Pular para o conteúdo principal

Prazo

Do Sádico ao Pirro
No literário espirro
A Raiva e a Duvida
De Cicatriz e Ferida

A noite de um dia lento, que agora...
Parece que passou tão depressa!

Pretérito e Tradição
Lembranças e Solidão
Fantasmas Sorrindo
Recordações se repetindo

O fim de um ano tão lento, que agora...
Parece que passou tão depressa!

Vários pensamentos não me deixam pensar
O silencio me explica muito mais ao meditar
Mas certos humanos insistem no rival barulho
Sentem-se Tiranos em seu péssimo Orgulho

O fim de uma vida tão longa, que agora...
Parece que passou tão depressa!

Expirar, Validade em apenas Sucumbir, o ser Raro
Limite, Tempo e Perecer no simples Sumir, Prazo
Alguns meros humanos não evoluem sua Estima
Uma Lástima que não merece qualquer Lágrima

Compaixão e Ternura seriam uma grande Loucura
Só o ser Raro em seu Prazo, nos deixa uma Tortura

Tantos são tão pouco...
E o que é único, é muito!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias