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Cortina de Vidro


Ao que abraça a dependência com veemência
Que se decepciona com frequência e pede urgência...
Para alguma solução em sua mera decadência
Torna-te aquele que enfrenta e transforme-se em referencia

Somos uma sombra de nosso aclamado espetáculo
Somos um simples calculo com seus obstáculos
Somos a pedra de nosso sapato e temos calos
Somos fracos quando não saímos bem armados

Armados de bagagem e com muito da própria expressão
Usada com grande precisão e uma sábia exatidão
E para que seja nítido, limpe sua cortina de vidro
Olhe para os fantasmas sorrindo e para o futuro refletindo

Escreva e reescreva, o destino é de sua escolha
Se não gostou do fez, amasse e jogue a folha...
Não seja mais um decepcionado com o passado
É seu o livro de sua vida, não fique sentado e calado

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias