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Folclórica

A mente cria, o corpo atua
E a plateia observa esperando o desfecho
O mito da Verdade nua e crua 
Entre a realidade dos trechos e dos becos

Alguns esperam pelas fases da Lua
Não se arriscam aos sonhos e dormem em berços
Outros se revoltam em frases da rua
Caem e se levantam em um looping de tropeços

São realidades diferentes na mesma realidade
Em contos de fadas ou utopias
Se dizem de bem e agem apenas com maldade
Encontros de fardas e euforias 

A Mentira levou as roupas da Verdade
Que por vergonha demorou muito a sair
As vestiu e saiu pelas ruas da cidade
No quem é quem desse poço sem refletir

E até hoje a Mentira vem vestida de Verdade
Enquanto a Verdade, ela já nem se veste mais
Pois os conservadores se conservam covardes
Preferem a guerra vestida e não a despida paz

São felicidades e são vitórias folclóricas
Em uma vitrine cheia de troféus e glórias

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