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Teatro de Constantes

Não me importo com aquilo que aparece ou some
Sobretudo, é a imaginação quem domina o homem
Muito me importo com o que é passado ou o futuro
E se eu não me controlo ou me seguro, eu me torturo

Meus pensamentos são muitos e mútuos
Eles se tornam inúmeros em poucos segundos

O teatro é constante e mascarado em bravura
Onde a loucura se mistura com a pintura
O teatro é constante e mascarado na aventura
Onde ternura jamais foi cultura em fartura

Meus pensamentos são muitos e mútuos
Eles se tornam inúmeros em poucos segundos

Onde estão aqueles brilhos do belo olhar...
E as alegrias que eu costumava enxergar?
Estão nas escaladas das paredes, sem medo
Da altura, da queda ou de qualquer segredo

Na criança
Na infância



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O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias