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O eu mais velho, distópico e Lo-fi

Criogenia no peito
E a mente focada no que se diz respeito ao valor
Eu deixo pra trás o que não me traz paz
Independente do amor

Apagar memórias
É um presente do tempo e às vezes é até um favor
Coloco na frente o que tenho em mente
Limpando toda poeira e bolor

O meu sorriso e meus abraços verdadeiros
São as únicas coisas que peço de volta
Com a mesma sinergia, intensidade e apreço
Preces aos anjos que nos fazem escolta

Eu quero o seu bem
E te quero meu bem

Sei o preço da liberdade e não crio gaiolas
Deixo todas as portas e as janelas abertas aos que vão e voltam
Mas sei que sou cárcere de minhas escolhas
E eu sei que assim que as decisões são tomadas, elas não voltam

Sou o herói e o culpado de meus destinos
E por eles estou chorando, estou sorrindo

Ouvi o concelho de um senhor que dizia
Meu filho, ser você mesmo é tudo o que você pode ser
E ouvi várias histórias naquela noite fria
Viajei e voltei nessas palavras, nada me fazia esquecer

Somos as chuvas, trovões e tempestades que enfrentamos
Somos as bonanças e os castelos que criamos
Somos as estrelas que brilham em nossos olhos, sonhamos
Somos a escuridão e a luz e em flash piscamos

Ser você mesmo é tudo o que você pode ser (...)

E apesar de eu ter várias fotografias mentais sobre ti
Eu não lembro da voz que muitas vezes me fez sorrir

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias