Pular para o conteúdo principal

Folclórica

A mente cria, o corpo atua
E a plateia observa esperando o desfecho
O mito da Verdade nua e crua 
Entre a realidade dos trechos e dos becos

Alguns esperam pelas fases da Lua
Não se arriscam aos sonhos e dormem em berços
Outros se revoltam em frases da rua
Caem e se levantam em um looping de tropeços

São realidades diferentes na mesma realidade
Em contos de fadas ou utopias
Se dizem de bem e agem apenas com maldade
Encontros de fardas e euforias 

A Mentira levou as roupas da Verdade
Que por vergonha demorou muito a sair
As vestiu e saiu pelas ruas da cidade
No quem é quem desse poço sem refletir

E até hoje a Mentira vem vestida de Verdade
Enquanto a Verdade, ela já nem se veste mais
Pois os conservadores se conservam covardes
Preferem a guerra vestida e não a despida paz

São felicidades e são vitórias folclóricas
Em uma vitrine cheia de troféus e glórias

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias