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Eu amo o céu estrelado como o de agora

Eu gosto de estar só, pensar na vida
Caminhar e observar a vista
Colocar uma música e pegar a pista
Ver o horizonte dar bom dia

Eu gosto de estar só e ler as notícias
Sentir o vento trago pela brisa
Ter a tarde se formando em arritmia 
Devagar e um transito em fila

Eu espero a escuridão chegar em uma bela fotografia
Ter a cidade bem distante em harmonia 
São as estrelas no céu, as luzes das casas em fantasia
E a visão parcialmente nublada de alegria

Respirar e esperar por ninguém com a vontade de nada
Abraçar-me em meio aos furacões mentais 
Deixar a minha chuva vir sentindo cada gota em queda
São abalos sísmicos e terremotos corporais 

Antiabalos sínicos, mas perante a abalos cósmicos
Falante em silencio e o sorriso como um propósito 

Não espero por mais ninguém chegar
Mas se chegar, que seja bem vinda ao lar
Não busco um outro eu do lado de lá
E nem que a perfeição venha a me abalar

Deixo vir, não preciso aceitar
Deixo ir, pois também quero viajar
Deixo sentir, sem ti, sem estar
Deixo-me sorrir e deixo-me chorar

Não me prendo e não me apego
Eu nasci gaiola, mas me liberto

(...)  Eu amo o céu estrelado como o de agora
Assim como um dia verei o boreal em aurora

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias