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Meu anjo, a vida passa num segundo

Já pensou em dizer aos outros tudo o que queria ouvir?
Entre o raso e o alvo, um disfarce de mero razoável
Ou o porque o karma te trouxe o que não queria sentir?
Entre apavorados e bravos, abaixo do zero agradável

E o que é pior, você já teve essa sabedoria antes
Talvez na inocência do medo, desbravar o desconhecido
E se a mera coragem tenha te tornado arrogante
Talvez na irreverência, o segredo do sarcasmo oferecido

Tudo o que vai, volta ou é anulado
Mas o golpe que você deseja devolver precisa ser sacramentado
E assim cicatrizado ou até enterrado
Pois sei que é difícil não devolver quando vem de todos os lados

Vivemos em uma sociedade de solitários
Dos que sorriem para não serem os contrariados
Vivemos em uma empresa de estagiários
Em que está nas redes, a força dos acovardados

Além disso tudo, que já é muito confuso
Vivemos no dilema da demência deveras paixões
Onde damas e cavalheiros só tem escudos
Por razões de vários arrastões, vulgo - Turbilhões

E... O que é merecer ou sofrer por pouco pra você?
O seu Messias julga a cor ou a maquiagem no rosto?
Acredita mesmo que todos tem opção de escolher?
Meu anjo, não seja mais um demônio para os outros!

Meu anjo, a vida passa num segundo...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias