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Hora do Recreio

Afogando a inteligencia em um mar de impaciência
Sugando toda sapiência a transformando em demência
Causando a carência na ausência de vaga de decência
Trazendo a estupida decadência de grande sonolência

Desvio de foco, distração e diversão
Abdução pra dentro de sua televisão

O entretenimento falsifica a cultura e leva a competência
Dissimulando as aparências e traindo qualquer referencia
Essência de vírus e impotência dessa hipócrita dolência
Trazendo a estupida decadência de grande sonolência

Desvio de foco, distração e diversão
Abdução pra dentro de sua televisão

É um insulto ainda se sentir adulto
Estando oculto em cultos e tumultos
Tonando-se um vulto sem sepulcro
E obtendo grande lucro com o vulgo

Indo bem fundo no que é imundo
Contando segundos e rindo do mundo
Levando tudo de cegos, surdos e mudos
Dinheiro ao circo e não saúde e estudos

Desvio de foco, distração e diversão
Abdução pra dentro de sua televisão...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias