Pular para o conteúdo principal

Visão e Crença (Símiles)

Um parto sem conforto do neo-morto
Um ato exposto de muito desconforto
Um mero desgosto de um olhar torto
O hipotético suposto Ser na saída do porto

É escuro, como no canto mais longe de tudo
É imaturo, como a crença de mudar seu futuro
É puro, mas ainda assim se coloca em apuros
É seguro, mas ainda prefere se fazer de mudo

A paciência acaba quando seus ouvidos doem
A inteligência é testada quando eles te corroem

Momento de elevar, aperfeiçoar e se exaltar
Momento de se levantar, tramar e se postar
Tentar não se calar ou mudar ao se fazer faltar
Tentar lutar do modo em que planejar ganhar

A paciência acaba quando seus ouvidos doem
A essência é finalizada quando eles te destroem

A Boca do Inferno é uma simples analogia morfológica
A Louca e o Eterno têm suas escrituras sem lógica
O Fruto e o Fraterno são ensinamentos de ética tática
O Interno e o Externo estão sem moral na gramática

A paciência acaba quando seus ouvidos doem
A desistência é arruinada pelos que ainda se movem

Ainda não parei de sonhar...
Ainda estou de pé a andar...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Último Vagão

As pessoas, não só mudam Elas também se moldam Em seus sonhos se seguram E as folhas, elas podam Seus galhos, elas apresentam Suas raízes, elas fincam E tempestades que enfrentam São bonanças que ficam As cores se vão, mas sempre voltam E a saúde do nosso corpo, é Elemental As dores não são em vão, eles notam É também preciso que seja ela, mental Para que seu foco, força e fé vençam E que seus sonhos e crenças cresçam Das nuvens, fazemos imagens Dos horizontes, paisagens De qualquer destino, viagens E das histórias, bagagens A vida é só um rito de passagem Contos de fadas ou selvagens É onde adrenalinas são coragens E toda abordagem, mensagem No último Vagão entram e saem olhares vazios Raros, são os que te sugam e de repente, partiu

Adeus Setembro

Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos