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Mostrando postagens de março, 2018

Terno (parte 2)

Pude sentir o calafrio E o arrepio Era interno, era externo Era o infinito Toque que se passava glacial Não era apenas até logo, não era Tchau Eramos então, estátuas de sal Cafés, reencontros e o Adeus em ritual Pude ver em prantos Quem eu nunca imaginei chorar Pude ver um espanto De quem eu nunca vi acovardar Vi a força do ser remanso Lembrei do sorriso em descanso Do vento e de seu balanço Das mão nas costas e do encanto A reunião era apenas a celebração De um vazio cheio em recordação

A Verso

Depois da tempestade criativa A bonança vem em um formato de hiato A turbulência, em solidão viva E o silencio, vem explodindo, insensato Todo potencial em qualquer gaveta De cadernos vazios Estojos empoeirados e caneta preta Doente de calafrios Mas qual remédio te acorda? E qual intermédio te ancora?

Heteromorfo

De certo, o caos contínuo E disserto contigo O discursar de quem diz cursar Algo que possa usar Mas somos usados pelo Universo Que uni versos ao ser disperso E interpreto diferente o que está fora da lente Mas inteiramente dentro dela (na mente) O que eu quero dizer Nem sempre é o que vai ouvir Talvez espero descer Ao inferno em vida, Ao sentir Ao sem ti... Mas eu não falo do amor ao ter Ou perder e sim, ao todo, ao Ser A Si!

Tinha outro Nome

O que fazer com meus pedaços E com as correntes Com o frio que sai pelos braços Ou olhar pra frente? O corpo não mais se sustenta Meus pilares se foram Onde a escuridão só aumenta Destroços desmoronam O mesmo barro da argila de um vazo O mesmo homem nas mãos de Deus O mesmo que é bom em ser fracasso O mesmo solitário em meio aos seus Quantas vezes ouvi dizer Acalme-se amigo, tudo vai dar certo Mas não é mesma coisa Quando essa saudade está bem perto Só não queria me esquecer daquela voz que se foi.. Fevereiro passou e eu não te disse nada, me perdoe