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Novos Ortodoxos

A Luz gera Escuridão
Mas a nossa Escuridão nunca irá gerar a Luz
Reflexos na imensidão
Podem ser facilmente apagados ao que se conduz

Um Jesus de capuz
Pediu a divisão do pão e você simplesmente disse - Não
Um Jesus de capuz
Poderia ter te dado um sermão, mas já conhecia o seu coração

Vocês são alienados
As portas poderão ser abertas para um mundo novo aos seus filhos
E vocês estão preocupados
Com a imagem da família, esquecendo uma arma na gaveta em gatilho

O erro está no ópio que os cega
Os que abrem sua mente, vocês nem experimentaram
Há um medo ao novo que agrega
Conservem o amor e mudem as tradições que os tentaram

Abram-se ao novo, o mundo está em evolução
Deixem de ser ortodoxos e parem de fingir que são a renovação
Vocês são saudosistas sem respostas à questão
De que vale perguntar, se qualquer resposta gera uma interpretação?

Vocês mentem a si mesmo!

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias