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Entre cafés e vinhos

Não deixe em mim marcas de posse
Me deixe marcas que só nós dois veremos
Não deixe em mim mágoas precoces
Não me deixe só, nem a noite ou no sereno

Você é minha playlist aleatória da madrugada 
Deixo acontecer toda vez de um jeito diferente
Você conduz e por isso compus esta serenata
De janelas fechadas, apenas silhuetas ao feixe

Te faço um blues, um folk ou um funk
E o que quiser para apimentar esse romance
Te acendo uma vela de mesa ou skank
Aos olhos e sorrisos, quem fizer o maior lance

Sem você tudo fica mais frio
Quero a sua escuridão e a leitura em braile 
É como um neo clichê do Rico
Mais um single de amor para tocar no baile

Nossa luz já é mais do que nescessário
Nossa respiração, poesia em música perfeita
Seu calor é minha prisão, o meu aquário
Sabe me saciar e de sal a gosto, tu é a receita

Te faço um blues, um folk ou um funk
E o que quiser para apimentar esse romance
Te acendo uma vela de mesa ou skank
Aos olhos e sorrisos, quem fizer o maior lance

Entre cafés e vinhos, degustar o intante
Entre razões e delírios, as filosofias e o horizonte 
Entre idas e vindas, o teu olhar distante
Que não diz tanto, mas é o que te deixa interessante

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias