É sua maquiagem de porcelana que a torna menos humana
És boneca de monstros e um belo cálice em confronto
Tudo que um dia sonhou e ultimamente desonrou
Fica preso em seu ser que ainda espera por renascer
Agora és ponta da espada já desapontada
Espera ser afiada e não ser tratada como um nada
Mas a quem recorrer se não apenas a você?
De joelhos ao pecado desiste desse mero fardo
Faz preces de reencarnação
E diz que foi tudo em vão
Mas e a vida, é uma só mesmo?
Depois daqui, pra onde iremos?
Pensamentos e arrependimentos em uma prece de perdão
Sofrimentos e um incenso aceso como espécie bordão...
A corda no pescoço não é um esforço
Mas sim esboço, na fuga dessa tortura
Daqui se vai!
Mas em paz?
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