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A Galeria das Demasias

A mente e as suas fantasias
Sopros e sussurros de nostalgia
Cálculos infundados de magia
Cópia, ironia e mania de agonia

Sem pontaria ou qualquer artilharia
Hipocrisia de harmonia e desarmonia
Uma Biografia da notória monotonia
Filosofia de sabedoria e categoria

O dia-a-dia
O dia, adia...
O amanhã ardia
E o ontem é covardia

A companhia que se distância...
Desde a Periferia do peito à minha Província

Ninguém tentaria ou ao menos confrontaria
Ninguém se quer faria, ousaria ou atravessaria
Meus portões de inúmeras crenças e teorias
Faltam melhorias nas profecias e poesias

Mas as defesas são fortes e a mais fraca te sugaria
O silencio te calaria, sem mera covardia e sim sinfonia
E eu sei, que nem a teimosia da ventania me derrubaria
Nenhuma palavra me envenenaria e sim, teria minha cortesia

Estaria em minha Galeria das Demasias
Exposta entre as Minorias e as Maiorias

O dia-a-dia
E nada mais se adia
A mente está sadia
E o peito ainda cicatriza

Nem todo vaso quebrado se reconstrói errado...

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Verdadeira Oração

Uma paz de não estar aqui Uma meditação para chorar e sorrir Um motivo de ser e sentir O corpo cobrir, a alma vestir e partir Quando o arrepio não é calafrio Quando o escuro não é sombrio Quando o silêncio não é desafio Quando distância não é hospício Faz contato com o seu Deus...

O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!