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Praças, Botecos, Esquinas e Filosofias

Depois da descoberta do fogo
A ramificação
Onde toda evolução se tornou
Sua devastação

Podem até te dizer não
Mas aceitar é só uma opção
Da sabedoria que não
É entregue ao povo ou nação

Que não teriam a noção
Do que fazer com tanta informação
Na divisão ou separação
De continentes-classes, subdivisão

Emblemas de cor, para a opressão
E cruzes para inquisição
Nascido em meio à pecados pagãos
Dos que se dizem cristãos

Frases confusas em cada ão
A seda era o bloco de notas do cidadão
Rima estúpida em cada vão
Na taça de vinho do já filosofo e ancião

Mas era cada coisa que eu ouvia
Que virou teoria
Era cada lacuna que se preenchia
Que virou poesia

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias