Pequeno sorriso mórbido
Que não tem o poder de ser máscara
Grande instinto insólito
Que se esquece da ordem das palavras
É mais uma manhã de inverno
E o mesmo Sol que te cega não te esquenta
É mais uma manhã de inverno
Ter que andar enquanto o dia apenas venta
Suave recinto melódico
Onde aqueceu o ser imóvel que pulsava
Chave de finito metódico
Que favoreceu o silencio que ali passava
É mais uma manhã de inverno
Que por mais um dia você enfrenta
É mais uma manhã de inverno
Tanta vestimentas e o frio só aumenta
Luz tão obscura na graça do universo
Face de bravura que enfrenta o inverso
Olhar de loucura do ficto e submerso
Procura ternura no invicto e perverso
Eu não convenço o esperto
Converso com o disperso
Capa, contra-capa e deserto
Controverso fim de verso
Frio... O peito do ser mais frio
Privado de calor em precipício
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