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Cóleras e Diamantes


A vida é tão cheia de poucas informações
Que tentamos rabiscar tudo com falsas razões
E ainda fica tudo mais abstrato nas canções
Penso com meus botões ao ter certas visões

Tem coisas que fingimos não enxergar
Pelo simples medo de que vá nos machucar
Tem coisas que sempre voltamos a escutar
Pelo simples fato de relembrar e nos torturar

Triturar partes que faltam do nosso quebra-cabeça
Ilusão que começa numa cor primaria da aquarela
E atravessa na frente como uma criança travessa
Estrela de porcelana que cai pela janela, apaga a vela...

Alguém fará algum pedido?
Andar só fará mais sentido!

Uso o confuso e lucido ao me fazer de intruso
Nas minhas teorias de excluso 
Como tudo já sem os parafusos eu não abuso
Das minhas teorias de excluso 

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias