É por doer que necessitamos aprender a perdoar, absolver E acima de tudo, a nós mesmos por todas as nossas imperfeições Mas às vezes nós perdoamos pelo simples medo de perder E assim nós sumimos em meio a seres vazios e as suas escuridões É por observar e nos calar, que nós aprendemos a absorver É preciso seguir em frente e tirar o passado apenas como nossa lição É por raciocinar, que o coração vai ficando de lado a temer Consumidos de pânico, fracassamos ao que deveria ser determinação No meio da noite, com passos na cabeça A criança se cobriu em algo mais escuro que os seus monstros Deu ao medo, uma fé de que desapareça E se confortou na segurança de lençóis, se perdeu em encontros Foi ensinada pela covardia e pelo pavor a se encolher E hoje quando lhe mostram a luz, ela não sabe como a acolher Foi ensinada pela fraqueza e pela fobia a não escolher E hoje quando lhe mostram a luz, ela só sabe como se esconder Assim a criança com medo da escuridão, virou um adulto com medo da luz...
Toda leitura, toda releitura Toda compreensão, percepção e assimilação Preces de que tenhas uma boa interpretação