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Vendas à venda

Instinto de muita destruição em distorção
Apelo em peso na sonoridade da canção
Um apagão na deformação da desorientação
Muitos que vem e vão em alta proporção

Frases em repetição como uma obrigação
Faça-se a inundação e pedidos de perdão
Moderação na indagação e na afirmação
O meu sim, o meu não e nada de aprovação

A Devoção e muita Lentidão

O que digo é uma explosão de pensamentos
E uma grande detonação de seus argumentos
O que digo é uma razão a tudo que lamento
Do país, da nação e do falso divertimento

Mas é assim desde a Roma antiga, a distração
Corpos, palhaços e a mais paranoica, a agressão
Junto dela, a alucinação e também a alienação
Fingem a comunhão e a religião em sua servidão

Frases de gratidão mascaradas na opressão
Raças em divisão, e a mentira em ascensão
Moderação na indagação e na afirmação
O meu sim, o meu não e nada de aprovação

A Devoção e nada de Evolução

O que digo é uma explosão de pensamentos
E uma grande detonação de seus argumentos
O que digo é uma razão a tudo que lamento
Do país, da nação e do falso divertimento

Irmãos e irmãs eis aqui o sábio
O escapulário e o escravo
Argumentos desnecessários
Tomem o vinho deste vaso

Vendas à venda, certos alguéns e ninguéns
Agora olhem para o céu e agora digam Amém...

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