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Mostrando postagens de março, 2012

Oração da Busca

Uma mensagem... Ao que um dia já senti e algum dia já vivi... Eu ainda estou aqui, buscando forças pra sorrir Tenho remorso dos crimes que não cometi Nos destroços de tudo que um dia refleti Sem esforços que fiz ao sucumbir e desistir Não me sufoco como nos filmes que assisti E se eu estou ou não feliz, não interessa a ti... Talvez a mim, que, ainda busco forças para sorrir Busca isolada, porem lesionada Busca sofrida e também abatida Busca irritada e já desanimada Busca que ofusca uma cor já escura Sei que escuta e oculta minha suplica Não discuta... É minha busca! E pelo o que? Só eu vou saber... Amém!

Enquanto as horas passam!

Licença poética que atravessa a gramática Filosofia simétrica que ultrapassa a matemática Colisão sonolenta com o pulso muito cansado Facção sangrenta de um impulso bem armado Desarmonia das sinfonias em sintonia com o presente Fale de Deus com um adeus bem ateu e nada reluzente Preparação para a percepção e... Ação! Os tempos que se passam, se passam... Faça a contagem regressiva para que nada acabe Faça a chantagem mais agressiva que só você sabe Use os poemas mais belos que roubou de um livro Toque as canções mais calmas de um velho disco Desarmonia das empatias em simpatia com o agora E chegou a hora de cair fora, não aguento tanta demora Preparação para a percepção e... Ação! Quem espera e espera, apenas se ferra... Tenho mais o que fazer!

Charme

Não passou por aqui pelo acaso do destino Passou repetindo frases até então sem nenhum sentido Não passou por aqui com meros olhares Passou em todos os lugares, em qualquer lado que observasse Perfumes e você sempre volta...

Cortina de Vidro

Ao que abraça a dependência com veemência Que se decepciona com frequência e pede urgência... Para alguma solução em sua mera decadência Torna-te aquele que enfrenta e transforme-se em referencia Somos uma sombra de nosso aclamado espetáculo Somos um simples calculo com seus obstáculos Somos a pedra de nosso sapato e temos calos Somos fracos quando não saímos bem armados Armados de bagagem e com muito da própria expressão Usada com grande precisão e uma sábia exatidão E para que seja nítido, limpe sua cortina de vidro Olhe para os fantasmas sorrindo e para o futuro refletindo Escreva e reescreva, o destino é de sua escolha Se não gostou do fez, amasse e jogue a folha... Não seja mais um decepcionado com o passado É seu o livro de sua vida, não fique sentado e calado

Maçã Envenenada

Dias de tormenta e dias de abundância Dias de vagabundo e dias de elegância Perdido nas trilhas deixadas para que eu possa voltar pra casa Dias de chuva intensa e dias de sol fervendo Dias sem inspiração e dias que passo escrevendo Perdido nas inúmeras iscas e em suas grandes garras e amarras Sinto sono, sinto sono!

No Caminho...

Perto de mais para olhar nos olhos Fraco de mais para apertar a mão Surdo de mais para que possa te ouvir Roco de mais para falar em vão Distante de tudo, mas sem seus passos nulos Cúmulos noturnos de convívio com o escuro Cigarros e vinho do rapaz parado e sozinho Pensando nos sentidos desse universo infinito Sentado na calçada, talvez olhando para o nada Esperando por ninguém, ou, quem sabe alguém... Nunca irá saber e como é de mero extinto Observou rápido, sorrindo e já foi saindo Ele tinha cartas nas mangas e livros para ler Mas não mostrou magia e sabedoria para entreter Nada mais importava enquanto o vento soprava A fumaça voava enquanto tudo apenas passava... Cabisbaixo e esperando o tempo rodar Para voltar pra casa, jantar e se deitar

Gueisha

É sua maquiagem de porcelana que a torna menos humana És boneca de monstros e um belo cálice em confronto Tudo que um dia sonhou e ultimamente desonrou Fica preso em seu ser que ainda espera por renascer Agora és ponta da espada já desapontada Espera ser afiada e não ser tratada como um nada Mas a quem recorrer se não apenas a você? De joelhos ao pecado desiste desse mero fardo Faz preces de reencarnação E diz que foi tudo em vão Mas e a vida, é uma só mesmo? Depois daqui, pra onde iremos? Pensamentos e arrependimentos em uma prece de perdão Sofrimentos e um incenso aceso como espécie bordão... A corda no pescoço não é um esforço Mas sim esboço, na fuga dessa tortura Daqui se vai! Mas em paz?

Simetria (parte 2)

Inquietude vestida como atitude E nada mais me ilude Não faço questão de seu sermão E nem lhe peço a mão Deixo as tradições para os anciões Imaginação e criação são mais fortes que o conhecimento Precisamos de revoluções e variações Com competência em não perder a cultura com racionamento Tenho crenças no destino criado E no acaso já quase mítico Vivemos num mundo bem arcaico Onde aqui, tudo é possível! Até mesmo na evolução de um pagão como eu Não acredito em sua religião, mas sim em Deus! Hoje eu levanto só, sem dó E nenhum nó na garganta Piso onde quero e não espero Os velhos com santos e santas Felizes daqueles que conseguem viver esse desfecho Sem o tal preconceito que eu sempre vejo... Hoje somos pele e osso e amanhã apenas osso Hoje somos poucos, mas amanhã um grande povo Tenho crenças no destino criado E no acaso já quase mítico Vivemos num mundo bem arcaico Onde aqui, tudo é possível! Até mesmo na evolução de um pagão como eu Não acredito em

Um dia há de mudar!

Clássica injuria confusa em músicas da industria irrenovável Maçante surto lúcido de um público desagradável Não respeitam o futuro desse mundo com poucos frutos E nós apenas de luto por um único maluco... Que sempre soube o que dizer e um dia veio a falecer Contos de inverno e um cérebro de um célebre intérprete Febre de lebres, antes alegres que não sabem para onde correr E cordeiros que não sabem o que fazer, nem onde se esconder Latidos hoje finitos, porem gravados ao serem celebrados Fracassados que lamentam e não aumentam o seu legado Não iriam suportar serem meros soldados, estão sem guerrear Muita fé e pouca batalha desses canalhas que preferem se calar Ficção e fixação pela ilusão diária dessa pobreza fabricada Insólita, falida e demasiada, antes mesmo de ser crucificada País que deseja de janeiro a janeiro, fevereiros e dezembros Alienados e otários alucinados com seus escapulários... Entendam, não é uma menção à igreja e sim à musica brasileira De hoje e

Sua Insônia

Sem planos o guerreiro morre tentando vencer Já o sábio é um líder tático que nunca vai perder Não concorde com os acordes mais lineares É livre aquele que vive entre seus familiares Você se sente unicamente menos carente Contente, verdadeiramente sorridente e não mente E com o peito ferido você faz sentido ao sentido Olha para o nada como um perigo e um inimigo As sombras... Essas que não te deixam dormir E as luzes... Se não protegem, podem te ferir Em busca da paz rapaz? Isso não se busca... Se Faz! Deixe a criança acordar antes de se deitar Traga esperança, cresça e volte a sonhar! Amanhã é outro dia...

É (...)

É quanto todos vão embora Que a vitoria tem gosto de derrota É quando traços não se encaixam Que descobrimos quais peças faltavam É quando tudo parece igual Que não sabemos o que é real É dormindo que sonhamos E sempre acordado que rezamos... Cortes nas mangas, calça rasgada... O braço que sangra na imagem que se retrata É só mais um quadro para pintar Só não tão simples de denominar ou intitular! Primeiro... assinar!

Milhas...

E essa distância que muito separa Menos uma amizade, hoje tão rara Ainda pego minhas malas e passo um fim de semana aí Ou mando um passagem aérea, para que venha aqui... Está em minhas orações, como sei que estou nas suas!

A Criatura e a Lua

"solidão? isso passa... com um vinho na taça" não, não sou fraco bebo direto do gargalo minhas loucuras, torturas e tonturas mas qual é a sua? senhora Lua... "não fique aí se remoendo ou até mesmo se retorcendo faça o seu novo enredo e nunca, nunca tenha medo!"

Homem de Lata

Inconstantes, paciência e consciência Aquelas que desejo para a vida inteira Interrompidas na base de algumas frases Onde muitos mascaram suas verdadeiras faces Fúria que parte da arrogância e intolerância Orgulho e presunção de quem ainda é uma criança Cordialidade de um fraco, opaco e intacto iniciante Relutante mutante, figurante de minha estante Onde ainda sonho com aquela mansa esperança Acredito que sua decência seja demência em demanda É, sempre preciso mudar para que algo possa durar Sua insolência infinita pode do mundo te afastar Muitos repetem que nós só vemos seus tropeços E não firmam os pés no chão ou olham pra frente Muitos repetem que nós só vemos seus defeitos E nunca irão mudar a forma de agir ou sua mente

Quarto do Vampiro

Só o tempo mata o que nos maltrata Só o tempo leva as ilusões e decepções Só o tempo conjuga múrmuras e torturas Só o tempo nos faz esquecer o que acabamos de perder Só o tempo nos leva de casa e nos dá asas Só o tempo transforma composição em canção Só o tempo funde o que o espaço confunde Só o tempo limpa da mente o que não provém do bem E eu aqui sentado e parado,  Olhando para o nada calado Cabisbaixo e escrevendo Sobre tudo aquilo que tenho medo "Por favor um café fervendo!" Não quero ficar parado no tempo

Naufrago

Querido Diário de bordo Com otário não concordo Suas opiniões eu aborto Suas reflexões eu entorto Querido Diário lúcido Que me olha como maluco Nos passos que faço lúdico Olhando sempre para o futuro Querido Diário sólido Com meus assuntos inválidos A solidão consiste em polos Nesse meu momento pálido Querido Diário querido Não é o corpo todo mordido Nem esse meu peito ferido E sim como eu me sinto Nem eu entendo esse sentimento!

Explicação? (Parte 3)

Estando contra sua vontade de partir Mas sem a sanidade de tentar fugir Não venha me pedir para ter calma Venha com proposta pra ter minha alma Onde está sua capacidade nos confundir? Com base em convencer, influencia e persuadir Traçar opções e opiniões que eles nunca teriam Tratar de decisões e conclusões que não precisam Não se lembra como faz isso? O que realmente sabe? O que realmente deseja saber? É assim que gira, perguntas e não respostas... Propostas, que se não gosta... não importa, já foram impostas!

Isto é apenas...

Respostas de um simples homem Que por algum momento se esqueceu de seu grande Deus Propostas de um simples homem Que apenas deseja repetidamente estar ao lado dos seus São os tempos e os falsos enredos que nos iludem e desiludem São os tempos e os remendos que nos constituem e reconstituem Hora de virar a pagina e partir para o próximo capitulo Em vez de ficar nessa pagina já sem titulo... A mente não para, mas também se cansa... Mesmo sendo sonhos, são também esperanças! São os tempos e os falsos enredos que nos iludem e desiludem São os tempos e os remendos que nos constituem e reconstituem Tente com sua mente seguir em frente... simplesmente tente!

Explicação? (parte 2)

Assumo que sempre sumo, mas não resumo seu insulto! Arranco tudo que é imundo e apenas luto por um belo fruto Um grande futuro que todos desejamos para esse mundo Sujo recurso de seguros e lucros gerados em segundos Somos burros ou estúpidos? Democracia ou Anarquia? Redenção ou Ascensão? Covardia ou Facção? O que realmente sabe? O que realmente deseja saber? É assim que gira, perguntas e não respostas... Propostas, que se não gosta... não importa, já foram impostas!

Recicla Omissa

A face da criação no impasse da evolução Dilema sem saída na base de algum perdão Muitos gritam e poucos ouvem... Está perdido em meio a círculos viciosos Pula e mergulha em entulhos perigosos Muitos gritam e poucos ouvem... As drogas mais incontroláveis pra te controlar As frases mais embaraçosas que possa falar Muitos gritam, muitos gritam! Mas em silencio... Pés sujos, sacola de cola e muita fome! Mas em silencio... Pega do chão, olha pro seu céu e sofre! Preces de misericórdia dos que acordam na calçada! Face calada e surrada, esperando por apenas um nada! Agora olhem pra chuva que cai... Homens de lata sem coração E homens-lata sem um colchão