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Fé renascida

Dizem que para dar o primeiro passo é preciso coragem
E que para seguir em frente é inevitável e necessário ter disciplina
Que se quiser continuar subindo, é essencial ter bagagem
E que é indispensável ter concentração para continuar lá em cima

Sou filho da mudança, da fé e do tempo 
No caminho de um lutador que sonha com a utópica justiça 
Sou concentrado, mas nem sempre atento
Peço proteção contra a inveja e invisibilidade perante a cobiça

No quarto, tenho quadros de heróis que não existem 
No fone. playlists separadas por sentimentos e não estilo
Fui inspirado nas histórias daqueles que insistem
Não parei de desenhar, apenas mudei traços e requisitos

Eu não assinei contrato com algum demônio
Mas com os santos que vocês domonizaram
Peço conselhos às bruxas que vocês queimaram
E leio as cartas dos ciganos que expulsaram 

E eu que que achava que era esquizofrenia
As vozes na minha cabeça eram intuição, instinto
O passado que não vivi na presente ironia
Destino escrito antes de ter nascido e coisas que sinto

Eu não assinei contrato com algum demônio
Mas com os santos que vocês domonizaram
Peço conselhos aos nativos que vocês assassinaram
E tomo café com os velhos que escravizaram

Eu que que achava que era esquizofrenia
Tinha medo de perder minha fé quando me tornei ateu
Mas não a perdi, a reencontrei em outra melodia
Batuques e axé de uma fé que não morreu, mas renasceu

Não peço que entenda
Apenas... RESPEITA!

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias