uma mente prestes à explosão Em fusão com a nova construção, criação... Alguns de seus pensamentos podem até ir com o vento Os realmente bons serão eternos e anotados em seu caderno

Arcano

Sou um ser arcano, mas não insano Humano por engano do Soberano Um tanto tirano ao ser profano Sei que de muita coisa me engano Não credito ao destino nenhum de meus planos Mas acredito no sorriso após todos meus danos Sou confuso igual ao cotidiano que não mudamos Sou palaciano desse reino mundano que sigo andando Ainda assim, Arcano...

Explicação? (parte 4)

Aquelas frases que são bem poéticas São lidas ou ditas de forma muito séria Mas podem ser risadas na hora certa Onde a razão é coberta e descoberta Somos o bem e o mal, depende do momento Qual a quantidade de fermento no alimento Somos o bem e o mal, instrumento e sentimento Qual o peso do orçamento para o divertimento Somos a verdade e a realidade ao devanear Somos a felicidade e a infelicidade ao sonhar Somos a saudade que temos, até, de ter saudade Somos a vaidade, vontade, piedade e necessidade Somos esse mundo de malucos em busca de respostas Explique a inexistência e inexplique a existência O que realmente sabe? O que realmente deseja saber? É assim que gira, perguntas e não respostas... Propostas, que se não gosta... não importa, já foram impostas!

Porta Trancada

Temos medo de algumas verdades, Algumas saudades e maldades... Mas se enfrentamos essa tal realidade É porque temos capacidade A liberdade para os solitários Otários escravos de suas leituras Criaturas sem universo Sem paralelos ou nexos A luz que entra pela janela fechada É um vestígio de seu “nada” A TV desligada e o som do vento Transformam tudo em lamento Mas quando pega o seu violão Transforma tudo que foi em vão Acordar é um instinto Morrer é um destino Mas e a Liberdade? Raros sabem... A porta trancada pode ser Tanto um momento de solidão Quanto de criação e composição Raros são livres!

Apenas

Tudo é aprender e adaptar E a felicidade onde está? Tudo é suportar e superar E com o que posso contar? Primeiro passo das instruções... Não siga instruções, tudo muda! Apenas Viva...

Alienados

A vida... Lembranças eternas E crenças dispersas A morte... Confusa insabedoria Insapiência de filosofia O Deus... Hitorinhas pra dormir Ofuscar o real e sorrir A vida... Deveria ser vivida Em vez de ficar procurando alguma saída A morte... Deveria ser menos suicida Sem culpas em recaídas e todo dia vencida O Deus... Deveria estar menos nas frases alheias E nós encorajados e disfarçados em grãos de areias Pra que tanta alienação?

Dueto de Sueto e Ócio

A gaita, o violão e as árvores balançando A fumaça, o fim do vinho e pássaros cantando É só a bela melodia e nada de poesia escrita É só a ironia, sem fantasia e também sem agonia Uma fotografia na harmonia da utopia Perfeita pontaria da galeria de teorias A gaita, o violão e as árvores balançando A fumaça, o fim do vinho e pássaros cantando Um pensamento gerando vários no cardápio Um ato involuntário descrito no diário do solitário Onde se costura os lábios e se faz de sábio Não se preocupa com o horário, os outros são otários A gaita, o violão e as árvores balançando A fumaça, já sem o vinho e os pássaros voando Voltando para seu descanso, já é noite...

Tempo

Tempo tão caro ao ser disperdiçado Tempo tão raro de ser examinado Tempo obscuro e sempre reformulado Tempo e futuro que chega tão rápido É onde caem as folhas de outono É a lagrima após o abandono É a frase sem sentido que dá sono É o peso do reino em um trono Tempo... que passa!

Neo-Parto

O que faz sentido agora... Vai se sentindo sem melhora Face de rendido por fora Mas não vencido por hora Posta o peito pra frente e olha fixo A nova direção é escolhida Andar nada homicida ou suicida Firme com a nova despedida O que faz sentido agora é procurar a cura Numa nova aventura, nova criatura sem postura O que faz sentido agora é quebrar a amargura Numa nova pintura, nova figura em sua textura O perfeito som do vento, vem em corrente Que pode até não me guiar corretamente Mas me faz querer guiar para qualquer lugar Onde eu possa ressuscitar e me reencontrar Renascer...

Circunspecta e Infecta

A luz é fraca e um tanto discreta A escuridão é um pouco honesta A Lua é muito atenta e vigilante Mesmo estando muito, muito distante... A noite chega cautelosamente Natural com o que é prudente É calma e proveniente de descanso Avanço, mas não alcanço as palavras que lanço Esses sonhos não são Insânia Mas quem sabe, alguma Insonia Está ali aguem que nunca esteve Tem na mente alguém que nunca teve Vírus extremamente mental, passivo de ser um dano mortal... Mas se atreva, não tenha medo do engano, que é bem mais letal

Um pouco mais que muito longe

Não é o frio, nem o vento que passa que me arrepia É voltar a ouvir essa voz e essa frase tão esperada Os olhos se fecharam e a face se inclinou no que sentia No que eu pressentia, enquanto sorria para o nada Tracejar... com a lenta melodia!

Mutação de Invirtude

Novamente num pequeno inferno Folhas vazias de um velho caderno Novamente diante a um subalterno Me sentindo meio que aguem superno Mas não quero... fingir que sou desse mundo "moderno" Nem no mundo que governo eu uso terno... porque nada é eterno! Novamente... um peito na temperatura mais fria do Inverno Mutação de Invirtude na fraqueza escrava do que vem do externo Simplesmente se esquecendo que também existe algo interno... Maldita Mutação de Invirtude!

Indiferente (Frio)

Pequeno sorriso mórbido Que não tem o poder de ser máscara Grande instinto insólito Que se esquece da ordem das palavras É mais uma manhã de inverno E o mesmo Sol que te cega não te esquenta É mais uma manhã de inverno Ter que andar enquanto o dia apenas venta Suave recinto melódico Onde aqueceu o ser imóvel que pulsava Chave de finito metódico Que favoreceu o silencio que ali passava É mais uma manhã de inverno Que por mais um dia você enfrenta É mais uma manhã de inverno Tanta vestimentas e o frio só aumenta Luz tão obscura na graça do universo Face de bravura que enfrenta o inverso Olhar de loucura do ficto e submerso Procura ternura no invicto e perverso Eu não convenço o esperto Converso com o disperso Capa, contra-capa e deserto Controverso fim de verso Frio... O peito do ser mais frio Privado de calor em precipício

Indecifrados

Teorias de respirar Psicologias sem sonhar Apenas observar? Críticas mal recebidas Sem Física ou Química E ninguém explica! Somos a nobre Corte sem o seu Palácio Somos o que vem até mesmo antes do Prefácio Somos qualquer Fulano, Ciclano ou Inácio Somos mais perdidos no mundo do que no espaço Apenas observa... E ninguém realmente explica Quem não observa... Talvez faça alguma suplica Há quem releva... Com aquilo que nos liga Mas não revela... Sua paixão e GRITA! Humanos... vai lá entendê-los!

Visão e Crença (Símiles)

Um parto sem conforto do neo-morto Um ato exposto de muito desconforto Um mero desgosto de um olhar torto O hipotético suposto Ser na saída do porto É escuro, como no canto mais longe de tudo É imaturo, como a crença de mudar seu futuro É puro, mas ainda assim se coloca em apuros É seguro, mas ainda prefere se fazer de mudo A paciência acaba quando seus ouvidos doem A inteligência é testada quando eles te corroem Momento de elevar, aperfeiçoar e se exaltar Momento de se levantar, tramar e se postar Tentar não se calar ou mudar ao se fazer faltar Tentar lutar do modo em que planejar ganhar A paciência acaba quando seus ouvidos doem A essência é finalizada quando eles te destroem A Boca do Inferno é uma simples analogia morfológica A Louca e o Eterno têm suas escrituras sem lógica O Fruto e o Fraterno são ensinamentos de ética tática O Interno e o Externo estão sem moral na gramática A paciência acaba quando seus ouvidos doem A desistência é arruinada pelos que

Otário, crimes e cigarros

Falta um pouco de reflexão Mas não lhe falta atenção Falta um pouco de convicção E lhe falta muita resolução Não deveria aceitar o fracasso ao perder qualquer espaço E sim, apertar seus passos antes de perder um grande laço Os nós não são só em sua granganta Não terá proteção eterna em baixo da manta Não fará mais suas preces à tua santa Jogue o que te prende ao chão e se levanta... A tempestade já passou e se a ti alguma lição ficou... Sei que as peças  juntou, não todas, pois você reeditou! Uma taça seca de vinho seco... vazia! Um pouco de escuridão em suas manias Não ouvirá nenhuma de minhas teorias Esqueço da paciencia estando sem sinfonia Silencio... sereno silencio! Logo me arrependerei de ficar aqui... Prefiro meu silencio em explosão Do que usar palavras em vão Onde não há nenhum escrivão Que faça conexão a minha visão Silencio... sereno silencio! E eu apenas passei por ali...

Passamento

O som de passagens e dedilhadas fora do contexto Apenas dorme a criança com a voz do doce protesto Parou com o bip da batida que se fez em seu silencio Alguns esperam o ultimo texto na forma de pretexto Há alguns será uma lembrança por 7 dias Aos que voltarão a sua diária correria Há alguns será uma bela historia de vida Aos que ainda guardarão sua fotografia A chuva cai igual nos filmes... As lembranças revivem... E ainda temos que continuar com nossos passos firmes!

Teatro Zumbi

Passam ônibus, passam carros e eu estou paralisado Não estou nem um pouco atrasado, só concentrado Humanos fantasiados e insanos santos estagnados Preocupados com os aplausos sem cenário ou palco Atrás de cérebros, esses tais vulgos incrédulos Em seu Teatro Zumbi, fingem não estar aqui...

Meu Canto Imelódico

Eu ouço o que só tem voz para mim Talvez nunca vá entender o que se passa aqui Adoro a solidão que me faz pensar Mesmo no meio da multidão que insiste em frear Sinto-me bem, mas não superior... Sinto-me alem quando vem do interior

Teatro do Elfo e seu Elmo

Tempo nublado em um templo calado Marcha do soldado no espírito surrado Crimes superados, filmes e passado... Peito machucado na mente do desolado E sempre ao meu lado alguém desesperado Passo esticado no pequeno espaço quadrado Fantasma acorrentado no calabouço apertado Santuário massacrado de um ser muito admirado Eu ainda ando como se nada tivesse fim Apenas capítulos novos...

Ócio Acumulado...

Meus vícios são anotações com raros refrães Meus passos livres consistem de atos firmes Minhas leituras estão nas criaturas que vejo Na lua que desejo e no sol que sempre almejo As penitencias, crenças e descrenças que se fazem presença... Estão na vida, na pós-vida e em quais seriam suas saídas... Suas consequências! Não sou só eu que me acho maluco Você acha e você se acha...