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Mostrando postagens de agosto, 2012

A Presa

Quando você percebe que é a caça, Já é muito tarde É melhor que tenha um sonho e faça, O torne realidade Estratégias de vida Com várias entradas e saídas Sem planos a vida Terá apenas estradas repetidas É hora acordar... Eles querem te caçar!

Cólera

Quando a lentidão visita Ela muito te irrita Quando as coisas não acontecem Tudo te aborrece A paciencia é a ciencia mais incompreensivel Ela é insensível, terrivel e as vezes inacessível As porradas na parede não mudam nada A cara amarrada, os buracos na estrada As luzes apagadas, os barulhos da pousada A voz calada e todos os tombos da jornada Quando há o desespero da alma Nada te acalma Quando as coisas não acontecem Tudo te aborrece O pior é saber que não pode fazer nada!

Paraíso Secreto

Um Paraíso Secreto, por poucos descoberto Um silencio deserto... nos momentos em que me liberto Dá pra ver o brilho da luz nos olhos de quem tem a verdadeira paz interior Dá pra saber quem são os dispostos, quem se transpõe ao ser um sonhador Um Paraíso Secreto para os raros E Portões fechados aos alucinados!

Castelo de Fortalezas

O homem não é feito por suas quedas Mas sim pela rapidez em que se levanta Não é julgado ser o forte por sua massa Mas sim pelo tamanho de sua esperança As cicatrizes e a pele ralada não dizem nada Mas mostram que tens um belo anjo da guarda Tem sempre alguem que ascende a vela e reza De grande nobreza e uma invisível grandeza O homem é criado em prantos e oração De alguem que está sempre à disposição

Endrômina

Endrômina da máscara que te domina Disciplina na vontade que te fascina Uma neblina que faz parte de sua sina Fecha as cortinas, antes que eu suma na esquina Mentira, aquela que te alucina Está na mira... da mera rotina A impostura que se imortaliza A criatura de falsa doutrina A estrutura de varias recaídas E a tortura do ser mais suicida Mentira, aquela que acredita Está na mira... da mera rotina Por que de tanta maldade e falsidade?

Andarilho

No começo e no fim em meio a berros Clamor que não encerro e som que venero No solo mais sincero, que poderia ser eterno Repleto de projetos, de muitos concretos... Algumas vezes secreto... Poucos merecem ouvir isso direto A viola e a gaita no concerto A voz do discreto e o som obsoleto O homem de preto pega suas coisas... E some no vento! Andarilho com o brilho da lua Filho do castigo e paixão mútua Resto dos vestígios dessa rua Anda sobre os trilhos e continua O homem de preto pega suas coisas... E some no vento!

O Acaso Constante

Existem alguns passos em que regredir pode significar evoluir Há sempre algo que você deseja repetir, depois de muito refletir Por mais que algumas pessoas não mereçam, deixam saudades É a nossa necessidade pela verdade e nossa vaidade com a idade Temos partes de bondade e maldade, amizade e individualidade Em nossa capacidade, ansiedade e vontade sem responsabilidade Muitas vezes queremos a solidão para podermos sonhar E as vezes queremos a multidão para tentarmos acreditar Não seguimos o "Passo-a-passo da Vida", nós vivemos É confuso e nada linear com o que sentimos e sabemos Existem alguns passos em que regredir pode significar evoluir Há sempre algo que você deseja repetir, depois de muito refletir No fundo... não queremos voltar atrás ou temos medo de recomeçar?

Desfracasso

É o dia de ser caça e nada acontece O dia de caçador é pra quem merece A Força está no espirito que o domina A Conquista na fraqueza que elimina Um dia é da caça e outro do caçador Seja você sonhador, sedutor ou criador Um dia é da desgraça e outro do amor Não sendo traidor ou um mero pecador Faça-me o favor de desligar a dor E guiar seu cominho com todo fervor Infelizmente algumas pessoas preferem reclamar Em vez de lutar e tentar realizar... Sujo minha face e me preparo!

A voz...

O som da voz mais bela, trancado em uma cela Escondida com muita cautela, sem luz ou gota de vela O som da voz mais bela, que eu ouço pela janela Faz a paz em minha capela, mesmo em escassa parcela Quem é a donzela? Qual o nome dela? O som... é viciante e cativante! O som... é radiante e elegante! O som... é vibrante, mas distante! O som... é constante em seu restante! Será que foi viciante o bastante? Desaparece e parece ofegante... O silencio paira... e meu ser para pra pensar O silencio vaga... e meu ser para pra sonhar

Tão, tão Distantes...

As Saudades são dos tempos que não voltam, mas me fazem sorrir As Saudades são das pessoas que até hoje, fazem parte de mim A face inclinada se ergue, olha meio que de lado e os olhos brilham O abraço me rejuvenesce, medito em meio a lágrimas boas do coração A Saudade foi curada, por enquanto, até ser restaurada E a distancia volta, mas não nos separa em revolta Ainda estamos ligados de algum modo Tão, tão distantes, mas com o espirito próximo

Uma extensão de Humano

Pensar e rapidamente agir Lutar e não pensar em fugir Sonhar com o que pode conseguir E com o que não pode, assim sentir Sou sempre Humano nas horas mais erradas Sei que caio em várias ciladas Se me perguntam, não estou pensando em nada E no fim dou algumas risadas Composição de letra e canção Vindo da alma e o coração Sinto falta dos que já se foram E pena dos que se vão em vão Não sinto falta do que não tenho Não fazem parte de meus desenhos Se camuflam em desejos e segredos Faço meu enredo pós branco e preto Sou uma extensão de Humano Na imperfeição de estar sangrando Em uma correção em meus planos Se fosse máquina, seria soberano Mas infelizmente sem coração Prefiro ser assim, cicatrizes e emoção

Humano na hora errada!

Humano na hora errada Sangrando por mera espada Caindo em novas ciladas Olhando para o que chamam de nada Humano na hora errada Escolhendo a minha estrada Talvez sem o foco na caçada Olhando para o que chamam de nada Humano na hora errada Com a consciência pesada Escudo ferido em todas as camadas Olhando para o que chamam de nada Humano na hora errada Não sou uma máquina armada Se pudesse me recarregaria na tomada Ainda olhando para o nada... Humano na hora errada Se me perguntam, não estou pensando em nada!

Teoria da Gravidade

Nem tudo tem a mesma intensidade e densidade Os escudos tem variedades, fragilidades e utilidades O mundo suas cidades, felicidades ou maldades Sou o maluco na gravidade, sociedade e realidade Não faço poesias para certas Divindades Mas acredito no poder e em suas atividades Não faço parte da novela dessas irmandades Não busco a santidade, talvez a comunidade Mas o que desejo de verdade é paz e igualdade O que mais almejo é a humildade e a dignidade Voar, fugir da normalidade e a falsa moralidade Esquecer a gravidade, esquecer a gravidade...

A Galeria das Demasias

A mente e as suas fantasias Sopros e sussurros de nostalgia Cálculos infundados de magia Cópia, ironia e mania de agonia Sem pontaria ou qualquer artilharia Hipocrisia de harmonia e desarmonia Uma Biografia da notória monotonia Filosofia de sabedoria e categoria O dia-a-dia O dia, adia... O amanhã ardia E o ontem é covardia A companhia que se distância... Desde a Periferia do peito à minha Província Ninguém tentaria ou ao menos confrontaria Ninguém se quer faria, ousaria ou atravessaria Meus portões de inúmeras crenças e teorias Faltam melhorias nas profecias e poesias Mas as defesas são fortes e a mais fraca te sugaria O silencio te calaria, sem mera covardia e sim sinfonia E eu sei, que nem a teimosia da ventania me derrubaria Nenhuma palavra me envenenaria e sim, teria minha cortesia Estaria em minha Galeria das Demasias Exposta entre as Minorias e as Maiorias O dia-a-dia E nada mais se adia A mente está sadia E o peito ainda cicatriza Nem todo va

Ciclo

Entre a Teoria e a Prática, a Mudança Vem da Ironia mais exata, a Lança Entre Sabedoria e a Estática, a Bonança Seguindo a Trilha ou a Farsa, a Esperança Escolhas, antes tenha Confiança e Segurança Faça Alianças e Nunca esqueça da Criança Esteja dentro de várias molduras de Lembrança Saiba o que deixar e como fazer sua Herança O que vem depois?

Prazo

Do Sádico ao Pirro No literário espirro A Raiva e a Duvida De Cicatriz e Ferida A noite de um dia lento, que agora... Parece que passou tão depressa! Pretérito e Tradição Lembranças e Solidão Fantasmas Sorrindo Recordações se repetindo O fim de um ano tão lento, que agora... Parece que passou tão depressa! Vários pensamentos não me deixam pensar O silencio me explica muito mais ao meditar Mas certos humanos insistem no rival barulho Sentem-se Tiranos em seu péssimo Orgulho O fim de uma vida tão longa, que agora... Parece que passou tão depressa! Expirar, Validade em apenas Sucumbir, o ser Raro Limite, Tempo e Perecer no simples Sumir, Prazo Alguns meros humanos não evoluem sua Estima Uma Lástima que não merece qualquer Lágrima Compaixão e Ternura seriam uma grande Loucura Só o ser Raro em seu Prazo, nos deixa uma Tortura Tantos são tão pouco... E o que é único, é muito!

Fantasma por um dia

Um dia de silencio e invisibilidade Ouvindo todas as verdades Um dia que supera as vaidades Parece maldade e rivalidade Mas só quero ouvir a sinceridade Tenho vontade de permanecer em igualdade Se eu fosse Fantasma por um dia, em segredo, Eu saberia quem posso realmente ter no peito Se eu fosse Fantasma por um dia, em segredo, Eu estaria satisfeito em saber quem merece respeito Acabaria com qualquer preconceito suspeito Deixaria o lado imperfeito e desligaria o defeito Se eu fosse Fantasma por um dia, em segredo, Saberia o efeito do meu leito aos sujeitos Se eu fosse Fantasma por um dia, em segredo, Eu tiraria proveito pra mudar o meu jeito Mas tenho que viver! Prefiro e quero viver!

Tango de Otário

Lava o rosto e sente o gosto de ontem Está exposto ao oposto do vai e do vem Em algum suposto composto de desilusão Imposto pelos outros que a chamam Solidão É loucura de muitos e a tortura mais inútil É a procura do fútil e a cultura de ser único Tango de Otário Dança o Solitário

O Prologo de Melodrama

Sou insensível com o que me é invisível Sou inacessível ao que se faz definível Sou invencível ao que parece impossível Sou incompreensível com o compatível Uns se contentam em serem "um simples plausível" Eu desejo, desejo do fundo da alma ser aplausível Aplausível, aplaudível sem precisarem subir placas As mais sinceras e verdadeiras, falsas serão estacas No momento, um infame se curando de uma ressaca Onde se realça a ameaça de ser aquele mero nada... Antes que as cortinas se fechem E as flechas me acertem...

Coragem

É depois da primeira queda Que você sente o que vem das pernas, Atravessa a alma e o coração... Te empurra pra cima com as mãos Ergue a cabeça e está de pé de novo Depois nada te derruba de verdade Ergue a cabeça e está de pé de novo Pois já conhece a maldade e a felicidade E já sabe qual caminho deseja O futuro que planeja e almeja

Sem Medo!

Sangrar, sangrar sem parar Separar partes do que enfrentar Enfrentar, inferir e alcançar Conquistar as adversidade de lutar Mártir da fé em si mesmo Sem medo, sem medo... Não há segredo nesse enredo Sem medo, sem medo...  Deduzir e concluir... Sem Medo!

Cegos (parte 2)

Eles pedem mais suporte para o incrível esporte Transportes e passaportes, medalhas e sorte Eles precisam mostrar que são os mais fortes Lute ou se importe, ainda terá os seus recortes O que os Jornais te dizem hoje? O que prefere fazer? O que você lê?

Poente

Eu sempre refaço o prefácio No resumo de alguns segundos Mas não é fácil quando renasço... Do escuro, na escolha do novo rumo Todo dia é um novo dia

Raros

Há muitos que você olha e há poucos que você observa Há muitos que você passa e há poucos que você preserva São vários os pássaros, e, livres, só os mais raros Alguns escassos de preparo, suplicam por amparo Infelizmente os mais fortes usam máscaras meu caro Acho bárbaro quando me deparo com falsos fracos Que tem muito a dizer e sabem escutar...