O que está por trás dos portais Não é nada mais do que a insegurança É a nossa falta de fé, nossa falta de esperança O que temos em nosso passado É a nostálgica saudade do que não se vive Mas que em fotografias insiste, ainda sobrevive O que temos de nosso futuro, eu temo E não é nada menos do que a insegurança É mais do que o medo, é a incerteza nas mudanças Pois de metamorfose em metamorfose Trilhamos um caminho de volta a nossa essência Queremos ser quem já somos em reticências Infinitas possibilidades de revoltar, se revoltar E ressignificar tudo aquilo que parece fúria É o incômodo para sair desse cômodo de loucuras Muitas vezes introspectivo ao que reativo Observo antes, para não ser o intrometido Então me aproximo, faço contato com os nativos E aí sim visto a máscara social do extrovertido Desinibido, acessível, amigável e comunicativo Ainda assim com um dos pés para fora desses ciclos Eu ainda não confio muito humanidade Mas é que sonhar sozinho é continuar a dormir
Toda leitura, toda releitura Toda compreensão, percepção e assimilação Preces de que tenhas uma boa interpretação