Não vejo fogo de incêndio, só fumaça Muitos reclamando da desgraça Sem ver a graça que recebem de graça Enquanto eles invejam as farsas Observam os sorrisos nas praças E não enxergam a realidade dos próprios parças Se envolvem nas culturas de massa Sem perceber que tudo passa e se torna carcaça Somos todos escudos, elmos e couraças Que enferrujam, deterioram, estragam e viram traça Mas a gente sangra, chora e levanta a taça E onde poucos enxergam a estrada que o outro traça É que nos levantamos e veementemente mostramos ter raça Protegemos aquela nossa parte que é de vidraça E... nos tornando mais fortes do que aquilo que nos ameaça Defendendo nossa honra e deixando de ser caça Sem virar caçador, simplesmente livres Mostrando as asas, somos Garças felizes
Toda leitura, toda releitura Toda compreensão, percepção e assimilação Preces de que tenhas uma boa interpretação