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Devaneio em Neblina

Inconstante respiração e pulsação
E em cada mão, uma metade do coração
A mente entra em apagão, escuridão
E a voz está muito longe nessa imensidão

Quando não é infinita toda a espera
Não se acredita nem na visão da esfera

Onde os sonhos podem se perder e sumir juntos
Em conjunto ao inastuto, sem um verdadeiro assunto
Quando explode o seu mundo, vem o fim de tudo
Se enterra fundo e profundo, em fração de segundos

Quando é infinita toda a sua espera
Você suporta qual seja a atmosfera

Onde os sonhos podem acontecer e aparecer juntos
Em conjunto ao que é astuto, sabe a hora de ser mudo
Nunca é surdo e traz tudo o que deseja ao seu mundo
Seja grave ou agudo, impensado ou cheio de estudos

Os sonhos vêm da alma
E se o espirito não é forte, ele se abala
Os sonhos vêm da alma
Não deixe a acinosidade tirar sua calma

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias