Pular para o conteúdo principal

Vendas à venda

Instinto de muita destruição em distorção
Apelo em peso na sonoridade da canção
Um apagão na deformação da desorientação
Muitos que vem e vão em alta proporção

Frases em repetição como uma obrigação
Faça-se a inundação e pedidos de perdão
Moderação na indagação e na afirmação
O meu sim, o meu não e nada de aprovação

A Devoção e muita Lentidão

O que digo é uma explosão de pensamentos
E uma grande detonação de seus argumentos
O que digo é uma razão a tudo que lamento
Do país, da nação e do falso divertimento

Mas é assim desde a Roma antiga, a distração
Corpos, palhaços e a mais paranoica, a agressão
Junto dela, a alucinação e também a alienação
Fingem a comunhão e a religião em sua servidão

Frases de gratidão mascaradas na opressão
Raças em divisão, e a mentira em ascensão
Moderação na indagação e na afirmação
O meu sim, o meu não e nada de aprovação

A Devoção e nada de Evolução

O que digo é uma explosão de pensamentos
E uma grande detonação de seus argumentos
O que digo é uma razão a tudo que lamento
Do país, da nação e do falso divertimento

Irmãos e irmãs eis aqui o sábio
O escapulário e o escravo
Argumentos desnecessários
Tomem o vinho deste vaso

Vendas à venda, certos alguéns e ninguéns
Agora olhem para o céu e agora digam Amém...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Último Vagão

As pessoas, não só mudam Elas também se moldam Em seus sonhos se seguram E as folhas, elas podam Seus galhos, elas apresentam Suas raízes, elas fincam E tempestades que enfrentam São bonanças que ficam As cores se vão, mas sempre voltam E a saúde do nosso corpo, é Elemental As dores não são em vão, eles notam É também preciso que seja ela, mental Para que seu foco, força e fé vençam E que seus sonhos e crenças cresçam Das nuvens, fazemos imagens Dos horizontes, paisagens De qualquer destino, viagens E das histórias, bagagens A vida é só um rito de passagem Contos de fadas ou selvagens É onde adrenalinas são coragens E toda abordagem, mensagem No último Vagão entram e saem olhares vazios Raros, são os que te sugam e de repente, partiu

Adeus Setembro

Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos