A primeira Medusa ao paralisar com sua chegada Cabulosa e segura, Dandara da minha quebrada Fabulosa Iansã, brava como o vento, ela brada Luz que ilumina meu lar, como Héstia, és brasa Nem Osíris escaparia da sua magia de Ísis A única Afrodite de um homem que não deixa cicatrizes Brilha no mais escuro da Íris, um arco-íris Fascina e ensina com a sabedoria de Nanã, a sermos felizes Só o respeito salva e apenas a igualdade nos liberta Um efeito que acalma, olhar que mantém a mente aberta E assim a criança anda, dá seus primeiros passos Larga o peito e sai dos braços Cai, levanta e lida com os primeiros fracassos Sorri, chora e sente os laços Nem Freud ou Aristóteles explicam O porquê que esses seus trejeitos se replicam O que os meus defeitos identificam A quem recorro, quando nem os amigos ficam Tu és minha orixá e minha deusa É a minha ancestralidade mais elegante Vê onde ninguém mais vê beleza Educa e orienta...
Toda leitura, toda releitura Toda compreensão, percepção e assimilação Preces de que tenhas uma boa interpretação