Pular para o conteúdo principal

Crisálida (parte 2)

Pode parecer estar tudo bem
Como um buquê de flores mortas
Jogado aos casais que nunca virão

Pode aparentar uma passagem
Um corredor onde trancam as portas
Ou em um túnel por onde vocês nunca sairão

Estamos em queda-livre
Com apenas duas cordas pra puxar
Será que vamos sobreviver depois da liberdade?

Em caminhos de que se definem
Destinos em meio a decisões do selecionar
Nos questionando sempre sobre o que realmente é verdade

Escolhi me incomodar
Deixei de me acomodar
E espero que isso nunca vá mudar

A vontade de mudar...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Último Vagão

As pessoas, não só mudam Elas também se moldam Em seus sonhos se seguram E as folhas, elas podam Seus galhos, elas apresentam Suas raízes, elas fincam E tempestades que enfrentam São bonanças que ficam As cores se vão, mas sempre voltam E a saúde do nosso corpo, é Elemental As dores não são em vão, eles notam É também preciso que seja ela, mental Para que seu foco, força e fé vençam E que seus sonhos e crenças cresçam Das nuvens, fazemos imagens Dos horizontes, paisagens De qualquer destino, viagens E das histórias, bagagens A vida é só um rito de passagem Contos de fadas ou selvagens É onde adrenalinas são coragens E toda abordagem, mensagem No último Vagão entram e saem olhares vazios Raros, são os que te sugam e de repente, partiu

Adeus Setembro

Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos