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Garças

Não vejo fogo de incêndio, só fumaça
Muitos reclamando da desgraça
Sem ver a graça que recebem de graça
Enquanto eles invejam as farsas

Observam os sorrisos nas praças
E não enxergam a realidade dos próprios parças
Se envolvem nas culturas de massa
Sem perceber que tudo passa e se torna carcaça

Somos todos escudos, elmos e couraças
Que enferrujam, deterioram, estragam e viram traça
Mas a gente sangra, chora e levanta a taça
E onde poucos enxergam a estrada que o outro traça

É que nos levantamos e veementemente mostramos ter raça
Protegemos aquela nossa parte que é de vidraça
E... nos tornando mais fortes do que aquilo que nos ameaça
Defendendo nossa honra e deixando de ser caça

Sem virar caçador, simplesmente livres
Mostrando as asas, somos Garças felizes

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