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Piegas

Eu vi em seus olhos
Os caminhos que me levam
Dimensões, universos
E sentidos que me carregam

Senti vontade de mergulhar
Descobrir suas escuridões
Senti vontade de te encantar
E cantar as belas canções

Montar um álbum de novas fotos
Para folhear futuramente
Juntar a louça, lavar nossos copos
Envelhecer eventualmente

As tristezas saem
Nos levam a ver
E as estrelas caem
Nos levam a crer

Um Sol em Marte
E um céu estrelado de interior
Uma praia do Norte
E algumas viagens ao exterior

Te chamei para sair
E eu saí de mim
Te chamei para sorrir
E não queria fim

E hoje eu canto algumas canções de um amor piegas
Canções que normalmente deixam as pessoas cegas...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias