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Um dia há de mudar!

Clássica injuria confusa em músicas da industria irrenovável
Maçante surto lúcido de um público desagradável
Não respeitam o futuro desse mundo com poucos frutos
E nós apenas de luto por um único maluco...

Que sempre soube o que dizer e um dia veio a falecer
Contos de inverno e um cérebro de um célebre intérprete
Febre de lebres, antes alegres que não sabem para onde correr
E cordeiros que não sabem o que fazer, nem onde se esconder

Latidos hoje finitos, porem gravados ao serem celebrados
Fracassados que lamentam e não aumentam o seu legado
Não iriam suportar serem meros soldados, estão sem guerrear
Muita fé e pouca batalha desses canalhas que preferem se calar

Ficção e fixação pela ilusão diária dessa pobreza fabricada
Insólita, falida e demasiada, antes mesmo de ser crucificada
País que deseja de janeiro a janeiro, fevereiros e dezembros
Alienados e otários alucinados com seus escapulários...

Entendam, não é uma menção à igreja e sim à musica brasileira
De hoje em dia, que fique bem claro...  (14/03/2012)

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias