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Quem nos traz (...)

Algumas vítimas da impunidade
Às vezes são vítimas de vítimas da desigualdade
Onde ladrão de verdade usa terno
Posa de artista, sai na revista e ninguém revista

Já o verdadeiro artista não precisa de céu
Não precisa de chuva, sol ou estrelas
Só uma caixa de lápis ou pincel
Para que você possa vê-las

Dizem que arte imita a vida
Em memórias sim, mas existe a imaginação
Existe a inspiração, que vem da alma
Que vem da canção

Dons entregues pelo Universo ou por Deus
Depende muito de sua crença
Onde o sábio não precisa nem estar em presença
Para falar o que tu precisa e almeja

Ele pode ter dito há mil anos atrás
Se há registro, ele fala com você quando deseja
Mas aqui o assunto é bem simples, nós sabemos
Quem nos traz felicidades e quem nos traz tristeza

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Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

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Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos