É preciso de um momento sozinho para poder pensar
É preciso de um momento com amigos para se realizar
Somos a estrela cadente no forte pedido de alguma procura
Somos o próximo prisioneiro a ser punido sem possuir ternura
Somos a falsa loucura abraçada na pintura de uma aventura
Somos parte de uma cultura que cultua sua bravura em tortura
Somos a possibilidade de liberdade em sua devasta flexibilidade
Somos a superioridade entre a sensibilidade e a personalidade
Somos a saudade que invade com tamanha alarde sua mentalidade
Somos a originalidade na qualidade da vontade, da capacidade
Que na vaidade encontramos nossa individualidade em lealdade
Sem maldade, mas uma necessidade de estar longe dessa cidade
Que sejam eternos e perpetuem, assim eu suponho
Que não sejam fantasias de um mundo medonho
Que seja de verdade o seu belo castelo dos sonhos
E que reapareçam os seus fantasmas e demônios
É preciso de um momento sozinho para vir a se arruinar
E é preciso de um momento com amigos para se levantar
E depois disso, me diz nunca mais terá vontade de estar isolado
Solitário com passos otários e o sistema um tanto abalado
Sentidos apurados para continuar a ser o mesmo verme pregado
Empregado do cerrado e muito surrado se sentindo culpado
E nunca mais sentirá frio? Mentira...
Nosso Inverno Astral nunca se retira
E nunca mais sentirá frio? Mentira...
Nosso Inverno Astral nunca se retira
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