Pular para o conteúdo principal

Uma extensão de Humano

Pensar e rapidamente agir
Lutar e não pensar em fugir
Sonhar com o que pode conseguir
E com o que não pode, assim sentir

Sou sempre Humano nas horas mais erradas
Sei que caio em várias ciladas
Se me perguntam, não estou pensando em nada
E no fim dou algumas risadas

Composição de letra e canção
Vindo da alma e o coração
Sinto falta dos que já se foram
E pena dos que se vão em vão

Não sinto falta do que não tenho
Não fazem parte de meus desenhos
Se camuflam em desejos e segredos
Faço meu enredo pós branco e preto

Sou uma extensão de Humano
Na imperfeição de estar sangrando
Em uma correção em meus planos
Se fosse máquina, seria soberano

Mas infelizmente sem coração
Prefiro ser assim, cicatrizes e emoção

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias