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Eu amo o céu estrelado como o de agora

Eu gosto de estar só, pensar na vida
Caminhar e observar a vista
Colocar uma música e pegar a pista
Ver o horizonte dar bom dia

Eu gosto de estar só e ler as notícias
Sentir o vento trago pela brisa
Ter a tarde se formando em arritmia 
Devagar e um transito em fila

Eu espero a escuridão chegar em uma bela fotografia
Ter a cidade bem distante em harmonia 
São as estrelas no céu, as luzes das casas em fantasia
E a visão parcialmente nublada de alegria

Respirar e esperar por ninguém com a vontade de nada
Abraçar-me em meio aos furacões mentais 
Deixar a minha chuva vir sentindo cada gota em queda
São abalos sísmicos e terremotos corporais 

Antiabalos sínicos, mas perante a abalos cósmicos
Falante em silencio e o sorriso como um propósito 

Não espero por mais ninguém chegar
Mas se chegar, que seja bem vinda ao lar
Não busco um outro eu do lado de lá
E nem que a perfeição venha a me abalar

Deixo vir, não preciso aceitar
Deixo ir, pois também quero viajar
Deixo sentir, sem ti, sem estar
Deixo-me sorrir e deixo-me chorar

Não me prendo e não me apego
Eu nasci gaiola, mas me liberto

(...)  Eu amo o céu estrelado como o de agora
Assim como um dia verei o boreal em aurora

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