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Velhos Abraços

Estou bem e tão zen
Eu só agradeço por poder estar
E eu estou bem além
Estufo o peito por poder cantar

Contemplar o complexo
De se completar
Concentrar com o tentar
Ao se contentar

O céu traz o som dos pássaros
Horizontal o mar, traz o som das ondas
Abraços apertados são tão raros
Mato a saudade em cronômetro-sondas

Vamos dividir felicidades
Ao abraçar
E suprir nossas saudades
Ao libertar

Só depois de um longo minuto
Que vem à tona, memórias, histórias, insultos
Assim, vários relatos, prelúdios
Todo lugar é escola e todo momento é estudo

E logo, logo vai chegar a hora de partir
E de novo, ainda assim é hora de sorrir

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias