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Mostrando postagens de junho, 2012

Otário, crimes e cigarros

Falta um pouco de reflexão Mas não lhe falta atenção Falta um pouco de convicção E lhe falta muita resolução Não deveria aceitar o fracasso ao perder qualquer espaço E sim, apertar seus passos antes de perder um grande laço Os nós não são só em sua granganta Não terá proteção eterna em baixo da manta Não fará mais suas preces à tua santa Jogue o que te prende ao chão e se levanta... A tempestade já passou e se a ti alguma lição ficou... Sei que as peças  juntou, não todas, pois você reeditou! Uma taça seca de vinho seco... vazia! Um pouco de escuridão em suas manias Não ouvirá nenhuma de minhas teorias Esqueço da paciencia estando sem sinfonia Silencio... sereno silencio! Logo me arrependerei de ficar aqui... Prefiro meu silencio em explosão Do que usar palavras em vão Onde não há nenhum escrivão Que faça conexão a minha visão Silencio... sereno silencio! E eu apenas passei por ali...

Passamento

O som de passagens e dedilhadas fora do contexto Apenas dorme a criança com a voz do doce protesto Parou com o bip da batida que se fez em seu silencio Alguns esperam o ultimo texto na forma de pretexto Há alguns será uma lembrança por 7 dias Aos que voltarão a sua diária correria Há alguns será uma bela historia de vida Aos que ainda guardarão sua fotografia A chuva cai igual nos filmes... As lembranças revivem... E ainda temos que continuar com nossos passos firmes!

Teatro Zumbi

Passam ônibus, passam carros e eu estou paralisado Não estou nem um pouco atrasado, só concentrado Humanos fantasiados e insanos santos estagnados Preocupados com os aplausos sem cenário ou palco Atrás de cérebros, esses tais vulgos incrédulos Em seu Teatro Zumbi, fingem não estar aqui...

Meu Canto Imelódico

Eu ouço o que só tem voz para mim Talvez nunca vá entender o que se passa aqui Adoro a solidão que me faz pensar Mesmo no meio da multidão que insiste em frear Sinto-me bem, mas não superior... Sinto-me alem quando vem do interior

Teatro do Elfo e seu Elmo

Tempo nublado em um templo calado Marcha do soldado no espírito surrado Crimes superados, filmes e passado... Peito machucado na mente do desolado E sempre ao meu lado alguém desesperado Passo esticado no pequeno espaço quadrado Fantasma acorrentado no calabouço apertado Santuário massacrado de um ser muito admirado Eu ainda ando como se nada tivesse fim Apenas capítulos novos...

Ócio Acumulado...

Meus vícios são anotações com raros refrães Meus passos livres consistem de atos firmes Minhas leituras estão nas criaturas que vejo Na lua que desejo e no sol que sempre almejo As penitencias, crenças e descrenças que se fazem presença... Estão na vida, na pós-vida e em quais seriam suas saídas... Suas consequências! Não sou só eu que me acho maluco Você acha e você se acha...

Deuses

Muitos confundem o que é inovado com o que é renovado Muita coisa é simplesmente... igual ao tentar ser diferente! Muitos se sentem dissonantes antes de serem meros figurantes Muitos são deselegantes ao se sentirem como algo importante Muitos julgam e eles mesmos falam que só Deus pode "Julgar" Será que eles se sentem como deuses?

Espirito Livre

Indigestos aos modestos Discreto ao ser infesto Ainda não fui descoberto É quase incerto ter conserto Faço gestos quando detesto Sou honesto em protestos Mas não presto pra manifestos Sendo desonesto com o resto Mas eu me liberto ao escrever Te retorcer ao entreter e promover Conceder teorias do meu amadurecer Renascer em cada verso de meu ser Espirito Livre... Livre do que abomino!

Obra-Prima da Imperfeição

De ti não espero muito, já conheço a decepção Já de mim espero muito, quando tomada a decisão Não tenho mais leves pensamentos Agora sou cheio de ideologias e teorias Tenho os meus sonhos e escolhas Sabendo discernir aquilo que é fantasia Com calma... No vasto cotidiano soberano de nossos planos Cometendo enganos que só pra poucos falamos No desânimo que não estava em nossos planos Sofremos danos que só com poucos contamos Ainda estamos presos a um corpo humano Passivos de sermos benevolentes ou insanos

Oração para o Universo

Peço ao Universo... Que abençoe tudo que eu vá pensar Para que eu possa saber como falar Que eu saiba absorver tudo que sentir Para saber o que posso ou não transmitir O caminho já foi traçado e escolhido Que venham agora os frutos do destino O que desejo mesmo é a graça de sorrir E a sabedoria de quando e como agir

Cóleras e Diamantes

A vida é tão cheia de poucas informações Que tentamos rabiscar tudo com falsas razões E ainda fica tudo mais abstrato nas canções Penso com meus botões ao ter certas visões Tem coisas que fingimos não enxergar Pelo simples medo de que vá nos machucar Tem coisas que sempre voltamos a escutar Pelo simples fato de relembrar e nos torturar Triturar partes que faltam do nosso quebra-cabeça Ilusão que começa numa cor primaria da aquarela E atravessa na frente como uma criança travessa Estrela de porcelana que cai pela janela, apaga a vela... Alguém fará algum pedido? Andar só fará mais sentido! Uso o confuso e lucido ao me fazer de intruso Nas minhas teorias de excluso  Como tudo já sem os parafusos eu não abuso Das minhas teorias de excluso 

Versos Dispersos

É sua voz que me traz paz, é sua voz que me faz sorrir É uma batida calma com a melodia que me faz sumir Faço de meu silencio, a minha capela... Não ascendo velas, mas tenho minhas poesias belas Escrevo aos que amo e odeio sem rodeio ou receios Em meio a incêndios ou devaneios que eu ainda creio Faço de meu silencio, clamor supremo... Espírito que ainda tenho e fantasmas que ainda temo

Tem sempre uma Canção

Somos de um tempo em que precisamos de influencia para influenciar De um tempo que não precisamos ser vasos para que possamos quebrar Pela ciência é o cérebro que pensa, por nós, nós agimos com o coração Sentimos a força do espírito e a calma que vem da alma em nossa oração Enquanto a nossa feição mostra toda nossa intenção Enquanto a nossa função seria dar alguma explicação E dependendo da emoção, perdemos nossa direção Como uma poção mais infecção, caímos em redenção Os fracos em depressão e os burros em confissão Os cegos em escuridão, submissão e grande indecisão Os frascos de sua dispersão e os vultos de sua ilusão Os egos em humilhação na proporção de sua inclinação Tens a vocação para indisposição, então durma no chão Eu tenho a convicção que minha ficção não será em vão Não estou sozinho nessa missão, alguém entende minha visão Sei que não tenho um sonho padrão, de estar numa nova estação Há sempre uma nova versão da mesma musica no vio

Desforra (parte 2)

Sinto-me incapaz de amar certas atitudes Sinto-me incapaz de tirar sua juventude Sinto-me incapaz de agir em inquietude Sinto-me incapaz de sussurrar em plenitude Sinto-me incapaz e longe de sua amplitude Sinto-me incapaz de abduzir a sua virtude Desculpe-me se pareço rude, mas, por favor, desgrude... E talvez eu mude essa minha face de alude e muitas nuvens!

Ao Sol...

Santa semelhança que insiste em ter na mudança Ontem criança e hoje homem de farta segurança Tens o cargo de confiança em minha esperança Grata aliança feita em tempestades e bonança Basta uma evolução em um ato de fato... inédito São poucos os que conseguem readquirir o credito Ainda passivo de se contar em uma mão esses tais raros Escassos, mas com preparo de ser a diferença, eu vos declaro! Mas antes de qualquer coisa, acreditou em si mesmo Teve bom senso e um imenso pensamento... Um extenso pensamento bom!

Maquiavélico

Sinta o orgasmo de meu sarcasmo Enquanto faço um esboço de massagem em seu pescoço Seja superior a seu fracasso e fiasco Antes que seja de novo um grande motivo de meu esporro

Estória

Leituras e escrituras sobre um certo ser Na gloria da própria Lua ao desaparecer Questionamentos sedentos de acontecer Em sangramentos lentos antes do anoitecer Já passamos por aqui em um belo dia Já sonhamos juntos com toda essa utopia E agora apenas fazemos parte da memória Dos raros que se lembram de nossa estória

Castelos

É preciso de um momento sozinho para poder pensar É preciso de um momento com amigos para se realizar Somos a estrela cadente no forte pedido de alguma procura Somos o próximo prisioneiro a ser punido sem possuir ternura Somos a falsa loucura abraçada na pintura de uma aventura Somos parte de uma cultura que cultua sua bravura em tortura Somos a possibilidade de liberdade em sua devasta flexibilidade Somos a superioridade entre a sensibilidade e a personalidade Somos a saudade que invade com tamanha alarde sua mentalidade Somos a originalidade na qualidade da vontade, da capacidade Que na vaidade encontramos nossa individualidade em lealdade Sem maldade, mas uma necessidade de estar  longe dessa cidade Que sejam eternos e perpetuem, assim eu suponho Que não sejam fantasias de um mundo medonho Que seja de verdade o seu belo castelo dos sonhos E que reapareçam os seus fantasmas e demônios É preciso de um momento sozinho para vir a se arruinar