Pular para o conteúdo principal

O eu mais velho, distópico e Lo-fi

Criogenia no peito
E a mente focada no que se diz respeito ao valor
Eu deixo pra trás o que não me traz paz
Independente do amor

Apagar memórias
É um presente do tempo e às vezes é até um favor
Coloco na frente o que tenho em mente
Limpando toda poeira e bolor

O meu sorriso e meus abraços verdadeiros
São as únicas coisas que peço de volta
Com a mesma sinergia, intensidade e apreço
Preces aos anjos que nos fazem escolta

Eu quero o seu bem
E te quero meu bem

Sei o preço da liberdade e não crio gaiolas
Deixo todas as portas e as janelas abertas aos que vão e voltam
Mas sei que sou cárcere de minhas escolhas
E eu sei que assim que as decisões são tomadas, elas não voltam

Sou o herói e o culpado de meus destinos
E por eles estou chorando, estou sorrindo

Ouvi o concelho de um senhor que dizia
Meu filho, ser você mesmo é tudo o que você pode ser
E ouvi várias histórias naquela noite fria
Viajei e voltei nessas palavras, nada me fazia esquecer

Somos as chuvas, trovões e tempestades que enfrentamos
Somos as bonanças e os castelos que criamos
Somos as estrelas que brilham em nossos olhos, sonhamos
Somos a escuridão e a luz e em flash piscamos

Ser você mesmo é tudo o que você pode ser (...)

E apesar de eu ter várias fotografias mentais sobre ti
Eu não lembro da voz que muitas vezes me fez sorrir

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Verdadeira Oração

Uma paz de não estar aqui Uma meditação para chorar e sorrir Um motivo de ser e sentir O corpo cobrir, a alma vestir e partir Quando o arrepio não é calafrio Quando o escuro não é sombrio Quando o silêncio não é desafio Quando distância não é hospício Faz contato com o seu Deus...

O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!