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Mostrando postagens de agosto, 2019

Espertino cansaço, vespertino embaraço

Aos poucos vamos dando adeus a nossa essência Vamos deixando de lado a inocência Onde a convivência com o Universo traz carência No que adquirimos com a experiência Seres de ansiedade e pouca paciência Um convívio distante, mas tão próximo em abstinência Que para viver precisam de resistência E para acreditar não precisam comprovação ou ciência Criam o bom e o mau com veemência E tratam como tratariam anjos e demônios em demência Se abastecem de repúdios e preferências Isso com a mera aparência, raramente com a convivência Reles mortais em decadência Não percebem o tempo se esgotando em obediência E todo adeus não teve suficiência O seu Deus não perdoará sua petulância e insolência Os trovões de uma chuva em providência Alagam as ruas em lágrimas cheias de consistência Mas a Terra se acalma em breve sonolência Nada do que você fez valeu a pena ter tal excelência Acorde desse seu pesadelo de frequências Ou descanse como reverência E apesar da insônia, prove a

Semideuses

Quando agradecer por mais um dia ou por estar vivo? O eu contra si mesmo é sua derrota em definitivo Onde está o lado positivo de um pensamento negativo? Seu sonho contra os pés no chão ao que é relativo Não faz sentido, eu não quero ser responsável por aquilo que cativo Sei que para ambos ser objetivo é ser opressivo e às vezes somos isso Tento ser compreensivo entre o que é substantivo e o que é subjetivo E tento decodificar, pois nós somos sucessivos e raramente sensitivos Na evolução dos ciclos que são repetidos A dor é multiplicada em gritos reprimidos No quarto interno de espelhos reflexivos Os nossos quadros que não são revertidos São raros momentos de felicidade ou os dias divertidos São raros os que se encontram, são muitos os perdidos No peso de uma mensagem leve, que leva o destemido Traz a calma em um tom aparentemente agressivo, mas inofensivo Todos os erros são corrigidos e todo perdão concebido Em uma oração, a sua energia que é liberada de modo comp

Meu anjo, a vida passa num segundo

Já pensou em dizer aos outros tudo o que queria ouvir? Entre o raso e o alvo, um disfarce de mero razoável Ou o porque o karma te trouxe o que não queria sentir? Entre apavorados e bravos, abaixo do zero agradável E o que é pior, você já teve essa sabedoria antes Talvez na inocência do medo, desbravar o desconhecido E se a mera coragem tenha te tornado arrogante Talvez na irreverência, o segredo do sarcasmo oferecido Tudo o que vai, volta ou é anulado Mas o golpe que você deseja devolver precisa ser sacramentado E assim cicatrizado ou até enterrado Pois sei que é difícil não devolver quando vem de todos os lados Vivemos em uma sociedade de solitários Dos que sorriem para não serem os contrariados Vivemos em uma empresa de estagiários Em que está nas redes, a força dos acovardados Além disso tudo, que já é muito confuso Vivemos no dilema da demência deveras paixões Onde damas e cavalheiros só tem escudos Por razões de vários arrastões, vulgo - Turbilhões E... O