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Confusão, Explosão...

Boa intenção não vale nada, enquanto não for uma ação
Com tantos e tantos ensaios e a fraqueza na execução
As noites de sono não existem mais, estão em moderação
O silencio torna-se redenção e o belo olhar uma infecção

Tens uma sensação sem explicação, de vasta substituição
Perde a direção, mas logo volta a posição em restauração
Pós-Apagão recupera a visão e tem de volta a sua razão
Não morre com o "Não", tem sua ressurreição e ascensão

Parece mera ficção, essa explosão nuclear no coração
Chamam de Confusão e não sabem com exatidão a imensidão
Parece agressão em extensão, sem reflexão na intenção
Chamam de Confusão e não sabem com exatidão a expansão

Ainda assim, não para de andar...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias