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Mostrando postagens de julho, 2012

O Teatro Precário

Bem vindos à comédia e a tragédia do Teatro Desde já, eu fico grato por serem tão sensatos Desculpem-me a falta de retrato e o fundo barato Mas o ato é tão exato como o mais belo dos saltos As frases são para você pensar que está pensando E elas vão te guiando dentro de um sonho humano Como tudo que criamos, citamos e até cantamos Nada de soberano ou tirando, talvez um pouco insano Tudo parece loucura para os que nos vêem acreditando ou sonhando Dispensável a ordem que se abrem ou fecham as cortinas no comando Tudo é magia... Fechem os olhos!

Há poucos tenho dito e ouvido

Duvidas sem um pingo juízo e conselhos sem algum raciocínio Há poucos tenho dito e ouvido, para não cair no odioso prejuízo Sinto o instinto de me trancar em meu recinto com um vinho tinto Vivo nesse extremo labirinto de varias frases que se vão ao infinito Há poucos tenho dito e ouvido...

Crença e um pouco de Fúria

Reais sonhos do ser há muito tempo acordado Fazendo planos de um caminho que já foi traçado É onde escolhemos pisar de tênis ou descalços São nossas estradas que nos transformam em algo Nós mudamos a história a cada dia e a cada segundo no mundo E que a crença cresça em sua esperança de mudar tudo no futuro Melhorar e se superar vem do espirito e da inteligencia bruta Tenha um espirito de luta e não o de um porco filho da puta!

Surreal

Quanto mais as pessoas se aproximam Mais elas se desconcertam ou naufragam Quanto mais desabafam, mais desacreditam Poucos se levantam, deixe o passado para amanhã Surreal é o tempo... Imortal é o vento... Sempre se repetindo que o fim de ano chegou tão rápido!

Teoria de Xadrez

O rei não sobrevive sem proteção Mas é o jogador que decide a ação Quem irá perder para prosseguir E sabe quais peões pode substituir Sabe de todos movimentos passo a passo Está a mais de duas jogadas na sua frente Observa atentamente o laço e o compasso Nunca saberá o que se passa em sua mente Movimentos do cavalo, bispo, torre e rainha O jogador sabe das estimativas, não adivinha É um blefe quando ele erra Não há alarde E quando menos se espera Xeque Mate

Passos Deslocados

A alma só acordará bem depois do corpo O dia começará antes do sol em seu rosto A vida acabou no momento do novo sopro A lua só brilhou por causa do reflexo transposto O vento não segue o caminho que lhe foi imposto A vela empurra com o que te faz e refaz disposto Passos deslocados a qualquer fato que seja oposto Faço de meu silencio o intermédio e o interposto Sei que para a queda sempre fui exposto Mas será bem difícil me derrubar de novo As pernas estão mais fortes A segurança é um suporte Não preciso que se importe Minha fé é minha sorte... Só eu sei onde quero e posso chegar... E eu não me importo com o que vá julgar!

Solo

A mente estampa o espirito mais livre de todos Mas a maior liberdade está em seu desejado isolamento A face estampa a mascara de um belo sorriso Mas o que sente é calafrios em meio a todos pensamentos A confiança continua presa numa gaiola

Aquário (parte final - Adeus)

Cansado de observar o movimento parado e forçado Estado intacto de se imaginar um cacto machucado Não notado ao seu lado, esforçado pra nunca ser tocado Calado em pecado, sentado e colado ao que é errado Viro as costas para Aquário Porque me sinto um otário... Ao observá-lo e não vê-lo mudar Ao não poder tocá-lo e só observar Suas mãos... Não bata no vidro!

Veríssimo

Neutro como o ar que não pode enxergar Mas você sabe que está lá Seco e frio em seu lugar, não irá falar Nem ao menos tentar te escutar Respeite o seu momento de reflexão Quando o resto não terá a sua atenção É o silencio de uma mente prestes à explosão Em fusão com a nova construção, criação... Alguns de seus pensamentos podem até ir com o vento Os realmente bons serão eternos e anotados em seu caderno

Arcano

Sou um ser arcano, mas não insano Humano por engano do Soberano Um tanto tirano ao ser profano Sei que de muita coisa me engano Não credito ao destino nenhum de meus planos Mas acredito no sorriso após todos meus danos Sou confuso igual ao cotidiano que não mudamos Sou palaciano desse reino mundano que sigo andando Ainda assim, Arcano...

Explicação? (parte 4)

Aquelas frases que são bem poéticas São lidas ou ditas de forma muito séria Mas podem ser risadas na hora certa Onde a razão é coberta e descoberta Somos o bem e o mal, depende do momento Qual a quantidade de fermento no alimento Somos o bem e o mal, instrumento e sentimento Qual o peso do orçamento para o divertimento Somos a verdade e a realidade ao devanear Somos a felicidade e a infelicidade ao sonhar Somos a saudade que temos, até, de ter saudade Somos a vaidade, vontade, piedade e necessidade Somos esse mundo de malucos em busca de respostas Explique a inexistência e inexplique a existência O que realmente sabe? O que realmente deseja saber? É assim que gira, perguntas e não respostas... Propostas, que se não gosta... não importa, já foram impostas!

Porta Trancada

Temos medo de algumas verdades, Algumas saudades e maldades... Mas se enfrentamos essa tal realidade É porque temos capacidade A liberdade para os solitários Otários escravos de suas leituras Criaturas sem universo Sem paralelos ou nexos A luz que entra pela janela fechada É um vestígio de seu “nada” A TV desligada e o som do vento Transformam tudo em lamento Mas quando pega o seu violão Transforma tudo que foi em vão Acordar é um instinto Morrer é um destino Mas e a Liberdade? Raros sabem... A porta trancada pode ser Tanto um momento de solidão Quanto de criação e composição Raros são livres!

Apenas

Tudo é aprender e adaptar E a felicidade onde está? Tudo é suportar e superar E com o que posso contar? Primeiro passo das instruções... Não siga instruções, tudo muda! Apenas Viva...

Alienados

A vida... Lembranças eternas E crenças dispersas A morte... Confusa insabedoria Insapiência de filosofia O Deus... Hitorinhas pra dormir Ofuscar o real e sorrir A vida... Deveria ser vivida Em vez de ficar procurando alguma saída A morte... Deveria ser menos suicida Sem culpas em recaídas e todo dia vencida O Deus... Deveria estar menos nas frases alheias E nós encorajados e disfarçados em grãos de areias Pra que tanta alienação?

Dueto de Sueto e Ócio

A gaita, o violão e as árvores balançando A fumaça, o fim do vinho e pássaros cantando É só a bela melodia e nada de poesia escrita É só a ironia, sem fantasia e também sem agonia Uma fotografia na harmonia da utopia Perfeita pontaria da galeria de teorias A gaita, o violão e as árvores balançando A fumaça, o fim do vinho e pássaros cantando Um pensamento gerando vários no cardápio Um ato involuntário descrito no diário do solitário Onde se costura os lábios e se faz de sábio Não se preocupa com o horário, os outros são otários A gaita, o violão e as árvores balançando A fumaça, já sem o vinho e os pássaros voando Voltando para seu descanso, já é noite...

Tempo

Tempo tão caro ao ser disperdiçado Tempo tão raro de ser examinado Tempo obscuro e sempre reformulado Tempo e futuro que chega tão rápido É onde caem as folhas de outono É a lagrima após o abandono É a frase sem sentido que dá sono É o peso do reino em um trono Tempo... que passa!

Neo-Parto

O que faz sentido agora... Vai se sentindo sem melhora Face de rendido por fora Mas não vencido por hora Posta o peito pra frente e olha fixo A nova direção é escolhida Andar nada homicida ou suicida Firme com a nova despedida O que faz sentido agora é procurar a cura Numa nova aventura, nova criatura sem postura O que faz sentido agora é quebrar a amargura Numa nova pintura, nova figura em sua textura O perfeito som do vento, vem em corrente Que pode até não me guiar corretamente Mas me faz querer guiar para qualquer lugar Onde eu possa ressuscitar e me reencontrar Renascer...

Circunspecta e Infecta

A luz é fraca e um tanto discreta A escuridão é um pouco honesta A Lua é muito atenta e vigilante Mesmo estando muito, muito distante... A noite chega cautelosamente Natural com o que é prudente É calma e proveniente de descanso Avanço, mas não alcanço as palavras que lanço Esses sonhos não são Insânia Mas quem sabe, alguma Insonia Está ali aguem que nunca esteve Tem na mente alguém que nunca teve Vírus extremamente mental, passivo de ser um dano mortal... Mas se atreva, não tenha medo do engano, que é bem mais letal

Um pouco mais que muito longe

Não é o frio, nem o vento que passa que me arrepia É voltar a ouvir essa voz e essa frase tão esperada Os olhos se fecharam e a face se inclinou no que sentia No que eu pressentia, enquanto sorria para o nada Tracejar... com a lenta melodia!

Mutação de Invirtude

Novamente num pequeno inferno Folhas vazias de um velho caderno Novamente diante a um subalterno Me sentindo meio que aguem superno Mas não quero... fingir que sou desse mundo "moderno" Nem no mundo que governo eu uso terno... porque nada é eterno! Novamente... um peito na temperatura mais fria do Inverno Mutação de Invirtude na fraqueza escrava do que vem do externo Simplesmente se esquecendo que também existe algo interno... Maldita Mutação de Invirtude!

Indiferente (Frio)

Pequeno sorriso mórbido Que não tem o poder de ser máscara Grande instinto insólito Que se esquece da ordem das palavras É mais uma manhã de inverno E o mesmo Sol que te cega não te esquenta É mais uma manhã de inverno Ter que andar enquanto o dia apenas venta Suave recinto melódico Onde aqueceu o ser imóvel que pulsava Chave de finito metódico Que favoreceu o silencio que ali passava É mais uma manhã de inverno Que por mais um dia você enfrenta É mais uma manhã de inverno Tanta vestimentas e o frio só aumenta Luz tão obscura na graça do universo Face de bravura que enfrenta o inverso Olhar de loucura do ficto e submerso Procura ternura no invicto e perverso Eu não convenço o esperto Converso com o disperso Capa, contra-capa e deserto Controverso fim de verso Frio... O peito do ser mais frio Privado de calor em precipício

Indecifrados

Teorias de respirar Psicologias sem sonhar Apenas observar? Críticas mal recebidas Sem Física ou Química E ninguém explica! Somos a nobre Corte sem o seu Palácio Somos o que vem até mesmo antes do Prefácio Somos qualquer Fulano, Ciclano ou Inácio Somos mais perdidos no mundo do que no espaço Apenas observa... E ninguém realmente explica Quem não observa... Talvez faça alguma suplica Há quem releva... Com aquilo que nos liga Mas não revela... Sua paixão e GRITA! Humanos... vai lá entendê-los!

Visão e Crença (Símiles)

Um parto sem conforto do neo-morto Um ato exposto de muito desconforto Um mero desgosto de um olhar torto O hipotético suposto Ser na saída do porto É escuro, como no canto mais longe de tudo É imaturo, como a crença de mudar seu futuro É puro, mas ainda assim se coloca em apuros É seguro, mas ainda prefere se fazer de mudo A paciência acaba quando seus ouvidos doem A inteligência é testada quando eles te corroem Momento de elevar, aperfeiçoar e se exaltar Momento de se levantar, tramar e se postar Tentar não se calar ou mudar ao se fazer faltar Tentar lutar do modo em que planejar ganhar A paciência acaba quando seus ouvidos doem A essência é finalizada quando eles te destroem A Boca do Inferno é uma simples analogia morfológica A Louca e o Eterno têm suas escrituras sem lógica O Fruto e o Fraterno são ensinamentos de ética tática O Interno e o Externo estão sem moral na gramática A paciência acaba quando seus ouvidos doem A desistência é arruinada pelos que