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Mostrando postagens de abril, 2021

Os Monstros e seus Chacras

Você planta sementes para que elas cresçam, floresçam e deem frutos Mas olha, em terra infértil nada irá crescer em absoluto Consequentemente nada prosperará ou se desenvolverá em atributos Você sabe que não precisa gastar as sementes com os brutos Mas não desperdice a terra infértil, pois é um pasto vasto para vultos Ela pode servir para outras coisas e em desapego, até para o luto Às vezes parece que os dias não têm mais vida É uma imensa falta da troca de energia Estamos nos distanciando enquanto o tempo se esfria  Os olhares vagueiam pelo ar sem fantasia Não há mais horizontes, é tudo distopia Nada faz com que nos sintamos vivos, não tem harmonia  Os nomes se tornaram números, não os da numerologia  Sem fé, pois os que deviam falar de amor pregam a teimosia E a palavra que a paz encontraria, agora é o ódio que a contraria Homens do deus da guerra catalisando o caos em afasia Distorcem com sabedoria aquilo que deveria ser a teologia E a esperança vai se acabando a cada nova notícia

Mas Hoje (Não Mais)

Quem você anda ouvindo  Seu coração ou sua cabeça? Suas emoções ou suas razões? Seu coração se ilude fácil A sua cabeça cria paranoias  E assim confunde a realidade em frações Nada é tão exato como a matemática Apesar de sermos cheios de somas, Subtrações, multiplicações e divisões  E é aí onde eu vejo o milagre da multiplicação Pois nós como seres, conseguimos dividir para poder multiplicar Portanto, se perceber que não há reciprocidade Não adianta seguir em frente ou arriscar, não adianta nem tentar Tem gente que não sabe dar e receber amor e aí se acomoda com a solidão Isso não está errado, cada um tem uma escolha sobre seu olhar Essa sobre se você vive ou sobrevive, depende exclusivamente do cidadão Eu demorei muito para aprender que não adianta querer ajudar Hoje, eu posso até dar a mão para o outro se levantar num ato singelo e honesto Mas hoje, se o outro não quiser e não fizer o seu esforço, eu sigo e não me afeto

Eu amo o céu estrelado como o de agora

Eu gosto de estar só, pensar na vida Caminhar e observar a vista Colocar uma música e pegar a pista Ver o horizonte dar bom dia Eu gosto de estar só e ler as notícias Sentir o vento trago pela brisa Ter a tarde se formando em arritmia  Devagar e um transito em fila Eu espero a escuridão chegar em uma bela fotografia Ter a cidade bem distante em harmonia  São as estrelas no céu, as luzes das casas em fantasia E a visão parcialmente nublada de alegria Respirar e esperar por ninguém com a vontade de nada Abraçar-me em meio aos furacões mentais  Deixar a minha chuva vir sentindo cada gota em queda São abalos sísmicos e terremotos corporais  Antiabalos sínicos, mas perante a abalos cósmicos Falante em silencio e o sorriso como um propósito  Não espero por mais ninguém chegar Mas se chegar, que seja bem vinda ao lar Não busco um outro eu do lado de lá E nem que a perfeição venha a me abalar Deixo vir, não preciso aceitar Deixo ir, pois também quero viajar Deixo sentir, sem ti, sem estar Deix