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Um dia há de mudar!

Clássica injuria confusa em músicas da industria irrenovável
Maçante surto lúcido de um público desagradável
Não respeitam o futuro desse mundo com poucos frutos
E nós apenas de luto por um único maluco...

Que sempre soube o que dizer e um dia veio a falecer
Contos de inverno e um cérebro de um célebre intérprete
Febre de lebres, antes alegres que não sabem para onde correr
E cordeiros que não sabem o que fazer, nem onde se esconder

Latidos hoje finitos, porem gravados ao serem celebrados
Fracassados que lamentam e não aumentam o seu legado
Não iriam suportar serem meros soldados, estão sem guerrear
Muita fé e pouca batalha desses canalhas que preferem se calar

Ficção e fixação pela ilusão diária dessa pobreza fabricada
Insólita, falida e demasiada, antes mesmo de ser crucificada
País que deseja de janeiro a janeiro, fevereiros e dezembros
Alienados e otários alucinados com seus escapulários...

Entendam, não é uma menção à igreja e sim à musica brasileira
De hoje em dia, que fique bem claro...  (14/03/2012)

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Verdadeira Oração

Uma paz de não estar aqui Uma meditação para chorar e sorrir Um motivo de ser e sentir O corpo cobrir, a alma vestir e partir Quando o arrepio não é calafrio Quando o escuro não é sombrio Quando o silêncio não é desafio Quando distância não é hospício Faz contato com o seu Deus...

O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!