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O Mar, o Maná e o Emanar

Todo recomeço tem um preço caro a pagar
E às vezes é mais fácil apagar e sumir
Não assumir a fraqueza e não se concertar
Ou não se concentrar nos cacos, se ferir

É no suspiro onde pode escutar seu próprio pranto
Ondas na concha em ventos de um eterno outono
Onde consegue o breve silêncio mental do banho
E as vozes desaparecem quando visita o seu sono

Pois os ruídos te impedem de se ouvir
As inúmeras paisagens te impedem de se enxergar
Os vários toques o impedem de te sentir
Como vários caminhos, te impedem de se encontrar 

Quando pensa em decidir também pensa em desistir
E tenta ser mais forte que a própria fraqueza 
Quando pensa que resistir é fortalecer o ato de existir
E tenta agradecer mesmo em meio a tristeza

Às vezes enxerga a formula de como querem nos cegar
Ao ver as injustiças causadas pela falsa liberdade
Falam em nome do deus do amor tentando nos machucar 
São donos da razão abraçados na individualidade

Numa casa sem paredes, sem janelas e sem nada
Um homem que nos observa lá do meio da encruzilhada 
Protege os que precisam e os que estão na caminhada
Acolhe os que carecem e os que escolheram essa jornada

Muitos tentam apagar a sua luz
Mas é na escuridão que ele se fortalece
Ele coloca uma capa e um capuz
Faz o perverso se arrepender em prece

Quando pensa em decidir...

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