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Mostrando postagens de agosto, 2023

Entre cafés e vinhos

Não deixe em mim marcas de posse Me deixe marcas que só nós dois veremos Não deixe em mim mágoas precoces Não me deixe só, nem a noite ou no sereno Você é minha playlist aleatória da madrugada  Deixo acontecer toda vez de um jeito diferente Você conduz e por isso compus esta serenata De janelas fechadas, apenas silhuetas ao feixe Te faço um blues, um folk ou um funk E o que quiser para apimentar esse romance Te acendo uma vela de mesa ou skank Aos olhos e sorrisos, quem fizer o maior lance Sem você tudo fica mais frio Quero a sua escuridão e a leitura em braile  É como um neo clichê do Rico Mais um single de amor para tocar no baile Nossa luz já é mais do que nescessário Nossa respiração, poesia em música perfeita Seu calor é minha prisão, o meu aquário Sabe me saciar e de sal a gosto, tu é a receita Te faço um blues, um folk ou um funk E o que quiser para apimentar esse romance Te acendo uma vela de mesa ou skank Aos olhos e sorrisos, quem fizer o maior lance Entre cafés e vinhos, deg

O Mar, o Maná e o Emanar

Todo recomeço tem um preço caro a pagar E às vezes é mais fácil apagar e sumir Não assumir a fraqueza e não se concertar Ou não se concentrar nos cacos, se ferir É no suspiro onde pode escutar seu próprio pranto Ondas na concha em ventos de um eterno outono Onde consegue o breve silêncio mental do banho E as vozes desaparecem quando visita o seu sono Pois os ruídos te impedem de se ouvir As inúmeras paisagens te impedem de se enxergar Os vários toques o impedem de te sentir Como vários caminhos, te impedem de se encontrar  Quando pensa em decidir também pensa em desistir E tenta ser mais forte que a própria fraqueza  Quando pensa que resistir é fortalecer o ato de existir E tenta agradecer mesmo em meio a tristeza Às vezes enxerga a formula de como querem nos cegar Ao ver as injustiças causadas pela falsa liberdade Falam em nome do deus do amor tentando nos machucar  São donos da razão abraçados na individualidade Numa casa sem paredes, sem janelas e sem nada Um homem que nos observa l

Lazaro

Com o tempo a gente perde a sensação O prazer de apreciar cada lição Cada ligação ou fração Cada sonho ou superação Peço luz aos que estão na escuridão  E aos que já estão na luz, peço proteção Pra que eles permaneçam No caminho da evolução  Tem lugares que queremos voltar Mas que é preciso se desapegar Mentiras de um passado não linear Escuso e oculto no imaginar A nostalgia é um lugar perigoso E a terra dos sonhos é um lugar misterioso Esconde o que é real e doloroso Ao descobrir que o amor pode ser rancoroso Subia no último andar para te esperar Ver as luzes da cidade ao te enfeitar  Chegava antes pr'um momento a sós Um silêncio, um instante, eu e sua voz Tivemos nosso canto, nunca fomos donos Onde nos abraçamos e dividimos sonhos Quantas vezes eu repeti que não sou perfeito Sou o que posso te dar, sorrisos e defeitos  Essa não é uma canção de amor Nunca foi, foi só um passado que infeccionou Eu tentei largar e ainda tento Onde traguei meus vícios e soltei aos ventos A nostalgia