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Teatro de Constantes

Não me importo com aquilo que aparece ou some
Sobretudo, é a imaginação quem domina o homem
Muito me importo com o que é passado ou o futuro
E se eu não me controlo ou me seguro, eu me torturo

Meus pensamentos são muitos e mútuos
Eles se tornam inúmeros em poucos segundos

O teatro é constante e mascarado em bravura
Onde a loucura se mistura com a pintura
O teatro é constante e mascarado na aventura
Onde ternura jamais foi cultura em fartura

Meus pensamentos são muitos e mútuos
Eles se tornam inúmeros em poucos segundos

Onde estão aqueles brilhos do belo olhar...
E as alegrias que eu costumava enxergar?
Estão nas escaladas das paredes, sem medo
Da altura, da queda ou de qualquer segredo

Na criança
Na infância



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Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!