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Mostrando postagens de novembro, 2018

Perdição

Ouço som do seu sorriso sem fones ou alto falantes Os seus olhares foram fotografados em minha mente E o abraço é um pedaço de uma saudade ressonante O novo geralmente é inflável, refletido, transparente E eu que sempre contemplei o caos e a intensidade Me vejo prezo a essa tal felicidade estampada na cara Faço parte dos bobos com sorrisos tolos pela cidade Mesmo que metade de mim tenha medo dessas amarras Não custa nada tentar, sonhar ou ter aquilo que vocês chamam de Fé Eu saio da escuridão de uma capela vazia e me dirijo a uma enorme Sé (...) Bom, Faço o sinal da cruz e seja o que Deus quiser

Apartai-vos

Aos dramas de quem queima largada Bate a falta antes do apito De quem comemora antes da chegada E quer ganhar tudo no grito Aos dramas de quem cria ilusões Transforma meros humanos em heróis Depois metamorfosa-os em vilões Dizendo que tudo corrói e tudo destrói Aos dramas dos suspiros Com os olhares, trejeitos e sorrisos O amor maior que o infinito E de repente, nem é mais tão bonito Aos dramas de toda separação Tão difícil de conceber como a um infarto Bem natural como um furacão Deixa tudo o que construímos em pedaços Aos dramas de toda a solidão Os melodramas dos que dizem não ter ninguém Mas não observam a imensidão E tornam-se das oportunidades, os meros reféns Aos dramas mundiais Em sofrimentos, catástrofes e tragédias Todas as lamas sociais Adversidades e calamidades em rédeas Aos dramas espirituais Onde buscamos a mais sincera elevação Ao Dharma e aos Karmas Deixemos os dramas em rumo à evolução